Neurotoxicidade
Por: Paulo Taffner • 11/6/2018 • Trabalho acadêmico • 252 Palavras (2 Páginas) • 246 Visualizações
Neurotoxicidade
Embora o SNC seja protegido de vários xenobioticos pela barreira hematoencefálica, a barreira não é afetiva contra compostos lipofílicos como solventes ou inseticidas. Similarmente o sistema nervoso periférico é protegido por uma barreira hematoneural. A barreira não tão bem desenvolvida no sistema nervoso imaturo, deixando o feto e o neonato ainda mais suscetíveis aos neurotóxicos. A suscetibilidade do tecido nervoso se deve em grande parte à sua alta taxa metabólica, alto conteúdo lipídico, e, no SNC ao alta fluxo sanguíneo.
Como o tecido nervoso lesado não consegue facilmente replicar-se, células gliais e outas células não-condutoras podem proliferar e ocupar o espaço dos neurônios mortos, podendo a lesão expressar-se como um déficit comportamental ou da função sensorial ou motora. Por outro lado, outros neurônios podem tomar as funções dos neurônios danificados de modo que haja pouco ou nenhum dano perceptível.
Imunotoxicidade
Diversas drogas e compostos químicos importantes do ponto de vista ambiental e ocupacional podem prejudicar a atividade de um ou mais componentes do sistema imune. Imunodeficiência pode resultar em aumento da suscetibilidade à infecção, diminuição da vigilância contra células cancerosas ou pré-cancerosas ou reações de lesão tecidual. Reações alérgicas e auto-imunes são exemplos dessa forma de toxicidade.
Expressões clinicas de reação alérgicas cutâneas incluem erupções eczematosas, inflamatórias-induradas e urticariforme. Respostas irritativas que causam lesão diretas à pele podem ser confundidas com respostas alérgicas envolvendo mecanismos imunes. Uma diferença importante é que as reações alérgicas existem uma exposição inicial para sensibilizar o indivíduo; a dermatite é, então, iniciada pela exposição subsequente mínima ao agente.
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