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A SEMIOTÉCNICA

Por:   •  30/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.716 Palavras (7 Páginas)  •  244 Visualizações

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FACULDADE IEDUCARE - FIED

JOICE FROTA MAGALHÃES

SEMIOTÉCNICA

TIANGUÁ

2018

SEMIOTÉCNICA

Como verificar a temperatura? Quais os valores normais a serem encontrados? Quais as principais alterações?

A temperatura pode ser verificada por quatro vias: via oral, axilar, retal e membrana simpática. Na via axilar o material necessário para a verificação será: bandeja, termômetro, algodão ou gaza, álcool 70% e sacos para algodão seco e outro para sujo. O procedimento consiste em primeiramente higienizar as mãos; Realizar a desinfecção da bandeja com gaze em bebida; Realizar assepsia do termômetro (distal ou bulbo);  Reunir o material e levar á unidade do paciente; Orientar o paciente quanto ao procedimento; Higienizar as mãos com álcool glicerinado a 70%; Posicionar o paciente em supinação ou sentado; Remover a roupa em contato com o a axila; Secar a axila, se necessário; Inserir o bulbo no centro da axila, abaixar o braço sobre o termômetro, colocando-o sobre o tórax; Aguardar que o sinal audível soe (~5 minutos); Remover o termômetro; Ler temperatura; Informar o paciente o valor da temperatura; Realizar assepsia do termômetro com algodão embebido em  álcool 70%; Higienizar as mãos; Registrar no prontuário do paciente. A temperatura corporal normal varia de (36º C a 38ºC), alguns autores descrevem normotermia de (36 a 37,5 ºC). Estado febril de (35,7 a 37,7) e febre a partir de (37,8 ºC). Média axilar: (36,5 ºC); Média oral: (37 ºC) e Média retal: (37,50 ºC). As principais alterações da temperatura podem ser divididas em hiperpirexia ou febre: Temperatura axilar (> 37,8 ºC), temperatura retal (> 38 ºC), que aumenta o limiar do hipotálamo; Hipertermia que é as temperaturas corporais elevada sobrecarregando os mecanismos termo reguladores; Hipotermia: Temperatura axilar: (< 35 ºC ), branda: (33,1- 36 º), moderada: (30,1- 33º), grave: 27 – 30º) e profunda: (< 27º ). Ainda existem os tipos de febre padrão que são: Sustentada que caracterizasse por apresentar TC constante, continuamente superior a (38 ºC), com pouca flutuação; Intermitente que apresenta picoas de febre espaçosos com níveis de TC usual em 24 h; Remitente com picos de febre e diminuições sem retorno aos níveis de TC normal; Recidivante com períodos de episódios febris espaçosos por valores de TC aceitáveis por mais de 24 h.

Como verificar a pressão arterial? Quais os valores normais a serem encontrados? Quais as principais alterações?

Os materiais necessários para aferir a pressão arterial são: bandeja, algodão, álcool a 70%, esfigmomanômetro, manguito, estetoscópio e caneta. O procedimento consiste em basicamente confirmar o paciente e o procedimento a ser realizado, higienizar as mãos, realizar a desinfecção da bandeja, reunir os matérias na bandeja e levar até o paciente, checar os dados de identificação do paciente, orienta-lo sobre o procedimento, analisar fatores que podem interferir no valor da PA: não estar com a bexiga cheia, não ingerir café e bebida alcoólica 30 minutos antes da aferição, não fumar, não praticar exercícios físicos que exija grande esforço físico (aguardar de 60 a 90 minutos), estar em repouso por 5 a 10 minutos. Higienizar as mãos, determinar a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio, olecrano e selecionar o manguito de acordo com o tamanho adequado ao braço, selecionar o manguito de acordo com o tamanho adequado ao braço, expor o membro a ser avaliado, removendo as roupas em contato. Colocar o manguito, sem deixar folgas cerca de 2 a 3 cm da fossa cubital, centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial. Estimar o nível da PAS pela palpação da artéria radial, aguardar 30 segundos a um minuto para verificar a PA, palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar as olivas nos ouvidos e a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva. Fechar a válvula de pressão do bulbo no sentido horário e inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2mmHg por segundo). Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação. Identificar a PAD no desaparecimento dos sons (fase IV-V de Korotkoff), auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do ultimo som para confirmar seu desaparecimento e depois realizar a deflação rápida e completa. Quando for a primeira medição do paciente, deve-se realizar duas vezes, com intervalo de um a dois minutos, realizar a medição nos dois braços em casos de primeira consulta e usar o valor do braço onde foi obtida a maior pressão como referência. Remover o manguito do membro, informar o valor obtido da PA para o cliente e anotar os valores achados no prontuário do paciente, e se necessário, a localização aonde foi verificada. A pressão arterial normal no paciente é de pressão sistólica menor que 120 mmHg e pressão diastólica menor que 80 mmHg. Do pré-hipertenso a pressão sistólica entre 120 e 129 mmHg ou pressão diastólica menor que 80 mmHg. O paciente hipertenso estágio 1 a pressão sistólica entre 130 e 139 mmHg ou pressão diastólica entre 80 e 89 mmHg. O paciente hipertenso estágio 2 a pressão sistólica acima de 140 mmHg ou pressão diastólica acima de 90 mmHg e paciente com crise hipertensiva a pressão sistólica é acima de 180 mmHg ou pressão diastólica acima de 110 mmHg. As principais alterações são hipertensão e hipotensão. A hipertensão é mais comum se a PA estiver elevada, realizando a curva pressórica (5 ou 7 dias). Causando a perda de elasticidade das paredes das artérias, aumentando a resistência periférica. A hipotensão dilata as artérias fazendo com que ocorra perda de sangue ou insuficiência do coração em bombear sague suficiente podendo provocar síncope, astenia, delírio ou palidez.

Como verificar a respiração? Quais os valores normais a serem encontrados? Quais as principais alterações?

O paciente não deve saber o momento da avaliação. Devesse valiar: frequência respiratória, profundidade e ritmo ventilatório. Profundidade: Profundo, normal ou superficial. Ritmo: Regular ou irregular. Materiais necessários: Relógio de pulso ou de parede, caneta, luvas de procedimento, quando indicado. No procedimento para verificar a respiração o enfermeiro deve primeiramente ler a prescrição do paciente, higienizar as mãos, dar sequência à avaliação da respiração após a contagem do pulso, mantendo os dedos repousando no pulso radial do paciente e observando o ciclo respiratório através da movimentação torácica e abdominal. Contar durante 60 segundos para obter a frequência respiratória, observar a profundidade e o ritmo do ciclo respiratório, deixar o paciente confortável, higienizar as mãos e por ultimo realizar anotação em prontuário. Os valores normas da respiração é de 30-60 em recém-nascidos, 30-50 em lactantes, 25-52 em crianças pequenas (2 anos), crianças 20-30, 16-19 em adolescentes e 12-20 em adultos. As principais alterações da respiração são bradpineia quem consiste na frequência respiratória desregular, porem normalmente lentas (< 12 irpm). Taquipneia a frequência respiratória irregular, porem normalmente rápidas ( >20 irpm). Hiperpneia a respiração é difícil, com profundida e frequência aumentada ( > 20 irpm), normalmente ocorre com exercício. Apneia a respiração cessa durante vários segundos. Quando esta para é persistente, resulta em retardo respiratório. Hiperventilação a frequência e profundidade respiratórias aumentam. Algumas vezes ocorre hipercapnia. Hiporventilação a frequência respiratória é anormalmente lenta e a profundidade da respiração esta deprimida. Algumas vezes ocorre hipercapnia. Respiração de Cheyne - Stokes a frequência e profundidade respiratória são irregulares, caracterizadas pelas alterações de períodos de apneia e hiperventilação. Respiração de Kussmaul a respiração é anormalmente profunda, irregular e de alta frequência. Respiração de Biot a respiração é anormalmente superficial para duas ou três respirações seguidas de um período irregular para a apneia.

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