Herniorrafia
Por: ebramos • 12/10/2015 • Projeto de pesquisa • 1.169 Palavras (5 Páginas) • 764 Visualizações
Herniorrafia
Período Transoperatório
Desde o momento que o paciente é recebido no centro cirúrgico até seu encaminhamento para a sala de recuperação anestésico, deve-se atender não só as atividades técnicas, mas também as expectativas do paciente, oferecendo apoio, atenção, respeitando suas crenças, valores, medos, necessidades, atendendo-o com segurança, presteza e eficácia.
O paciente quando entra na sala cirúrgica pode estar preparado ou assustado, devido ao medo do desconhecido, da dor, da morte, podendo aumentar a quantidade de anestésico necessário, interferindo no nível de dor pós-operatório e até mesmo no tempo da sua recuperação total.(Tratado de Enfermagem).
Também está sujeito aos riscos de infecção, insucesso da cirurgia em aliviar seus sintomas, complicação temporárias ou permanentes relacionadas com o procedimento ou a anestesia, quando submetido a sedação e a anestesia perde temporariamente sua função cognitiva e mecanismo biológicos de autoprodução, perdendo percepção dolorosas, reflexos, capacidade de se comunicar e assim e expondo o menisco a possível lesão no intraoperatório.(Tratado de Enfermagem).
Durante o intraoperatório podem ocorrer efeitos adversos relacionados a cirurgia e a anestesia:
- - Reação Alérgica
- - Arritmia devido ao desiquilíbrio eletrolítica ou efeito adverso dos agentes anestésicos
- - Depressão miocárdica, bradicardia e colapso circulatório
- - Agitação do sistema nervoso central, convulsões e parada respiratória
- - Sedação excessiva ou insuficiente
- - Agitação ou desorientação, principalmente em idosos
- - Hipoxemia devido a hipoventilação e ao suporte respiratório inadequado durante a anestesia
- - Hipotermia devido à baixa temperatura na sala cirúrgica
- - Hipotensão devido efeitos adversos da anestesia e infecção
- - Lesão ou ruptura cutânea devido ao posicionamento prolongado ou inadequado
- - Intoxicação medicamentosa, equipamento com defeito e erro humano
- Os cuidados iniciados pela enfermeira são continuados pela equipe de enfermagem introperatória, sendo responsáveis por:
- - Receber o paciente no centro cirúrgico
- - Apresentar-se ao paciente
- - Verificar pulseira de identificação e pontuação
- - Checar as informações como hora do jejum alergia, doenças anteriores
- - Encaminha-lo para sala de operação
- - Acomoda-lo em mesa cirúrgica de modo que o deixe seguro e confortável
- - Monitoriza-lo
- - Auxiliar a equipe cirurgia para posiciona-lo para cirurgia
- - Auxiliar a anestesista durante a indução anestésica
- - Executar as atividades de circulação e instrumentação, onde a circulante além de gerenciar a sala de operação, deve proteger o paciente em relação as suas necessidades de saúde e segurança
- - Monitorizando as atividades de equipe e da sala de operação com a montagem e desmontagem da mesma
- - Durante a cirurgia devemos garantir o bom funcionamento dos equipamentos, disponibilizar os suprimentos e materiais
- - Adequar temperatura, unidade e luminosidade
A enfermeira monitora fatores que podem levar a lesão como o posicionamento do paciente, garantir o bom funcionamento do equipamento e danos ambientais, protegendo a dignidade e interesses do paciente enquanto está anestesiado, incluindo a manutenção dos padrões cirúrgicos de cuidados, identificação e minimização dos riscos e complicações.(Tratado de Enfermagem).
Implementação (Posicionamento)
O posicionamento cirúrgico e um fator muito importante no desempenho do procedimento seguro e eficiente, aplicando conhecimentos relacionados a anatomia, fisiologia e patologia, levando em consideração as mesas cirúrgicas o treinamento da equipe de enfermagem justamente em parceria com equipe medica.
O bom posicionamento durante o ato cirúrgico tem como objetivo oferecer exposição e bom acesso do local operatório, manter alinhado as funções circulatórias, respiratórias e corporal, proporcionar acesso para a administração das soluções endovenosas, drogas e agentes anestésicos, não comprometer as estruturas vasculares e integridade da pele, trazer conforto para o paciente.
O paciente deve ficar em uma posição mais confortável, desde que o campo operatório fique adequadamente exposto.
A posição usual da cirurgia é a de decúbito dorsal, ambos braços são posicionados ao lado da mesa, um lado com palma da mão voltado para baixo e outra capacidade sobre a tala de braço para facilitar a infusão de medicamentos.
Anestesia
O paciente pode ser submetido a anestesia geral, bloqueio espinhal ou peridural, regional com sedação de local.
Na maioria dos caos de cirurgia de hérnia, a anestesia é do tipo bloqueio (raqui ou peridural), mas nos casos de hérnias muito volumosas e quando usada técnica videolaparoscopia é necessária anestesia geral.
A segurança do paciente deve ser sempre uma preocupação durante a anestesia, a escolha da mesma influencia em uma variedade de fatores, incluindo.
- Os desejos do paciente e compreensão acerca dos tipos de anestesia
- Condições fisiológicas
- Presença e severidade da doença
- Condições mentais e psicológicas
- Recuperação pós-operatória
- Opções de manuseio da dor pós-operatório
- Tipo e duração do procedimento cirúrgica
- Posição do paciente durante a cirurgia
A assistência anestésica pode ser:
Anestesia geral – um estado inconsciente reversível caracterizado como amnesia, depressão dos reflexos, relaxamento muscular, manipulação dos sistemas e funções fisiológicas.
Anestesia regional – Definida como uma perda reversível da sensação quando um anestésico geral é injetado para anestesiar as fibras nervosas. Anestesia regional incluem o espinhal, epidural, caudal e bloqueios de grandes nervos periféricos.
Instrumental
Os instrumentos usados para a herniorrafia são encontrados em caixas para laparotomia contendo:
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