Papel do enfermeiro na prevenção do hpv
Por: Letícia Reis • 18/8/2016 • Trabalho acadêmico • 4.735 Palavras (19 Páginas) • 953 Visualizações
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
FACULDADE DE ENFERMAGEM
LETICIA SILVA REIS
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO VÍRUS HPV EM ADOLESCENTES
SALVADOR
2016.1
LETICIA SILVA REIS
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO VÍRUS HPV EM ADOLESCENTES
Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de TCC I, do Curso de Enfermagem da UCSAL, ministrada pela professora mestre Fátima Mª Nery Fernandes como parte dos requisitos para aquisição do título de Bacharel em Enfermagem, sob orientação da Profª Sandra S. Oliveira. Na linha de pesquisa
SALVADOR
2016.1
RESUMO
A enfermagem desempenha um papel imprescindível na promoção e na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Os elevados índices de adolescentes expostos ao HPV no Brasil são alarmantes, o que contribui no envolvimento de uma atenção especial da Saúde Pública no quesito educação em saúde. Podendo levar dessa forma a promoção do autocuidado e da prevenção das doenças sexualmente transmissíveis na adolescência. O profissional de enfermagem da saúde pública pode desempenhar diversos papeis com a finalidade de o adolescente não se expor ao HPV, através de ações educativas, enfatizando e conscientizando o paciente e dessa forma fazer com que dissemine a informação. A disseminação de orientações, como o uso de preservativos, explicar sobre a importância dos exames, entre outros, colabora para que os adolescentes fiquem conscientes e busquem se proteger. Diante dessa problemática é possível observar que o enfermeiro participa de forma ativa na educação do paciente para que ele promova a proteção pessoal e dos seus parceiros.
Palavras-Chave - Vírus HPV, Conhecimento, Enfermagem, Adolescentes, Prevenção.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO | 04 |
2 TEMA | 05 |
3 PERGUNTA DE INVESTIGAÇÃO | 05 |
4 OBJETO DE ESTUDO | 05 |
5 HIPÓTESE | 06 |
6 OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICOS | 06 |
7 JUSTIFICATIVA | 06 |
8 REFERENCIAL TEÓRICO | 07 |
9 METODOLOGIA 9.1 TIPO DE PESQUISA 9.2 LOCAL DA PESQUISA 9.3 POPULAÇÃO 9.4 COLETA DE DADOS 9.5 VARIÁVEIS 9.6 PLANO DE ANÁLISE 9.7 QUESTÕES ÉTICAS | 11 12 12 12 12 12 12 13 |
10 CRONOGRAMA 11 ORÇAMENTO APÊNDICE A | 14 15 |
1 INTRODUÇÃO
A adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta, caracterizado pelos impulsos do desenvolvimento físico, metal, emocional, sexual e social e pelos esforços do individuo em alcançar os objetos relacionados às expectativas culturais da sociedade em que vive. A adolescência se inicia com as mudanças corporais da puberdade e termina quando o individuo consolida seu crescimento e sua personalidade. 5
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) estão entre os problemas de saúde publica mais comuns em todo o mundo. Entre suas consequências estão à infertilidade feminina e masculina, a transmissão de mãe para filho, determinando perdas gestacionais ou doença congênita e o aumento do risco para a infecção do HIV. ²
O papiloma vírus humano (HPV) pertence à família dos Papovavírus ou Papovaviridae e é responsável por uma infecção de transmissão sexual, conhecida como condiloma acuminado, verruga genital ou também “crista de galo”. Há cerca de 150 tipos, sendo que 40 deles podem infectar o trato genital. A transmissão do HPV acontece por contato direto com a pele infectada e dos HPV’s genitais, por meio das relações sexuais, desprotegida, podendo causar lesões na vagina, no colo do útero, no pênis e anus. Também existem estudos que demonstram a presença rara dos vírus na pele, na laringe e no esôfago. ²
O diagnóstico do HPV é feito pela identificação da presença de verrugas que, caso estejam presentes, devem ser retiradas. Nos casos em que as verrugas não são visíveis a olho nu, é feito o diagnóstico pelo exame de pêniscopia (homens), e colposcopia (mulher), esses exames são considerados os melhores testes para identificação da doença, já que a maioria das lesões (80%) é descoberta por meio deles. Em ambos os exames, é colhido material para análise biológica.(¹;8)
A maior incidência de infecções pelo HPV ocorre em mulheres com idades entre 20 e 40 anos, devido a prática sexual ser mais frequente nesta faixa etária. Porém a maioria apresenta a forma latente da doença, o que torna a identificação mais difícil e facilita a sua transmissão. Acredita-se que 75% das pessoas sexualmente ativas entrem em contato com mais de um tipo de vírus do HPV, mas o próprio sistema imunológico é capaz de combater a infecção sem permitir o aparecimento dos sintomas. ³
A prevenção através do uso de preservativos seria a forma mais eficaz de se evitar o contágio pelo HPV, porém devido a não garantia da proteção total e a possibilidade da transmissão por atividades sexuais sem penetração, conclui-se que a abstinência sexual completa para todas as praticas sexuais seja mais eficaz na prevenção da doença. Levando em consideração a vacinação, ela contribui no combate do alastramento da infecção pelo HPV e suas sequelas e por esse motivo, a divulgação de informações atualizadas, sobre imunização preventiva, se torna necessária. ²
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