Disturbios Cardiovasculares na Infancia
Por: Sergyo Machado • 6/5/2016 • Seminário • 1.273 Palavras (6 Páginas) • 662 Visualizações
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Faculdade Santo Agostinho – FSA
Coordenação de Enfermagem
Disciplina:Enf.no Cuidado a Criança e Adolescente II
Professor: Dean Douglas
7º Período- 2016.1 –Tarde
A Criança com Disfunção Cardiovascular
Acadêmicos
Disfunção Cardiovascular
Os distúrbios cardiovasculares em crianças são divididos em dois grupos principais :
Histórico e Exame Físico
Primeira etapa importante para avaliar um lactante ou criança quanto a possível doença cardíaca .
Na avaliação é importante perguntar detalhes sobre o histórico clinico da mãe, da gravidez e do nascimento.
O histórico familiar detalhado também é fundamental .
Inspeção
Palpação e Percussão
Ausculta
Doença Cardíaca Congênita
A Incidência de DCC em Crianças é de aproximadamente de 8 a 12 por 1.000 nascidos vivos .
A DCC é a principal causa de morte no primeiro ano de vida.
Existem mais de 35 defeitos cardíacos reconhecidos, a mais comum é o defeito do septo ventricular (DSV)
A causa da maioria dos defeitos cardíacos congênitos é desconhecida.
Os fatores de risco incluem : infeçção fetal ou materna, diabetes ou fenilcetonúria mal controlados, consumo de alcool e exposição a toxinas ambientais.
Estão frequentemente associadas às anomalias cromossomicas
Planos de cuidado da Enfermagem
Avaliação de enfermagem
Obter a historia de enfermagem completa;
Discutir o plano de cuidado com a equipe de saúde ;
Medir e registrar a altura e o peso e plotar em um gráfico de crescimento;
Registar os sinais vitais e os níveis de saturação;
Examinar a procura de baqueteamento
Avaliar o padrão respiratório;
Avaliar as bulhas cardíacas
Intervenções de Enfermagem
Colocar a criança em posição reclinada semiereta;
Colocar o oxímetro de pulso
Identificar as saturações de oxigênio –alvo e administrar oxigênio conforme prescrição ;
Manter a normotermia;
Planejar o cuidado de enfermagem de modo que possibilite um descanso ininterrupto para a criança ;
Administrar os medicamentos cardiacos, conforme a prescrição;
Alterações circulatórias ao nascimento
Alterações hemodinâmicas
A medida que o sangue é bombeado pelo coração , ele fui de uma área de alta pressão para uma de baixa pressão e segue o caminho da resistência.
A pressão no lado direito do coração é menor que no esquerdo e a resistência na circulação pulmonar é menor que na sistêmica .
Os vasos que entram ou saem dessas câmaras possui pressões correspondentes.
Classificação dos defeitos
Há basicamente dois sistemas de classificação usados para caracterizar os defeitos cardíacos.
A cianose é uma característica física que que tem sido utilizada como critério de distinção , dividindo as anomalias em defeitos acianóticos e defeitos cianóticos.
O sistema de classificação mais útil é baseado nas características hemodinâmicas (Padrões de fluxo sanguíneo dentro do coração ) .
Defeitos com fluxo sanguíneo pulmonar elevado
As comunicações intracardíacas ao longo do septo, ou uma conexão anormal entre as grandes artérias , permite que o sangue flua do lado esquerdo (alta pressão) para o direito(baixa pressão).
O volume sanguíneo elevado no lado direito do coração aumenta o fluxo sanguíneo pulmonar .
Clinicamente : Demostram Sinais e sintomas de Insuficiência cardíaca.
São anomalias desse grupo : Defeitos do septo atrial e ventricular .
Defeito do septo Atrial (DAS)
Defeitos obstrutivos
São aqueles nos quais o sangue que sai do coração encontra uma área de estreitamento anatômico(estenose), causando a obstrução do fluxo sanguíneo.
A pressão no ventrículo e na grande artéria antes da obstrução é elevada , e a pressão na área além da obstrução é reduzida.
Clinicamente : lactantes e crianças exibem sinais de Insuficiência Cardíaca.
Defeitos tipicos desse grupo : Coarctação da aorta e estenose aórtica .
Coarctação da Aorta -COA
Defeitos com fluxo sanguíneo pulmonar reduzido
Ocorre a obstrução do fluxo sanguíneo pulmonar e um defeito anatômico (DSA ou DSV) entre os lados esquerdo e direito do coração .
O sangue tem dificuldade de sair do lado direito do coração através da artéria pulmonar, a pressão do lado direito aumenta , excedendo o lado esquerdo.
Clinicamente : Apresentam hipoxemia e parecem cianóticos
Defeitos típicos desse grupo: Tetralogia de Fallot e a Atresia Tricúspide
Tetralogia de Fallot-TDF
Defeitos mistos
A sobrevivência no período pós natal depende da mistura do sangue entre a circulação pulmonar e sistêmica dentro das câmeras cardíacas.
O fluxo sanguíneo sistêmico totalmente saturado se mistura ao pulmonar dessaturado, causando uma dessaturação relativa do fluxo sanguíneo.
O debito cardíaco diminui devido a uma carga de volume no ventrículo.
Clinicamente : apresenta um quadro variável que combina com certo graus de dessaturação e sinais de insuficiência cardíaca.
Muitas anomalias cardiacas complexas são classificados na categoria mista .
Conexão Venosa pulmonar Anômala Total
Doenças Cardiovasculares Adquiridas
Endocardite Bacteriana
É uma infecção do revestimento interno do coração.
Embora possa ocorrer sem uma doença cardíaca subjacente.
Afeta crianças com anormalidades vasculares.
Os Agentes Causadores : Streptococcus viridans; incluem bacterias gram-negativas e fungos.
Fisiopatologia
Os organismo entra na corrente sanguínea a partir de qualquer infecção.
Os microrganismo crescem no endocárdio , formando vegetações , depósitos de fibrina e trombos plaquetários .
A lesão pode invadir os tecidos adjacentes .
Manifestações Clínicas
Febre Inexplicável
Fraqueza e mal estar em geral
Perda de Peso e Anorexia
Hemorragias em Talas
Nódulos de Oslen
Lesões de Janeway
Petéquias na mucosa oral
Conduta terapêutica
Consiste na administração de altas doses de antibióticos apropriados por via Intravenosa.
A prevenção envolve a administração de antibióticos profiláticos .
Amoxilina, Ampicilina, clindamicina, Cefalexina, dentre outros .
Febre Reumática
Doença inflamatória mal compreendida pela bactéria estreptococos beta-hemolitico do grupo A ;
Autoimune;
Ocorre após uma infecção na laringe;
É autolimitante que envolve as articulações, pele, cérebro, superfícies sensoriais e coração;
Fatores de Risco
Histórico familiar;
Tipos de bactérias estreptococos;
Fatores familiares;
Idade;
Diagnóstico de Surto Inicial
( Critérios de Jones)
MANIFESTAÇÕES MAIORES
Cardite;
Poliartrite;
Eritema marginal;
Coreia;
Nódulos subcutâneos;
Diagnóstico de Surto Inicial
( Critérios de Jones)
MANIFESTAÇÕES MAIORES
Achados clínicos;
Achados laboratoriais;
Evidências que sustentam uma infecção estreptocócica do grupo A antecedente;
Avaliação de Enfermagem
Avaliar os SSVV
Monitorar pulso durante 1 min;
Avaliar Tax;
Observar movimentos involuntários;
Avaliação de Enfermagem
Avaliar a capacidade da criança de realizar atividades sozinha na presença de coreia e artrite;
Avaliar nível de dor;
Avaliar a capacidade dos pais de lidar com a doença e cuidar da criança;
Avaliar a necessidade de ensino domiciliar;
Conduta de Enfermagem
Incentivar o uso das medicações;
Facilitar a recuperação da doença;
Fornecer apoio emocional;
Prevenir a doença;
No cuidado domiciliar aconselha repouso e nutrição adequada;
Avaliação do Diagnóstico
A aferição da PA deve ser parte rotineira da avaliação anual de crianças saudáveis com mais de 3 anos de idade;
A verificação da PA deve ser feita nas crianças com menos de 3 anos de idade;
Uma medida isolada com valores alterados não é o suficiente para fazer o diagnósticos de HA;
Hipertensão Sistêmica
É definida como uma elevação consistente da PA além dos valores considerando os limites superiores do normal.
Principais categorias
Avaliação do Diagnóstico
Na infância o percentil abaixo de 90 indica PA normal;
Entre 90 e 95 quadro de pré-hipertensão;
Percentil acima de 95, sinal de que a hipertensão está instalada.
Conduta Terapêutica
Pratica alimentares;
Estilo de vida;
Tratamento farmacológico.
Cuidados de Enfermagem
O aconselhamento e a orientação de enfermagem das crianças afetadas;
Fornecer informações sobre os modos não farmacológicos:
Como dieta, perda de peso, cessação do tabagismo e programas de exercícios;
Cuidados de Enfermagem
A verificação da PA sempre deve fazer parte de uma avaliação rotineira para crianças acima de 3 anos e pacientes abaixo dessa idade que forem considerados de alto risco.
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