O Sistema Endócrino

Atividade avaliativa em Fisiologia Humana – Sistema Endócrino

Aluna: Laura Myszak de Souza

Curso: Enfermagem                         Professor: Jean Franciesco Vettorazzi

Instruções: Nesta tarefa, o aluno deve preencher a tabela abaixo, comtemplando todos os hormônios e glândulas estudados em aula. Caso seja necessário, é permitido o uso de mais folhas para a realização desta tabela. Nesta tarefa deve constar as seguintes glândulas/hormônios:

1. Eixo hipotálamo-hipófise e seus hormônios
2. Glândula Pineal
3. Pâncreas endócrino
4. Tireoide
5. Glândula suprarrenal
6. Hormônios do metabolismo do cálcio
7. Hormônios sexuais masculino e feminino.

OBS: Esta atividade deve ser realizada de forma individual, e enviada através da opção Tarefa até o dia 07/09/21.

Hormônio	Local de secreção	Tipo de hormônio (proteico, lipídico ou amínico)	Transporte no plasma	Local de ação	Principais efeitos	Fatores/substâncias que regulam a secreção deste hormônio
Vasopressina (ADH)	Neuro-hipófise	Proteico	Se dissolve facilmente no plasma e necessita de um receptor de membrana.	Músculo liso dos vasos e rins.	Aumenta a reabsorção de água pelos rins e causa vasoconstrição e aumento da pressão arterial.	Aumento do volume de água corporal, diminui a osmolaridade do sangue, diminuindo a secreção de ADH para não reabsorver água. Redução do volume de água corporal, aumenta osmolaridade do sangue, aumenta a secreção de ADH e a reabsorção de água.
Ocitocina	Neuro-hipófise	Proteico	Se dissolve facilmente no plasma e necessita de um receptor de membrana.	Miométrio durante o parto e mamas.	Estimula a ejeção de leite das mamas e contrações uterinas.	Quando a mulher está em trabalho de parto ocorre o estiramento da região uterina, isto estimula o neurônio aferente que leva a informação até o hipotálamo, que por sua vez libera a ocitocina para aumentar as contrações. Para as glândulas mamárias a própria sucção mamilar realizada pelo neném gera a aferência para o hipotálamo liberar mais ocitocina.
Prolactina (PRL)	Adenohipófise	Proteico	Por serem hidrossolúveis se dissolvem no plasma e será transportado livremente.	Glândulas mamárias	Estimula a síntese de leite	Quando a criança inicia a sucção mamilar, gera um efeito inibitório sobre o PIH o que provoca a liberação da prolactina.
HORMÔNIO LUTEINIZANTE (LH)	Adeno-hipófise	Adeno-hipófise	Por serem hidrossolúveis se dissolvem no plasma e será transportado livremente.	Glândula mamaria	Desenvolvimento das glândulas mamarias e estimula síntese de leite	Regulado pelo hipotálamo, que em situação de estresse deixa de produzir prolactina, em contrapartida a sucção mamilar estimula a produção de prolactina.
HORMÔNIO LIBERADOR DE TIREOTROFINA (TRH)	Hipotálamo	Proteico	Por serem hidrossolúveis se dissolvem no plasma e será transportado livremente.	Hipófisetireotrofos	Liberação do hormônio TSH (Tireotrofina)	Quando o hipotálamo detecta necessidade da liberação do hormônio TSH.
HORMÔNIO LIBERADOR DE CORTICOTROFINA (CRH)	Hipotálamo	Proteico	Por serem hidrossolúveis se dissolvem no plasma e será transportado livremente.	Hipófisetireotrofos	Liberação do hormônio ACTH ( corticotrofina)	Hipotálamo detecta estresse para que haja a liberação do cortisol.
HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROFINAS (GnRH)	Hipotálamo	Proteico	Por serem hidrossolúveis se dissolvem no plasma e será transportado livremente.	Hipófisetireotrofos	Liberação dos hormônios LH E FSH	Hipotálamo detecta necessidade da liberação dos hormônios sexuais.
HORMÔNIO INIBIDOR DE PROLACTINA (PIH)	Hipotálamo	Proteico	Por serem hidrossolúveis se dissolvem no plasma e será transportado livremente.	Hipófisetireotrofos	Inibição da liberação da prolactina	Quando o hipotálamo detecta que não há necessidade da produção de leite na glândula mamária ou em situações de estresse
TIREOTROFINA (TSH)	Adenohipófise	Proteico	Por serem hidrossolúveis se dissolvem no plasma e será transportado livremente.	Tireóide	Estimula a liberação do T3 e do T4 pela tireóide.	O hipotálamo produz o hormônio tirotropinaestimulante (TRH), que estimula a hipófise a produzir TSH.
CORTICOTROFINA (ACTH)	Adenohipófise	Proteico	Por serem hidrossolúveis se dissolvem no plasma e será transportado livremente.	Supra-renal	Estimula a liberação do cortisol pela supra-renal.	Ocorre por retroalimentação negativa do cortisol livre e pelo hormônio liberador de corticotrofina (CRH) do hipotálamo
GONADOTROFINAS (LH E FSH)	Adenohipófise	Proteico	Por serem hidrossolúveis se dissolvem no plasma e será transportado livremente.	Gônadas	Regulam a atividade das gônadas e a secreção dos hormônio sexuais.	Através do hormônio GnRH, que é responsável por liberar esses hormônios.
GH (Hormônio do crescimento)	Adenohipófise	Proteico	Dissolve facilmente no plasma e necessita de um receptor de membrana	Atua praticamente em todos os órgãos e tecidos, para o crescimento de cada uma dessas estruturas.	Estimula a síntese proteica e o crescimento global da maioria das células e tecidos	Os peptídeos liberados pelos núcleos neurossecretores do hipotálamo à veia porta hipotalâmica regulam essa secreção. A grelina juntamente com a liberação do hormônio do crescimento (GHRH), o sono, jejum e exercícios físicos são responsáveis pela promoção da secreção do GH, já a somatostatina, o estresse emocional e a falta de nutrientes são responsáveis por inibi-la.
Hormônio liberador de somatotrofina (GHRH)	Hipotálamo	Proteico	É hidrossolúvel, então se dissolve e é transportado livremente no plasma.	Hipófisesomatotrofo	Liberação do hormônio GH (hormônio do crescimento).	Quando o hipotálamo que age como sensor detecta a necessidade da liberação do hormônio GH para o crescimento.
Hormônio inibidor de somatotrofina (GHIH)	Hipotálamo	Proteico	É hidrossolúvel, então se dissolve e é transportado livremente no plasma.	Hipófisesomatotrofo	Inibe a liberação do hormônio GH	Quando o hipotálamo detecta que não há mais necessidade da liberação do GH para inibir o crescimento
IGF-1	Síntetizado por vários tipos células (fígado, musculo e ossos) mas principalmente pelo GH no fígado	Proteico	99% ligado à proteína de ligação ao IGF (IGFBP)	ossos, coração e vísceras, musculo esquelético, pele	Está relacionado com a hipertrofia e a hiperplasia, aumenta a síntese de DNA E RNA, aumenta síntese proteica e estímulo dos condrócitos e osteoblastos	Hipotálamo libera o GHRH, estimula a liberação do GH pelos somatotrofos da adenohipófise que estimula a liberação do IGF-1
Melatonina (glândula pineal)	Secretada pelos pinealócitos na glândula Pineal	Amínico	Por ser lipossolúvel necessita da proteína transportadora, geralmente a Albumina.	Ela atua na própria hipófise, no núcleo supraquiasmático, no sistema imunológico, no cardiovascular e no metabolismo.	comporta-se como um temporizador de longo prazo monitorando a duração do fotoperíodo sazonal, auxiliando na regulação do ritmo circadiano.	A secreção de melatonina é estimulada ao pelo escuro e inibida ao receber luz.
Insulina	Células Beta nas Ilhotas pancreáticas ou de Langerhans no pâncreas	Proteico	Dissolve facilmente no plasma e necessita de um receptor de membrana. Com tempo de meia vida de 4 a 8 minutos.	Fígado, músculo esquelético e tecido adiposo.	Além de realizar a hipoglicemia, estimula síntese de macromoléculas, crescimento e proliferação das células.	Aumento de glicose (Alimentação) Aminoácidos Acidos graxos SNA Incretinas (GLP1)
Glucagon	Células Alfa nas Ilhotas pancreáticas ou de Langerhans no pâncreas	Proteico	Dissolve facilmente no plasma e necessita de um receptor de membrana	Figado	Estimula a glicogenólise, gliconeogênese, lipólise e proteólise.	Diminuição da glicose (Jejum) SNA-Simpático
Somatostatina	Células delta das ilhotas de Langerhans	Amínicos	Lipossolúvel = necessita da proteína transportadora, a Globulina. Com tempo de meia vida	Intestino, pâncreas e hipotálamo.	Inibe a secreção de insulina e glucagon	Aumento da glicose plasmática
T4 (Tiroxina)	Tireoide	Amínico	Lipossolúvel = necessita da proteína transportadora, a Globulina. Com tempo de meia vida T4 = 6 a 7 dias.	Células teciduais	no coração: aumenta TC e força de contratilidade; no SNC: fazem sinapse e mielinização; Sis. Respiratório: aumenta a FR e o volume corrente; aumenta a TMB, glicogenólise, aumenta captação de glicose, aumenta termogênese e efeitos das catecolaminas.	Frio, jejum e exercício físico estimulam a liberação do TRH pelo hipotálamo, estimula o TSH que ao chegar à tireóide aumenta a liberação de t3 e t4.
T3 (Tri-iodotironina)	Tireoide	Amínico	Lipossolúvel = necessita da proteína transportadora, a Globulina. Tempo de meia vida 24h	Células teciduais	no coração: aumenta TC e força de contratilidade; no SNC: fazem sinapse e mielinização; Sis. Respiratório: aumenta a FR e o volume corrente; aumenta a TMB, glicogenólise, aumenta captação de glicose, aumenta termogênese e efeitos das catecolaminas.	Frio, jejum e exercício físico estimulam a liberação do TRH pelo hipotálamo, estimula o TSH que ao chegar à tireóide aumenta a liberação de t3 e t4.
Aldosterona	Zona glomerulosa da glândula suprarrena	Lipídico	É lipossolúvel, 42% ligada à albumina 21% ligada à globulina de ligação ao cortisol (CBG). Com tempo de meia vida de 15 a 20 minutos.	Rins	Age no ducto coletor, estimula a secreção de K+ e reabsorção K+, por isso Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico. Aumenta a retenção de água e isto eleva a pressão arterial.	Pelo aumento de K+ e angiotensina II (receptores  para angiotensina no córtex que ao se ativarem estimulam a síntese de aldosterona)
Cortisol	Zona fasciculada do córtex adrenal	Lipídico	É lipossolúvel, 90% ligado à globulina de ligação ao cortisol (CBG) 7% ligado à albumina. Com tempo meia vida de 60 a 70 minutos.	Fígado; musculo; tecido adiposo; SNC e sistema imune.	No coração potencializa os efeitos da noradrenalina e adrenalina, no SNC atua no ciclo sono/vigília = estado de alerta, atenção, < a formação óssea, reduz reabsorção de Ca2+ intestinal e renal, > substratos para a gliconeogênese, além dos efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores.	Em situações de estresse psicológico, físico ou bioquímico aumentam a secreção do cortisol.
Androgênios: Desidropiandrosterona (DHEA) e Androstenediona	Zona reticular do córtex adrenal	Lipídico	É lipossolúvel, 98% ligado a albumina. Seu tempo de meia vida é de 25 minutos ou 10 horas para a forma sulfatada.	todos os receptores de andrógenos: cérebro, rim, hipófise, próstata e vesícula seminal e receptores de estrógenos: hipotálamo, hipófise, ossos e mamas	Participa do desenvolvimento fetal e no desenvolvimento sexual das mulheres após a puberdade, com o crescimento de pelos pubianos e axilares e desenvolvimento da libido.	Estímulo no ACTH que age regulando a liberação dos androgênios. Ingestão de glicocorticóide por muito tempo provoca um aumento na estimulação dos androgênios
CATECOLAMINAS: EPINEFRINA E NOREPINEFRINA	Medula da glândula suprarrenal	Amínicos	Dissolvidos no plasma não precisam de transportador	Coração, fígado e vasos sanguíneos.	> da FC, aumento da liberação da glicose , aumento do fluxo sanguíneo.	Fatores como atividade física, baixa de glicose no sangue e estresse
Paratormônio (PTH)	Glândulas paratireoide	Proteico	É hidrossolúvel, com um transporte livre e tempo de meia vida de 20 minuto	Ossos, intestino e rins	Estimula a reabsorção de cálcio no intestino, nos ossos e < a eliminação de cálcio pelos rins, aumentando assim o número no sangue.	O principal regulador para a produção do PTH é o próprio nível de cálcio no organismo.
Calcitriol (forma ativa da vitamina D3)	Glândulas paratireoide	Esteroide	É lipossolúvel, seu transporte ocorre a partir da ligação à proteína de ligação da vitamina D (DBP). Seu tempo de meia vida é de 3 a 4 horas.	Rins, glândulas paratireoides, ossos e rins	Estimula a excreção renal de cálcio.	Se o nível de Cálcio estiver baixo a vida do PTH será estimulada. Se o nível estiver alto ocorre a inibição do PTH para a excreção de cálcio pelo calcitriol.
Calcitonina	Células C ou parafoliculares da tireoide.	Proteico	É hidrossolúvel, transporte livre e tempo de meia vida de menos de 10 minutos.	Rins e ossos	< a reabsorção de cálcio e fosfato, inibindo a atividade dos osteoclastos.	A elevação do nível de cálcio ativa o calcitonina, que pode inibir a reabsorção pelo osteoclastos e aumentar a excreção nos rins, normalizando o nível de cálcio na circulação.

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