Angiostrongylus
Por: andrianeves • 26/11/2015 • Abstract • 1.785 Palavras (8 Páginas) • 423 Visualizações
SUMÁRIO
1. Introdução..............................................................................................................01. 2. Desenvolvimento...............................................................................01/02/03/04/05. 3.Conclusão..............................................................................................................06.
4. Referência Bibliografias.........................................................................................07.
1. Introdução.
Duas espécies nematoides do gênero Angiostrongylus infectar o homem Angiostrongylus cantonensis foi descrita em 1945. Desde essa descrição, aproximadamente 2. 800 casos já foram reportados em 30 países. E o Angiostrongylus costaricensis é um nematóide intra-arterial de roedores, tendo como hospedeiros intermediários alguns moluscos terrestres. É o causador da angiostrongilose abdominal e possui ampla distribuição geográfica nas Américas.
2. Desenvolvimento.
Angiostrongylus cantonensis
Angiostrongylus cantonensis já foi observado no sudoeste da Ásia, Pacifico Sul, África, Índia, Caribe, Austrália, América do Norte, Jamaica e China. Em 2007, no Brasil foram reportados os dois primeiros casos desta zoonose no município Cariacica (ES) e, recentemente, mais dois casos no estado de Pernambuco (2010), confirmando as previsões de introdução deste parasito na América do Sul. A meningoencefalite eosinofílica é considerada uma zoonose, que tem como hospedeiros definitivos naturais Rattus norvegicus, Rattus e roedores silvestres. Os hospedeiros intermediários naturais são algumas espécies de moluscos como Achatina fulica, Sarasinula marginata.
Epidemiologia
O hospedeiro definitivo é a espécie de ratos rattus dela e norvigecus. Seu intermediário de acolhimento é a lesma e do caracol. Hospedeiro acidental é o homem.
Morfologia
É um pequeno parasita, cor pálida, ela carece de cavidade oral, tem 4 botões medial. O macho adulto do parasita é 16- 20 milímetros, sua extremidade traseira contém o saco copulatriz. A parasita fêmea adulto é de 25 a 30 mm, sua extremidade traseira contém o poro anal. Produz 150.000 ovos por dia. Os ovos são alongados membrana dupla ovóide. Eles medem 46-48 um.
Ciclo de vida
Seu hospedeiro definitivo é o rato e eles vão encontrar nas artérias pulmonares e IAS coração, uma vez produzido estes ovos eclodem e as larvas produzir a primeira fase, estas larvas ascender a traqueia e passar pela laringe e eles são engolidos e expulsos nas fezes. Uma vez infectado o molusco as primeiras larvas migram para o cérebro e meninges onde as larvas passam por duas mudas para tornar-se-terceira fase larva é a larva infectante.
Quando ingerido lesma põe o hospedeiro definitivo esta penetra nos vasos intestinais e dirigido para a artéria pulmonar, onde eles se tornam parasitas adultos, após duas semanas, as fêmeas produzem ovos começam o ciclo novamente. Mas se os seres humanos comem a lesma está migrando para o cérebro e, por vezes, para os pulmões, onde eles vão morrer por causa do seu ciclo nunca fecha.
Manifestações Clínicas
Meningite eosinofílica.
A paralisia facial
Torcicolo.
Náusea
Vômitos.
Dor de cabeça severa.
A fraqueza das pernas e braços.
Patogênese
Parasitas encontrados no cérebro, cerebelo. (Meninges), (LCR) e também pode ser encontrado nos (Art. Lung) e (Globo ocular).
Diagnóstico
Ele baseia-se na constatação de parasitas no CSF, onde há uma pressão elevada.
O sangue, em que a contagem de linfócitos é aumentado e existe uma elevada eosinofilia.TAC é uma tomografia axial computadorizada
Tratamento
Não há nenhum tratamento específico para a infecção, apenas os sintomas. Manitol para dor de cabeça severa. Prednisolona 30-60 mg por dia, que é um anti-inflamatório. Tiabendazol 75 mg por dia durante 3 dias consecutivos ou Dietilcarbamizina 6 mg por dia durante 3 semanas.
Prevenção
Eliminar ratos. Lavar frutas e legumes. Não comer lesmas cruas. Não engolir água não tratada.
Angiostrongylus costaricensis
O Angiostrongylus costaricensis é um nematóide intra-arterial de roedores, tendo como hospedeiros intermediários alguns moluscos terrestres. É o causador da angiostrongilose abdominal e possui ampla distribuição geográfica nas Américas. No Brasil, a maioria dos casos ocorre nos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. O homem é infectado acidentalmente quando ingere comida ou água contaminadas com larvas de terceiro estádio presentes no muco secretado pelo hospedeiro intermediário. O parasitismo humano causa uma doença chamada de angiostrongilose abdominal, caracterizada pela presença de um infiltrado maciço de eosinófilos na parede intestinal e reação granulomatosa. O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão literária sobre as características morfológicas deste parasita, seu ciclo evolutivo e sua importância como uma zoonose emergente.
Epidemiologia
A infecção por Angiostrongylus costaricensis apresenta distribuição geográfica peculiar, geralmente em regiões continentais de relevo acidentado, coberto de matas, em ambientes de transição urbano-rural (pequenas cidades ou periferia de grandes centros) ou em áreas rurais. No sul do Brasil, essas regiões são conhecidas como áreas endêmicas: norte do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e Paraná. Aparentemente, a transmissão não é significativa em áreas litorâneas. O aumento da população e da atividade de moluscos transmissores favorece a transmissão, por exemplo, a partir da primavera, no verão especialmente ou, ainda, em situações de desequilíbrio, quando os moluscos se constituem praga agrícola. A angiostrongilíase
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