Úlcera Por Pressão
Por: MayaraEnf2016 • 30/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.588 Palavras (7 Páginas) • 362 Visualizações
HÁBITOS ALIMENTARES COMPLEMENTAR - CONSULTA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA
Introdução:
OMS recomenda que o aleitamento materno seja realizado até os 6 meses de maneira exclusiva e até os dois anos de idade associado à alimentação complementar.
A consulta de enfermagem é uma oportunidade para orientar e promover uma alimentação saudável à criança para que ela não apresente distúrbios nutricionais futuramente.
Desenvolvimento:
O objetivo deste estudo foi analisar a abordagem da alimentação durante a consulta de enfermagem à criança, buscou levantar os hábitos alimentares das crianças utilizando como instrumento a ficha do Sistema de Informação sobre Vigilância Alimentar e Nutricional.
Foi feita uma investigação pelas acadêmicas de enfermagem Bárbara siqueira, ewelin melo, darline, daysiane, mayara, carol, esther superficial e pontual para alguns tipos de alimentos, além de elaborar uma prescrição com um esquema alimentar para orientar as mães.
Obesidade infantil
A obesidade infantil é uma enfermidade crônica de alto risco e dispendiosa e uma das mais prevalentes em todo o mundo, com tendência para aumentar.
Os hábitos alimentares são formados por meio de complexa rede de influências ambientais. Os pais influenciam de maneira direta a escolha dos tipos e quantidades de alimentos que as crianças consomem. E acabam selecionando alimentos mais práticos ou alimentos que preferem
consumir.
Nessa perspectiva, é necessário abordar a escolha correta dos alimentos no que se refere ao valor de seus nutrientes, sabor e apresentação estética, frequência entre as refeições, ambiente onde a refeição será realizada e a implementação de atividades físicas no caso das crianças com o peso elevado para a idade. Por outro lado, o fato de a criança conviver com outras pessoas, principalmente avos, faz com que as refeições saudáveis sejam substituídas por guloseimas Há uma possibilidade de encarar, a obesidade e o sobrepeso infantil como algo normal para a idade, concebido como sendo um fenômeno passageiro devido aos padrões culturais, onde se acredita que criança saudável e bonita é aquela que é forte e “gordinha”, por isso é muito importante e fundamental a percepção materna quanto ao estado nutricional do filho. Aquela mãe que percebe que seu filho está acima do peso e sabe que isso pode trazer problemas para a saúde dele, tende a se preocupar com o ganho de peso excessivo e passa a monitorar o peso da criança, nesse momento é importante que a mãe procure o serviço de saúde para que possa ser orientada sobre a reeducação alimentar.
Classe Social e Fatores de Risco
O sobrepeso de escolares encontra-se condicionado aos padrões socioeconômicos e familiares e às características e comportamentos das crianças.
fatores de risco e patologias existentes são hipertensão arterial, diabetes e doenças cardiovasculares,
câncer, problemas gastrointestinais, problemas respiratórios e artrite. O aumento do colesterol e diabetes tipo 2, ou não insulinodependente, que era observada em adultos, já está sendo diagnosticada em crianças obesas. Além disso, a criança pode desenvolver na adolescência problemas psicológicos devido apelidos, rejeição dos colegas, podendo
levar a baixa autoestima do indivíduo, causando transtornos alimentares como a bulimia e anorexia. Lembrando que quando o tratamento na infância não for adequado, a obesidade pode perpetuar até a fase adulta. Todos esses problemas causam má qualidade de vida, e oneração aos cofres públicos por meio de tratamentos e internações dispendiosas e/ou até mesmo levar o indivíduo à morte
Papel da Enfermagem na obesidade infantil
O cuidado à saúde infantil consiste em um conjunto de ações em ambientes nos quais a criança está inserida. Acredita-se que é fundamental, no cuidado de Enfermagem, a compreensão do contexto cultural no qual a criança obesa e sua família estão inseridas. Dessa forma, o enfermeiro busca fatores determinantes de risco para a gênese da obesidade infantil.
Entre os cuidados de enfermagem destaca-se o manejo do aleitamento materno pode favorecer o surgimento de um cenário propício para a gênese da obesidade infantil e a vulnerabilidade infantil frente a obesidade é uma temática relevante para a pesquisa e atuação terapêutica de enfermagem na prevenção dessa doença metabólica, através da educação em saúde, com incentivos corretos e suficientes acerca do aleitamento materno já que esse momento feminino é marcado, algumas vezes, por receio, insegurança e dor.
Nas consultas de enfermagem seja em domicílio ou ambulatório, é importante medir e pesar a criança desde os seus primeiros dias de vida. Desta maneira fica muito fácil perceber quando a criança está com excesso de peso e medidas de prevenção podem ser tomadas, com investigação da alimentação, questionando a mãe ou o responsável pela alimentação e cuidados da criança, sobre que tipo de alimento que está sendo dado e quais os intervalos das refeições e avaliar se a alimentação fornecida e o modo de preparar o alimento estão de acordo com a idade.
Importante deixaro claro que a função do enfermeiro também é educar, e vigiar, percebendo não só o sobrepeso e obesidade, mas também avaliar risco para desnutrição.
A enfermagem pode ainda realizar um valiosíssimo trabalho no Sistema único de saúde, estimulando a participação comunitária para ações que visem à melhoria da qualidade de vida da comunidade, realizar ações de promoção de saúde, prevenção do excesso de peso e a obesidade. Acompanhar o controle dos agravos à saúde associados, participar e coordenar atividades de educação permanente no âmbito da saúde e nutrição,
Materiais Utilizados:
- Equipamentos de antropometria: balança pediátrica, balança de adultos, estadiômetro (equipamento destinado a avaliar o comprimento ou a altura dos indivíduos) infantil e de adulto e fita métrica para aferição de perímetros corporais.
Conclusão
É importante que os enfermeiros levantem informações mais precisas sobre a quantidade e a qualidade dos alimentos consumidos pelas crianças e suas famílias, utilizando-as como subsídios para a prescrição das intervenções de enfermagem para promoção de hábitos alimentares saudáveis na família.
É importante a inserção dos profissionais de saúde, em especial de enfermeiros, em centros educacionais, onde estes têm a possibilidade de realizar diversas ações, de forma contínua e permanente junto às crianças, adolescentes, pais ou responsáveis e funcionários da instituição, voltadas para a detecção de problemas de saúde, ações de promoção da saúde e prevenção de agravos ou complicações.
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