ESTUDO DE CASO: TRANSTORNOS MENTAIS
Por: vallenttynny • 18/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.674 Palavras (7 Páginas) • 853 Visualizações
FACULDADE GUARAÍ - FAG[pic 1]
INSTITUTO EDUCACIONAL SANTA CATARINA-IESC
ELIANE DE FATIMA GONÇALVES
ESTUDO DE CASO: DE TRANSTORNOS MENTAIS
GUARAÍ – TO
2015
FACULDADE GUARAÍ - FAG[pic 2]
INSTITUTO EDUCACIONAL SANTA CATARINA-IESC
ELIANE DE FÁTIMA GONÇALVEIS
ESTUDO DE CASO: TRANSTORNOS MENTAIS
Trabalho apresentado na disciplina Saúde mental da Faculdade de Guaraí-IESC, como requisito parcial para obtenção de nota.
Orientador (a): Profª ADRIANA KEILLA
GUARAÍ/TO
2015
SUMÁRIO[pic 3]
1.INTRODUÇÃO 05
2.MÉTODOS 06
3.HISTORIA 07
4OBJETIVO 07
4.1 OBJETIVO GERAL 07
4.2 OBJETIVO ESPECIFIO.........................................................................................07
5.CONCEITO DOENÇA MENTAL 08
6.DIAGNÓSTICOS , PLANEJAMENTO E PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM 09
7.CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
8.REFERENCIAS 12
LISTA DE ABREVIATURAS
CAPS – Centro de Atenção Psicossocial
NAPS – Núcleo de Atenção Psicossocial
PTM – Portador de Transtorno Mental
SUS -- Sistema Único de Saúde
- INTRODUÇÃO
Esta pesquisa tem como tema a relação da família, no tratamento dos portadores de transtorno mental. Isto porque popularmente há uma tendência em se julgar à sanidade da pessoa, de acordo com seu comportamento, de acordo com sua adequação às conveniências socioculturais como, por exemplo, a obediência aos familiares, o sucesso no sistema de produção, a postura sexual, etc. Medicamente, entretanto, Doença Mental pode ser entendida como uma variação mórbida do normal, variação esta capaz de produzir prejuízo no desempenho global da pessoa (social, ocupacional, familiar e pessoal) e/ou das pessoas com quem convive. Organização Mundial de Saúde diz que o estado de completo bem estar físico, mental e social define o que é saúde, portanto, tal conceito implica num critério de valores (valorativo), já que, lida com a ideia de bem-estar e mal-estar. O que caracteriza quase todos os transtornos mentais é a presença do sintoma ansiedade, o qual assume papeis diferentes segundo o tipo de enfermidade. Também a insônia pode, com gravidade diferente, ser um sintoma presente em muitos transtornos.
O transtorno mental traz às famílias intenso sofrimento, exigindo-lhes uma reelaboração de sua dinâmica e estrutura (3), repercutindo no relacionamento familiar e também influenciando o próprio processo de assistência prestada (4). O modelo utilizado pelos profissionais de saúde, e o modo de convívio com a pessoa portadora de transtorno mental contribuem para as dinâmicas familiares, principalmente quando se adotam estratégias transformadoras. Estas visam construir um novo padrão de assistência em saúde mental, rompendo com modelo clássico da psiquiatria, em que o manicômio era a única resposta ao sofrimento psíquico (5).
2. MÉTODOS
O estudo é de caráter exploratório-descritivo de natureza qualitativa e foi realizado com uma família de portador de transtorno mental residentes na área de abrangência da UBS Jose Lomazzi Filho, na cidade de Guaraí-To.
Para a seleção da família participante da pesquisa foram contatados a Enfermeira de uma equipe de Saúde da Família (ESF) que nos disponibilizou o endereço da famílias cadastrada no programa. Posteriormente foi realizado contato com essa família por meio de visita domiciliar e explicado a finalidade do estudo e o motivo. Assim sendo, foi considerado como critério de inclusão a família morar na região de abrangência da UBS, ter um membro portador de transtorno mental (em tratamento ou não) e concordar em participar do estudo.
A coleta de dados foi realizada nos meses de setembro e outubro de 2015, tendo-se como estratégia a entrevista, constituída em duas etapas. A primeira continha questões que caracterizavam a família; e a segunda, questões sobre a convivência e as dificuldades dos familiares em relação ao portador de transtorno mental e o processo de observação como um todo. A entrevista, feita no domicilio, tiveram duração de aproximadamente 30 minutos cada, os dados foram transcritos imediatamente após sua realização, aspecto que também garantiu rigor na coleta de dados.
Para a realização das entrevistas os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e na sua condução foram respeitando todos os preceitos éticos que envolvem pesquisas com seres humanos dispostos na resolução 196/96 do CONEP.
3. CASO
V.L.S, sexo feminino, nascida em 05/04/1960, a mãe teve doenças pré-existentes uma estatura de 1:55 cm e peso 90 kg, ficou internada e a mesma nasceu na clinica de internação, e então foi manda para creche, quando a família foi buscar ela estava com seis anos, morou com pai ate pouco tempo depois que o pai faleceu veio morar com irmão , foi fumante muitos anos e tem um pulmão necrosado, tomar medicação, dormi com medicamento teve pneumonia recentemente, obesa tem dificuldade na fala, não é hipertensa , não tem diabetes nem colesterol, nunca teve filhos nem marido , tem uma cuidadora que vive com ela.
É um paciente totalmente independente na satisfação das seguintes necessidades básicas: respirar, comer e beber, eliminar, movimentar-se, vestir-se e despir-se. Apresenta um bom estado de hidratação e nutrição.
Acompanhante relata que ela faz três refeições diárias, sem restrição de qualquer alimento de acordo com as possibilidades e também não faz uso de substâncias psicoativas (álcool, tabaco ou outras drogas). Mostrou-se calmo durante toda a entrevista de enfermagem. Tem bom padrão de higiene, toma banho diariamente.
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