O papel do enfermeiro na psiquiatria
Por: Fernanda Faquineti • 26/11/2015 • Artigo • 3.668 Palavras (15 Páginas) • 942 Visualizações
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PSIQUIATRIA[1]
Douglas Dias Cardoso[2]
Erika Dayara Não lembro2
Fernanda Faquineti Venturoso2
Kelvin Caio sem saber2
Mateus Santos só2
Eraldo Carlos Batista[3]
Resumo: Este estudo contextualiza a enfermagem psiquiatria e a saúde mental, hoje em dia tem muito enfermeiros que ajudar na psiquiatria por que os enfermeiros tem esse dom de cuidar, e na areia da psiquiatria é onde os pacientes precisar de mais cuidado e de mais atenção e não só dos pacientes mais também dos seus familiares.Através das palavras-chave: enfermeiro, psiquiatria, enfermagem psiquiátrica e saúde mental, reforma psiquiátrica, as anotações pesquisadas indicam que formação e capacitação do enfermeiro nessa área é deficiente, os mesmos desconhecem as políticas atuais de saúde desenvolvidas no Brasil. Os enfermeiros conhecem apenas alguns aspectos da reforma, porém de modo insuficiente, em consequência justificando a má qualidade da assistência de enfermagem e desvalorização da profissão.
Palavras-Chave: Enfermeiro. Psiquiatria. Enfermagem Psiquiátrica. Saúde Mental.
INTRODUÇÃO
Os cuidados referentes a pessoas com doenças psicóticas, referida diretamente as clinicas, pode-se dizer que esta mesmo sendo particulares ou públicas nos tempos presentes relativamente seguidas de serviços propostos a saúde mental, sofre uma grande deficiência, ou seja, encontra-se em péssimas condições de assistência, onde se podem ver claramente muitos meios onde possam ser reparados, contudo a psiquiatria está em contínuo desenvolvimento, crescendo cada vez mais com surgimento de novos problemas psicóticos, que em alguns casos, não são certamente desconhecidos, mas estão em fase de estudo, para se chegar ao ponto em que sem dúvidas nenhuma, possibilita sua resposta desvendando o mistério da nova descoberta de doenças psíquicas. Os indivíduos com doenças mentais são tratados na sua maioria de forma sucinta; Claro que em locais que são propriamente criados para adequação dos pacientes, porém não são totalmente formulados para o tratamento de transtornos mentais, em tese muitas clinicas são de propiciação a gerar lucro e não de dar o agregamento de bom ambiente e eventual local de reconstrução do psicossocial de certo individuo, assim sendo não para o melhoramento da saúde dos pacientes. A enfermagem atua nesta área como um meio de controle da tal doença estudada, sendo que a qual não tem cura, com produtos fármacos, sendo a terapêutica psicofarmacológica que é mais uma medida sintomática e repressora e o relacionamento impositivo ao paciente com o intuito de educa-lo e reassocia-lo a sociedade, sempre com ênfase em ter um cauteloso cuidado, pois a psicose por sua continuidade de tratamento deve sempre ser mantida a base de uma supervisão, um cuidado intenso (em clinica pelo enfermeiro responsável, e no lar pelo cuidador em específico do paciente ou pelo parente que se dedica estar em responsabilidade sobre o mesmo); na clinica o bom relacionamento com os pacientes, a forma de tratamento, as visitas de familiares que demonstram cuidados, sentimento, afeto ao individuo, fazem parte de todo o processo do cuidar e melhorar o comportamento do paciente portador da doença psicótica, isso engloba também as funções que o hospital psiquiátrico oferece, que claramente é a realização da manutenção da vida do paciente, a hospedagem onde eles possam se sentir bem com o ambiente, com o local que agora em fase de tratamento clinico passa a ser sua casa, sua moradia, um lar temporário, bem como também a função terapêutica reabilitadora e educativa.
O presente é composto por partes onde se localiza uma tríade de informações bases e especificas conforme cada ponto, diante mão temos como ponto iniciativo, que abrange, por onde surgem os primeiros boatos de enfermagem (O Profissional da Enfermagem: Um breve histórico), este limita sua pequena porção de subtítulos, passando de fases informativas contendo conteúdo significativo para o conhecimento dos leitores, logo surge outro ponto onde se cita a história, no Brasil, após o surgimento da enfermagem já em fase de crescimento, a maneira, os locais em que se aplicavam a enfermagem e formas trabalhosas dos trabalhos das enfermeiras (História da enfermagem no Brasil), e tendo como ponto final conceituando todo o papel relevante das enfermeiras relacionada aos pacientes, as clinicas direta com trabalhos a respeito das doenças psicossociais, dadas como unitermo a psiquiatria, dá-se com a enfermagem psiquiátrica dos conceitos até as definições, solucionando os problemas e maneiras de tratamento psicossociais (Enfermagem psiquiátrica: Conceitos e Definições), onde de maneira clara e objetiva o leitor possa se inteirar e obter conhecimento do assunto abordado.
1 O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM: UM BREVE HISTORICO
A enfermagem nasceu na Inglaterra no contexto do desenvolvimento da sociedade capitalista, num sistema chamado nightingale, que tinha como objetivo transformar o espaço hospitalar em um espaço de cura, sob orientação médica, e eram definidas em duas categorias as lady nurses, mulheres oriundas da burguesia que eram preparados para a supervisão e ensino e as nurses, mulheres de classes baixas, moravam e trabalhavam no hospital durante sua formação encarregada do contato direto com os doentes. Havia uma divisão entre o trabalho intelectual e o trabalho manual.(CORREA-2002)
1.1 Período Florence Nightingale
Nascida em 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de ingleses. Possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas ideias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e latim. No desejo de realizar-se como enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das Irmandades Católicas. Em 1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra à Rússia: é a Guerra da Criméia. Os soldados acham-se no maior abandono. (PERIODO FLORENCE NIGHTINGALE Disponível em http://www.ellubrasil.com.br/)
A mortalidade entre os hospitalizados é de 40%. Florence partiu para Scutari com 38 voluntárias entre religiosas e leigas vindas de diferentes hospitais. Algumas enfermeiras foram despedidas por incapacidade de adaptação e principalmente por indisciplina. A mortalidade decresce de 40% para 2%. Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela será imortalizada como a "Dama da Lâmpada" porque, de lanterna na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes. Durante a guerra contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856, leva uma vida de inválida. (FLORENCE NIGHTINGALE disponível em http://www.brasilescola.com/biografia/)
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