A Higienização .
Por: betolopes2015 • 2/4/2015 • Trabalho acadêmico • 4.783 Palavras (20 Páginas) • 352 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SANTO ANDRE UNI-ABC CURSO: ENFERMAGEM
RELATORIO – HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS DISCIPLINA: PROCESSO DO CUIDAR
Orientadora: Prof. Isabel
SANTO ANDRÉ, ABRIL
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SANTO ANDRE UNI-ABC CURSO: ENFERMAGEM
RELATORIO – HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Projeto elaborado ao Centro Universitário de Santo André UNI-ABC, como processo de Avaliação do curso de Enfermagem na disciplina processo do cuidar.
Daniele da Sé Oliveira RA: 8636258966 Damiana Aparecida Santos RA: 2977573927 Lays Yannara de Souza Bezerra RA: 8404110807 Maria da Natividade de Souza Cruz RA: 8207048115 Regiane Sebastiana de Melo RA: 1299109717 Solange Silva Victoriano RA: 8071862136
SANTO ANDRÉ, ABRIL
2015
Sumário
Introdução1
Higienização das Mãos
Por que Fazer?2
Para que Higienizar as Mãos? 3
Quem deve Higienizar as Mãos? 4
Como fazer? Quando fazer? 5
Equipamentos Necessarios..............................................................................6
Técnicas de Lavagens das Mãos.....................................................................7
Outros Aspectos da Higienização das Mãos..................................................8
Doenças Adquiridas a falta de Higiene das Mãos.........................................9
Infecção Hospitalar..........................................................................................10
Conclusão.........................................................................................................11
Bibliografia.......................................................................................................12
INTRODUÇÃO
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Há mais de 2 mil anos um médico chamado Hipócrates reconheceu que a limpeza poderia evitar infecções. As cidades cresciam sem planejamento, a higiene pessoal era tão desconhecida que até mesmo os reis daquela época se banhavam somente em ocasiões especiais, pouco mais de 03 vezes ao ano. Em 1818 a prática de lavagem das mãos foi recomendada pelo médico Húngaro Ignaz Philip Semmelweis sendo considerado hoje o pai do controle infecção comprovado a importância da lavagem das mãos na prevenção da febre puerperal, demonstrando que os microrganismos podem estar presentes na matéria não-viva, sobre sólidos, líquidos e ar.
Por volta do século XIX, o Dr. Semmelweis iniciou sua pesquisa sobre a lavagem das mãos, e isso se deu ao fato de que multas mulheres naquela época estavam morrendo de sepse puerperal sem causa à vista. Naquela época as pessoas não tinham conhecimento sobre infecções bacteriana e nem micro-organismos, os mesmos médicos e estudantes que faziam parte da autópsia, realizavam os partos, e diante disso as ocorrências de morte eram enormes entre recém nascidos e mulheres.
Semmelweis tomou então uma decisão para tentar resolver a situação, ordenando a todos que “desodorizassem as mãos”, primeiro numa solução à base de cloro, e depois, como está se revelasse muito caro, com uma de cloreto de cal. E demonstrou ter decidido bem, porque os resultados não se fizeram esperar foram eficazes e com resultados relevantes.
Joseph Lister, em 1960, aplicou as primeiras técnicas em procedimentos de saúde para o controle de infecções, que incluíam tratamento de ferimentos cirúrgicos com solução de fenol e lavagem das mãos. Com isso reduziu a incidência de infecções e mortes e outros médicos adotara as práticas. (TORTORA,2005).
No sentido de contribuir com o aumento da adesão dos profissionais as boas práticas de higienização das mãos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA/MS) publica as orientações sobre “Higienização das Mãos em Serviço de Saúde”, que oferece informações atualizadas sobre esse procedimento.
A higienização das mãos é um procedimento fundamental para os profissionais da área de saúde, para controlar e prevenir as infecções, sendo indispensável para proteção do paciente. Recentemente o termo” lavagem das mãos “foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento. O termo engloba a higienização antisséptica, a fricção antisséptica e a antissepsia cirúrgica das mãos, que serão abordadas mais adiante.
POR QUE FAZER?
As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatórios de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.
A pele das mãos alberga, principalmente, duas populações de microrganismos: os pertencentes à microbiota residente e à microbiota transitória. A microbiota residente é constituída por microrganismos de baixa virulência, como estafilococos, corinebactérias e micrococos, pouco associados ás infecções veiculadas pelas mãos. É mais difícil de ser removida pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez que coloniza as camadas mais internas da pele.
A microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução antisséptica.
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