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Higienização das mãos

Por:   •  5/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.623 Palavras (11 Páginas)  •  392 Visualizações

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Processo de Cuidar II

São José dos Campos

28 de Setembro de 2015

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Introdução

Este trabalho visa o estudo tanto quanto a realização da técnica, os cuidados no procedimento de sondagem vesical de demora masculina e também como fazer a prevenção, assim evitando possíveis danos ao paciente e proporcionando um conforto ao mesmo.

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Etapa 01-Sondagem vesical de demora masculina.

Trabalho referente à

Disciplina de Processo de Cuidar II

Período diurno da Faculdade Anhanguera

Orientado pela professora Gisely

Realizado pelos alunos

Tamires de Cassia Barbosa dos Santos RA:9861500702

Aline Fernanda Guimaraes RA :8416112311

Francilene Marcelino Silva Ungur RA: 8637266977

Michel William Ribeiro Ramos RA:8498213154

Amanda Juliana dos Santos Otto RA:9897544886

São José dos Campos

28 de Setembro de 2015

Nesta etapa, entendemos e aprendemos o conceito, cuidados na manutenção da sonda, complicações, prevenção para evitar possíveis danos ao paciente, material usado na técnica e a realização do procedimento de sondagem vesical de demora masculina. 

Sondagem vesical de demora é uma sonda folley com varias apresentações de tamanho, introduzida no meato urinário até a bexiga para que a urina saia por meio desse sistema, ao final da sonda é conectada uma bolsa coletora a qual deve ser esvaziada sempre que necessário ou possível, esta bolsa deve ser mantida sempre abaixo da bexiga para que a urina não faça refluxo, procedimento realizado por um enfermeiro mediante a avaliação médica. O uso de sondas vesicais é pratica comum em um ambiente hospitalar, sendo utilizadas para diversas indicações.

A sondagem vesical de demora masculina é necessária quando o paciente:

 -imobilizado;

-inconsciente;

-retenção urinária;

-pós-operatório de cirurgias urológicas;

-monitorização do debito urinário;

-bexiga neurogênica;

-Coleta de urina para exames.

Cuidados relacionados à manutenção da sonda:

-Visualizar sempre o aspecto da urina, como presença de sangue, pus, grumos (como coágulos) dentre outros, sendo importante a comunicação ao medico, pois em alguns casos requer atenção especial a esse paciente;

-Observar a quantidade de urina que esta sendo drenada diariamente;

-Observar sinais de que possam indicar obstrução da sonda, como por exemplo, mal estar geral do paciente, quantidade reduzida na bolsa e bexiga dura na palpação;

-Não abrir o sistema entre a sonda e a bolsa coletora, pois esse sistema é fechado e estéril, devendo assim ser mantido;

-Esvaziar a bolsa coletora conforme técnica.

Complicações da Sonda Vesical de demora:

-Infecções de urina:

-O uso de sondagem vesical crônica pode levar a pielonefrite aguda ou crônica, ou até mesmo a câncer de bexiga;

-Epididimite decorrente da manipulação uretral, sendo que raramente pode ocorrer migração da infecção para os testículos causando orquite;

-A ruptura espontânea do balão da sonda vesical (a integridade do balão deve ser examinada com cuidado para verificar se há algum fragmento ausente. Se fragmentos do balão não puderem ser localizados, deve-se realizar uma cistoscopia para identificar os fragmentos retidos na bexiga, uma vez que estes têm o potencial de causar a obstrução uretral);

-Formação de fístula vesical para outras estruturas pélvicas, podendo ocorrer fístulas com o intestino delgado, com os cólons, com o reto e com a vagina;

-Formação de cálculos na bexiga (pedras ou cálculos se formam devido à presença de um corpo estranho, que no caso é a sonda vesical de demora);

-Perfuração de bexiga, que pode ocorrer tanto para o território intraperitoneal como extraperitoneal;

-Vazamento e obstrução do cateter;

-Trauma de uretra (decorre de passagem traumática da sonda);

-Incontinência:

Medidas Preventivas:

-Treinamento e educação permanente sobre o assunto para os profissionais de saúde nos hospitais e sobre a colocação e manutenção da sonda vesical;

-Acompanhamento do uso da sonda de forma a identificar se a indicação de uso está correta;

- O uso de sondas vesicais apenas para indicações apropriadas;

- Considerar alternativas para sondagem vesical com o uso de camisinhas acopladas a coletor em pacientes masculinos;

- Retirar prontamente sondas vesicais sem indicação de uso;

- Não realizar troca de sonda vesical sem indicação;

- Usar um sistema de drenagem contínua fechado para sondas vesicais de demora;

Material para o procedimento:

-Bandeja;

-Biombo (para a preservação da privacidade do paciente);

-Material para higiene intima com PVPI degermante;

-Material de cateterismo vesical:

*Cuba rim;

*Cúpula;

*Pinça Pean e gaze;

*Campo fenestrado.

-Luvas estéreis;

-Sonda Folley estéril descartável nº 16,18 ou 20;

-PVPI tópico;

-Compressas de gazes estéreis;

-Lidocaína gel;

-Agulhas 40 mm X 12 mm;

-Agua destilada-ampola;

-Adesivo Hipoalergênico (micropore);

-Saco plástico para resíduos.

Técnica do procedimento:

-Higienize as mãos;

-Reúna o material na bandeja e leve para o quarto do paciente;

-Oriente o paciente sobre o cuidado a ser realizado;

...

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