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Infarto, sinais , sintomas e tratamento

Por:   •  18/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  449 Visualizações

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        Este relatório tem por finalidade analisar o histórico familiar de um determinado paciente para se chegar a um diagnóstico e poder definir qual a conduta a ser seguida.

O objetivo deste estudo é  o reconhecimento dos sinais e sintomas e as ações imediatas diante do quadro coronariano.

        Paciente masculino, 58 anos referindo dores no peito. Trouxe consigo o resultado de um cateterismo feito há 6 meses, o qual demonstra uma obstrução de 80% nas artérias coronarianas. Solicitado ao médico pedidos de exames de colesterol, glicemia e PCR, realizado ECG, que revelarão possíveis alterações, facilitando o diagnóstico, devido aos sintomas de DCC. . Realizado em conjunto com a equipe a coleta de dados, o histórico familiar para definir o risco de um infarto agudo do miocárdio.

        O familiar relata que o paciente é fumante, hipertenso,e apresenta diabetes tipo 2, e histórico familiar  que favorecem as condições de infarto.

[pic 1]

  laudo eletrocardiográfico.S.J.G., sexo masculino, 58 anos de idade. Infarto agudo do miocárdio com bloqueio completo do ramo esquerdo.

  ECGnormal.[pic 2]

Devido às alterações nos exames laboratoriais e no eletrocardiograma, foi coletado sangue para pesquisar as dosagens de enzimas cardíacas, que se mostraram alteradas ( creatina quinase).

As lesões celulares exigem de nosso organismo uma adaptação fisiológica para que as células sobrevivam. Quando a lesão persiste, levando à morte celular, diz-se que são lesões irreversíveis. As duas formas mais conhecidas de lesões irreversíveis são a necrose e apoptose ( MANSUR, 2006)

O IAM é conceituado como sendo a necrose de uma determinada área do miocárdio devido à falta prolongada de oxigenação ocasionada por oclusão de uma artéria coronária ou alguma de suas ramificações. A obstrução do vaso ocorre por formação / instalação de um trombo ou placa aterosclerótica, que bloqueia completamente a artéria, impedindo a circulação naquela determinada zona( OLIVEIRA, 2006).

O exame eletrocardiográfico do paciente na fase aguda do infarto pode ser normal, porém em bom número de casos apresenta algumas características como a corrente de lesão (supradesnivelamento do segmento ST) que permite confirmar a suspeita clínica do diagnóstico. No exemplo ilustrado acima vemos uma corrente de lesão nas DII, DIII e aVF, região da parede inferior ou diafragmática do coração. Este achado eletrocardiográfico é compatível com fase aguda do infarto do miocárdio( MANSUR, 2006).

De acordo com o paciente, este refere sentir cansaço, dores no peito e falta de ar, sintomas característicos de IAM.

        Com base nos sintomas apresentados pelo paciente e nos resultados obtidos nos exames de sangue e ECG, o paciente foi colocado em repouso absoluto no leito, pois o mínimo esforço pode agravar ainda mais o caso, e foi realizado uma angiografia, que confirmou uma lesão no ventrículo esquerdo, com grande área comprometida, com uma lesão irreversível.

Os exames de sangue mostram os seguintes valores:

  1. colesterol total: 240 mg/dl;( desejável inferior a 200 mg/dl)
  2. colesterol LDL: 350 mg/dl;(normal inferior a 100 mg/dl)
  3. colesterol HDL; 420 mg/dl.( Igual ou superior a 60 mg/dL = HDL alto (baixo risco)
  4. Triglicérides; 260 mg/dl.( normal inferior a 150 mg/dl)
  5. Proteína C reativa: 336 U/L (para homens maiores de 18 anos os níveis normais variam de 52 a 336 U/L).

Observa-se que todos os resultados encontram-se alterados, ou seja, todos acima dos níveis normais para um paciente adulto.

        Na imagem abaixo pode-se visualizar o coração com uma isquemia devido à formação de uma placa de ateroma, causando um bloqueio na artéria, levando a um infarto agudo do miocárdio.

[pic 3]

Diagnóstico

 Até recentemente, o IAM era diagnosticado com base na recomendação da Organização Mundial da Saúde, segundo a qual a presença de pelo menos dois dos três critérios a seguir estabelecia o diagnóstico: a) história clínica de desconforto precordial sugestivo de isquemia; b) alterações em traçados seriados de eletrocardiograma; e c) aumento e queda das enzimas cardíacas(PIEGAS, 2004)

        Recentemente, um comitê internacional se reuniu para revisar os critérios diagnósticos de IAM e a principal modificação foi a incorporação das troponinas como marcadores de necrose tecidual, podendo-se estabelecer um diagnóstico de IAM se houver aumento característico e diminuição gradual da troponina ou aumento e diminuição mais rápidos para CK fração MB (CK-MB), com pelo menos um dos seguintes critérios: a) sintomas isquêmicos; b) desenvolvimento de ondas Q patológicas no eletrocardiograma; ou c) alterações eletrocardiográficas indicativas de isquemia (elevação ou depressão do segmento ST).

Função das enzimas cardíacas

Troponina
Troponinas são proteínas estruturais envolvidas no processo de contração das fibras musculares esqueléticas e cardíacas. O complexo troponina é composto por três proteínas: troponina T, troponina I e troponina C. Como existem diferenças antigênicas entre as troponinas dos músculos esqueléticos e cardíacos, o uso de anti-soros específicos permite a identificação e quantificação de cada uma delas. As troponinas T (cTnT) e I (cTnI) são consideradas como os marcadores bioquímicos mais específicos e sensíveis para o diagnóstico de lesão isquêmica do miocárdio(ANDRIOLO,2007).

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