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A Histonomia Introdução

Por:   •  12/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  704 Palavras (3 Páginas)  •  98 Visualizações

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Estoma é uma palavra de origem grega que significa boca (Bacelar et al., 2004), que do ponto de vista cirúrgico, refere-se a uma abertura na parede abdominal. Dentre os estomas alimentares, são encontrados a gastrostomia e a jejunostomia, esses procedimentos são práticas comuns naqueles pacientes que necessitam de um aporte nutricional por período prolongado (Silva, 2018). Os motivos que levam à confecção desses procedimentos são as doenças malignas do sistema gastrointestinal superior, tais como carcinoma epidermóide de esôfago, de faringe, de cavidade oral e de laringe, adenocarcinoma de transição esofagogástrica estenosante (Anselmo et al., 2013); são indicados também para descompressão do trato digestório e ou suporte alimentar por períodos que não excedem um mês (Santos et al., 2011).

Tanto a gastrostomia quanto a jejunostomia são procedimentos cirúrgicos, porém, a gastrostomia estabelece o acesso à luz do estômago através da parede abdominal, enquanto a jejunostomia estabelece o acesso à luz do jejuno proximal através da parede abdominal. Em ambos os procedimentos, as vias de acesso mais empregadas são: laparotomia, laparoscopia e endoscopia. A indicação da confecção desses procedimentos acontece com o prolongamento da necessidade da compressão digestiva ou do suporte alimentar, que é quando se recomenda a realização da gastrostomia, considerada a alternativa mais vantajosa por permitir uma maior mobilidade ao paciente, não interferindo a respiração e aos mecanismos fisiológicos de limpeza das vias aéreas. A jejunostomia é uma alternativa considerada em casos que não existe a possibilidade da realização ou contraindicação de gastrostomia (Santos et al., 2011).

Entretanto, de acordo com Rahnemai-Azar et al., 2014; Lepore et al., 2016; Bechtold et al., 2016, existem diversas complicações relacionadas a realização desses procedimentos como, por exemplo, pneumonia por aspiração ou pós-procedimento, hemorragia, perfuração do intestino, fasceíte necrotizante, infecção de ferida, deslocamento do tubo precoce ou tardio, fuga do estoma, remoção inesperada da sonda, obstrução da sonda, pneumoperitônio, obstrução da saída gástrica, peritonite, granulação do estoma, fístula colo cutânea, metástase da malignidade orofaríngea ou esofágica para o local do estoma (citado por Silva, 2018). Outros estudos citam complicações como o vazamento da dieta perissonda, seroma, eventração ou evisceração da gastrostomia e dermatite (Anselmo, 2013; Martins, 2013).

De acordo com a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem (Lei 7.498/86), o profissional de enfermagem tem a função de exercer inúmeras atividades. Bem como tem capacidade de atuar em diversos setores da saúde. Realizando diversas ações preventivas, educativas, curativas e reabilitadoras, prestando assim, uma assistência de forma holística, que contribui na melhora da qualidade de vida da população (Matsubara, 2012). O Profissional de enfermagem, como membro da equipe multidisciplinar, tem grande importância no cuidado ao paciente em uso de estomas alimentares.

Os pacientes submetidos à gastrostomias precisam adaptar-se à condição terapêutica que se encontram e isso nem sempre envolve fácil entendimento inicialmente, e os mesmos podem enfrentar situações de constrangimento, que vão contribuir para uma autoestima prejudicada, pelo fato de não poder se alimentar como habitualmente, isso pode alterar seu comportamento de forma negativa quanto ao estoma, o que pode ocasionar o isolamento social (Lino; Jesus, 2013). Diante essas situações, o papel do profissional de enfermagem é atuar como apoio, com o objetivo de diminuir as angustias do paciente, estimular a presença de pessoas significativas ao pacientes, não tratá-lo como inválido, o que vai trazer efeitos a autoestima, orientar, tanto o paciente quanto os familiares, aos cuidados adequados com a pele e ao manuseio da sonda, ao uso dos materiais adequados no cuidado do estoma empregado, da pele e dos matérias do estoma, o que vai ajudar na prevenção de possíveis complicações, consequentemente, melhorando a qualidade de vida do paciente (Doenges, 2013).

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