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LAMINECTOMIA

Por:   •  30/5/2016  •  Resenha  •  495 Palavras (2 Páginas)  •  299 Visualizações

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Resenha Crítica do artigo

MCCALLUM, Cecilia. REIS, Ana Paula.Re-significando a dor e superando a solidão: experiências do parto entre adolescentes de classes populares atendidas em uma maternidade pública de Salvador, Bahia, Brasil, Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(7):1483/1491, jul, 2006.

Re-significando a dor e superando a solidão: experiências do parto entre adolescentes de classes populares atendidas em uma maternidade pública de Salvador, Bahia, Brasil.

O artigo estuda a violência obstétrica vivida pelas as parturientes das classes populares atendidas em uma maternidade pública no Salvador e reflete sobre o modelo institucionais vigentes nos dias atuais, onde interesses institucionais sobrepõem-se às necessidades das parturientes onde os espaços são ordenados para dar agilidade e rapidez ao serviço prestado e toda dificuldades vivenciadas pelas adolescente neste hospital .Empenhados em buscar relatos que comprove essa situação interpretaram depoimentos de 26 usuárias, à luz dos dados de um estudo etnográfico desse hospital, realizado entre 2002 e 2003.

Um das dificuldades apontadas pelos autores é a falta de leitos obstétricos que causa a peregrinação por leitos e à medida que o trabalho de parto se intensifica a expectativa vai aumentado causando um grande sofrimento nas gestante.

A chegada das adolescentes para o parto intensifica o sofrimento, já começa na admissão a despersonificação e são orientadas pelos seus familiares a ficarem calmas para evitar os maus-tratos e seguem sozinhas para o pré-parto no Centro Obstétrico e a ausência de um vinculo afetivo intensifica pois naquele momento ele se encontra ¨sozinha¨ com sua dor .E sua chegada é marcada pelo choque com o ambiente desconhecido, com choros e gritos e logo fazem parte desse sofrimento com as intervenções de rotina em escala.

Observamos as vivência das parturientes adolescentes e como elas reagem a toda forma de violência obstétrica, muitas delas ficam em silêncio outras se expressam com gritos e choros devido as condutas terapêuticas que aceleram o trabalho de parto, sempre procurando uma ajuda a outra no momento do trabalho parto.

A desaprovação da maternidade na adolescência pela equipe profissional permite a interpretação de suas atitudes hostis como castigos ao exercício precoce da sexualidade dessas jovens. Trata se de uma conduta que se insere no quadro mais amplo da violência obstétrica como : fases humilhantes e repetitivas , piadas quanto a sua escolha e forma de vida ,toques desnecessários e repetitivos ,exposição ao corpo da mulher em meio a maternidade, exposição na hora do parto não garantindo a sua individualidade , negar acompanhante no trabalho de parto ,reprimir qualquer tipo de expressão a sua dor ,intervenção medicamentosa sem o conhecimento da mesma para agilizar o parto ...

O direito ao acompanhante durante o processo do parto integra o conjunto de recomendações da OMS, e no caso de pacientes adolescentes, esta assegurada desde a criação do estatuto da criança e do adolescente e transformou-se em lei federal (lei n° 11.108) cujo objetivo é assegurar a todas as parturientes atendidas no SUS o direito de um acompanhante da sua escolha durante o processo do parto.

ALUNA : ROSA RAMOS

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