O TRABALHO DE EDUCAÇÃO FISICA
Por: zufigueiredo • 10/6/2020 • Dissertação • 1.601 Palavras (7 Páginas) • 192 Visualizações
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Polo Guaira
Licenciatura em Educação Física
Guaíra – São Paulo
2020
DISCIPLINAS NORTEADORAS:
Anatomia aplicada à Educação
Atividades físicas e esportes adaptados
Medidas de Avaliação em Educação Física
Metodologia de Ensino de Lutas na Escola
Metodologia de Ensino do Voleibol
Práticas Pedagógicas: Identidade Docente
GRUPO
Almir Carlos Firmino RA 2363625804
Rúbia Mara Oliveira Cruz Domiciano RA 2363620804
Zuleica Marques Figueiredo Borges RA 2363620704
PROFESSORES
Túlio Moura
Eloise Werle
Alessandra B. Porto
Anderson Guimarães
Marcio Teixeira
Luciane Bianchini
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO ..............................................................................................3
- DESENVOLVIMENTO ...................................................................................4
- CONCLUSÃO ...............................................................................................7
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................8
- INTRODUÇÃO
O presente trabalho consiste em uma reflexão acerca do papel do professor de educação física no ensino de modalidades esportivas.
Uma pequena pauta sobre o ensino de lutas no conteúdo escolar e a necessidade do diálogo interdisciplinar e o trabalho de inclusão também permeia esta discussão.
O fato de não se encontrar o ensino de lutas no ambiente educacional apresenta alguns argumentos , seja o despreparo do professor, a ideia pré concebida do relacionamento com a violência ou ainda a falta de estrutura , a realidade é que o ensino de lutas, na maioria dos casos , se concentra nas academias ou projetos.
A interdisciplinaridade se faz necessária para uma completa integração dos professores, alunos e aprendizagem. Como apresentada por Zabala (2002) que aponta a interação entre disciplinas parte da ideia da simples comunicação até uma integração recíproca dos conceitos fundamentais e da teoria do conhecimento, da metodologia e dos dados da pesquisa.
Assim sendo, quando se estabelece relações diretas entre o ensino de educação física e matemática, por meio de gráficos ou tabelas necessárias ao conteúdo, como relacionar ao ensino de língua portuguesa, por exemplo no campo de pesquisa sobre as práticas esportivas, sem esquecer a biologia esclarecendo sobre o funcionamento do corpo humano e suas funções, a interdisciplinaridade promove um conhecimento mais amplo, concreto e por que não, uma aprendizagem prazerosa.
Os alunos de inclusão no ensino de educação física exige mais que apenas a presença nas aulas, requer uma visão que promova sua participação de modo efetivo com interação por meio de acolhimento pelo que ele é, e não por sua produção esportiva. A interdisciplinaridade pode promover um desenvolvimento do respeito as diferenças e acolhimento à diversidade.
- DESENVOLVIMENTO
PARTE I – O papel do Professor de Educação Física no ensino de modalidades esportivas.
O ensino de lutas no conteúdo escolar é muito pouco explorado por grande parte dos professores de Educação Física. O teor é visto mais como manifestação cultural que modalidade pedagógica.
Carreiro(2005) aponta a resistência de professores ao ensino de lutas com argumentos de falta de espaço, falta de material, falta de vestimentas adequadas e ainda associação a violência. Relata ainda a carência do conhecimento específico não é razão para evitar o conteúdo, pois há material para seu preparo disponíveis nos diversos meios. Alerta ainda que não basta ser praticante da modalidade para garantia de eficiência no ensino, é preciso aprender a ensinar.
Não há obrigação do professor apresentar conhecimento aprofundado sobre as lutas, apenas que tenha contato com seus conceitos básicos necessários, as metodologias de ensino apropriadas e uma didática para realizar o projeto.
A função da escola não é formar atletas ou lutadores, não visa a competição ou a modalidade esportiva de combate. O ensino de lutas deve prezar, a princípio, apresentação de conhecimento cultural da cultura corporal em suas manifestações diferenciadas.
Essa aprendizagem vai além da execução de golpes, movimentos, técnicas de subjugação, procedimentos elementares de submissão do outro. Ensina valores disciplinares, respeito, foco.
O tema pode ser trabalhado por meio da vivência de jogos e brincadeiras, e outras dinâmicas que conceituem a história de determinadas lutas assim como a crucial diferença entre lutar e brigar.
Forquin (1993) aponta que o professor só pode ensinar o que ele conhece, tem domínio, mas acima de tudo, ele ensinará o que for válido e verdadeiro aos seus próprios olhos.
Não basta constar nas propostas curriculares, sem a compreensão das lutar como um fenômeno plural e abrangente, o ensino não será apresentado aos alunos.
É preciso o preparo do professor para o tema, uma nova visão sobre como ensinar as lutas, qualificação para envolver uma apresentação além da extensão dos conceitos procedimental, conceitual e atitudinal. O ensino de lutas possibilita apreender mais que lutar, permite o aprendizado de ser.
Uma comparação metafórica de Freire (1996) relata que lutar é enfrentar, é opor resistência e isso faz parte da vida, indo muito além das práticas corporais em si.
Rubem Alves diz: “para se lutar não basta te corpo e saber competentes: é preciso ter alma.” Para corroborar essa fala, o professor de educação física precisa ter a visão do direito do aluno conhecer e vivenciar os elementos culturais que permeiam o ensino de lutas e o docente o dever de ensiná -los com a compreensão de entendê -los e tranformá -los , para que aconteça uma troca desse conhecimento, onde alunos e professores possam crescer, transformar e aprender juntos.
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