SAEP E CRIRUGIAS NEUROLÓGICAS
Por: jots • 15/5/2017 • Trabalho acadêmico • 6.121 Palavras (25 Páginas) • 443 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA DE CLÍNICA CIRÚRGICA E CENTRO CIRÚRGICO
CIRURGIAS NEUROLÓGICAS
BM
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE ENFERMAGEM
ACADÊMICOS:
ALEXANDRA CAMPBELL DA SILVA VIEIRA
ERIKA VALÉRIA DA SILVA NEVES
LUÍZA ARIGORN
THIAGO CARVALHO DOS SANTOS
PROFESSOR MESTRE, ENFERMEIRO MARCELO MOTA
[pic 1]
BM
2017
1. INTRODUÇÃO
2. CONCEITO
3.
4.
5.
6.
7. TÉCNICA CIRÚRGICA
7.1 Abordagens Cirúrgicas (posições a serem utilizadas, tradicionalmente)
7.2 Técnicas cirúrgicas
8. CUIDADOS DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIO – PRÉ, TRANS (INTER / INTRA) E PÓS-OPERATÓRIO.
PERIOPERATÓRIO | ||||
PRÉ-OPERATÓRIO | TRANSOPERATÓRIO | PÓS-OPERATÓRIO | ||
MEDIATO | IMEDIATO | INTRAOPERATÓRIO | IMEDIATO | MEDIATO |
POM | POI | POI | POM |
Devido à complexidade da modalidade terapêutica cirúrgica, exige-se que a equipe de enfermagem preste uma assistência geral e específica, com qualidade e domínio técnico-científico, para embasar a sua atuação. Com este objetivo, faz-se necessário que o enfermeiro sistematize as suas ações e planeje os cuidados prestados aos pacientes submetidos ao procedimento terapêutico cirúrgico, reavaliando-os periodicamente, implementando a SAEP – Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória e intervindo com segurança nos períodos pré, trans (intra/inter) e pós-operatório (DUARTE ET AL, 2008).
O cuidado de enfermagem não se restringe apenas à dimensão biológica, este também abarca a dimensão subjetiva. Levam-se em conta as subjetividades circulantes na interação entre os sujeitos envolvidos no ato de cuidar: enfermagem/cliente/família (MELO; ROQUE; TONINI, 2007).
É necessário que a equipe de enfermagem tenha conhecimento da história do paciente enfocando a evolução da doença, estado atual e terapêutica utilizada para controle da doença até o momento, bem como da evolução do paciente durante o procedimento cirúrgico e possíveis complicações associadas ao mesmo para o paciente (DUARTE et al, 2008).
8.1MANEJOS PRÉ-OPERATÓRIOS
As metas do manejo pré-operatório consistem em fazer retornar o estado metabólico do cliente a um nível mais próximo possível do normal por meio da dieta e manejo clinico, certificando-se de que o cliente esteja sem infecção, e preparando-o para a cirurgia e a evolução pós-operatória.
8.1.1Manejo clínico
Efetua-se um exame físico completo do paciente para detectar e tratar quaisquer condições passíveis de causar complicações após o procedimento. Outros exames complementares devem ser realizados para identificar condições que necessitam de tratamento pré, trans – intra – ou pós-operatório. A via urinária inferior é examinada para avaliar a função do colo da bexiga e detectar qualquer refluxo ureteral.
O paciente não deve apresentar infecção por ocasião do procedimento. medicamentos pré profiláticos), intra (chamados de profilático-terapêuticos ou de ataque) pós (terapêuticos), evitando-se o risco de infecção. Por conseguinte, o paciente cirúrgico) será avaliado e tratado para quaisquer infecções, incluindo doença gengival e cáries dentárias(binômio saúde-orobucal).
Uma avaliação psicossocial é conduzida para verificar e ajustar o paciente aos estilos de vida e enfrentamento, o histórico social, o apoio social disponível e os recursos financeiros. É importante obter um histórico de doença psiquiátrica, visto que os transtornos psiquiátricos frequentemente são agravados pelos corticosteróides necessários para a imunossupressão após certos procedimentos (Weng et al., 2010).
8.1.2De enfermagem
Os aspectos de enfermagem do cuidado pré-operatório para o cliente que se submete às instruções pré-operatórias que podem ser realizadas em uma variedade de ambientes.
Incluindo a área de pré-admissão ambulatorial, o hospital ou a clinica durante a fase de pesquisa preliminar, devem orientar as instruções ao cliente direcionadas que abordem a higiene pulmonar pós-operatória, as opções de controle da dor, as restrições nutricionais, as linhas intravenosas e arteriais, os tubos (cateter de demora e, possivelmente, tubo nasogástrico) e deambulação precoce. Os clientes estiveram, em sua maioria, à espera de meses e estão ansiosos sobre a cirurgia. Ajudar o cliente a lidar com essas preocupações faz parte da função da enfermeira no manejo pré-operatório, assim como as instruções sobre o que esperar depois da cirurgia.
“No pré-operatório, os objetivos da assistência de enfermagem visam o preparo biopsicossocioespiritual do paciente e familiares / cuidadores para enfrentar o trauma anestésico-cirúrgico ao qual será submetida, a avaliação física e continuidade do tratamento. A equipe de enfermagem deve possibilitar ao paciente e familiar/cuidador o esclarecimento de dúvidas, uma vez que é o elemento da equipe de saúde que mais tempo permanece ao lado dos mesmos, sendo um elo entre a equipe multidisciplinar e os pacientes. O enfermeiro deve iniciar as orientações para o autocuidado envolvendo o paciente e a família no processo de educação “ (DUARTE et al, 2008).
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