Hipertensão

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

Marcelle da Silva Rangel - 20732758

Estudo de caso

 Hipertensão Arterial

SÃO PAULO

2015[pic 1]

Marcelle Rangel - 20732758

Estudo de caso

Hipertensão Arterial

Estudo de caso para aprovação na disciplina Sistema circulatório e hematopoiético, no curso de Enfermagem, sob orientação da Professora Juliana Godoy.

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SÃO PAULO

2015[pic 4]

SUMÁRIO

Introdução4

Estudo de caso5

Alguns mecânismos básicos de regulação da pressão arterial6

Hipertensão arterial7

Tipos de hipertensão arterial8

Fatores que aumentam o risco de desenvolver hipertensão 8

Fatores epidemiológicos9

Tratamento9

Medidas preventivas10

Conclusão11

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INTRODUÇÃO[pic 7]

A hipertensão arterial é muitas vezes uma doença silenciosa, e pode oferecer muitos riscos futuros. Atinge, em torno de 25% da população brasileira adultae afeta mais de 50% dos idosos. Na maioria das vezes, quando é diagnosticado hipertensão arterial, dependendo do estágio, é necessário como tratamento o uso de medicamentos, porém, muitas vezes podemos tomar medidas preventivas, como mudanças no estilo de vida para não desevolver quadros piores.

No decorrer do estudo, abordaremos sucintamente a definição de pressão arterial, mecanismos de regulação e as maneiras de tratar e prevenir a hipertensão.

Posteriormente, iremos relacionar todo o conteúdo com o estudo de caso abordado.

Estudo de caso

Identificação:

A.N.L., 32 anos, sexo feminino, brasileira, casada. É natural de Bauru

(SP), atualmente reside em São Paulo (SP).

Sintomas:

A.N.L., está 9kg acima do peso ideal, caracterizando sobrepeso.

Relatou que vem sentido dores de cabeça, tontura, dores no corpo, cansaço, coração

acelerado e pontadas no peito há pelo menos 7 meses

Hábitos alimentares:

Possui hábitos alimentares diversificados, constando em seu cardápio frutas,

verduras, carnes brancas, leite, sucos naturais e etc. Costumado a fazer três

refeições por dia. Pratica exercícios físicos esporadicamente como a caminhada não

possuindo horários regulares destinados à recreação e lazer.

Exame Físico:

O paciente apresenta: PA: 140x90 mm hg, com frequência cardíaca de

75 bpm (ritmo cardíaco regular em 2 tempos com bulhas normofonéticas).

Aspectos bioquímicos:

Hemograma completo - normal

Hematocrito-48,7%

Hemoglobina-16.1 gm/dl

Leucograma-normal

Bioquímica-normal

Glicose-105 mg/dl

Imunologia-VDRL não reagente

Toxoplasmose-não reagente

Anticorpos-não reagente

Urina-normal

Fezes-normal, ausência de parasitas.

HIVI e II-negativo

Chagas-não reagente

Hepatite-B e C não reagente

Grupo sanguíneo-B+

1. O que é pressão arterial

É a pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias e depende dos valores de débito cardíaco e da resistência periférica dos vasos.

O instrumento usado para aferir a pressão arterial (PA) é o esfigmomanômetro, juntamente com um estetoscópio, que ampliam os sons para melhor audição. Esses sons são denominados sons de Korotkoff. O primeiro som que escutamos é referente a pressão sistólica, acontece quando o sangue começa a passar pela artéria apertada e o segundo som é referente à pressão diastólica, que ocorre no momento em que o som desaparece. Os valores podem variar:

Ótima	<120mmHg	e	<80mmHg
Normal	<130mmHg	e	<80,5mmHg
Limítrofe	130 a 130,9mmHg	ou	80,5 a 80,9mmHg

1. Alguns mecânismos básicos de regulação da pressão arterial

1. Sistema Renina – Angiotensina – Aldosterona

É o mecânismo executado pelo sistema renal, com participação dos hormônios: angiotensina , aldosterona e ADH

Sua ação ocorre da seguinte forma: Ao detectar níveis baixos de volume sanguíneo os néfrons produzem uma enzima chamada renina, que ativa uma substância no fígado chamada angiotensinogênio (forma inativa do hormônio angiotensina), convertendo-a em angiotensina 1(ainda não é um vasoconstritor), ao chegar nos pulmões através do sangue, estimula a produção de uma outra enzima chamada ECA (enzima catalizadora de angiotensina) que converte angiotensina 1 em angiotensina 2, que por sua vez promove vasocontrição , evitando que mais sangue seja filtrado pelos rins e consequentemente evita a perda de volume sanguíneo. Com isso, a secreção de aldosterona também é estimulada, que por sua vez promove a reabsorção de sódio.

O sistema nervoso central também participa na regulação:  ao detectar níveis baixos de volume sanguíneo o hipotálamo “manda” essa informação para hipófise, que também desencadeia respostas secretando ADH, que promove maior absorção de água pelos rins e a água reabsorvida vai para o interstício, auxiliando no aumento do volume sanguíneo.

 A vasoconstrição, a reabsorção de sódio e a reabsorção de água resultam no aumento da pressão arterial.

1. Barorreceptores

São neurônios localizados no dentro de algumas grandes artérias, como Carótida e Aorta, são sensíveis a pressão sanguínea.  Eles enviam sinais ao centro cardiovascular para diminuir ou aumentar o débito cardíaco, também pode agir nas arteríolas, enviando enviando impulsos para o centro vasomotor. Dependendo do estímulo, a resposta é obtida através do aumento ou dimunuição da estimulação simpática, resultando em vasoconstrição (que aumenta a pressão sanguínea) ou vasodilatação (que diminui a pressão sanguínea)