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Sistemas do corpo humano e nutrição

Por:   •  20/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.140 Palavras (13 Páginas)  •  619 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este presente trabalho tem como objetivo apresentar uma breve orientação sobre as funções realizadas pelo profissional de enfermagem nos seguintes temas: Assistência de enfermagem no sistema cardiovascular e nutrição; Assistência de enfermagem no sistema renal e nutrição; Assistência de enfermagem no sistema respiratório e nutrição e Assistência de enfermagem no sistema digestório e nutrição.

De modo a garantir uma noção sobre os cuidados a serem aplicados aos pacientes, orientando sobre mecanismos de funcionamento do corpo humano, fontes de risco à saúde, hábitos saudáveis. Com o intuito na promoção à saúde e prevenção de doenças.

Além de demonstrar um planejamento estratégico realizado na produção do trabalho, de modo que possa ser entendido os passos concluídos até a total finalização do texto.

DESENVOLVIMENTO

Assistência de Enfermagem no Sistema Cardiovascular e Nutrição

A principal causa de mortalidade e morbidade no Brasil e no mundo, conforme o Ministério da Saúde são as doenças cardiovasculares tendo uma estimativa, para 2020 valores entre 35 e 40 milhões de óbitos. Dados da Organização Mundial de Saúde no ano de 2002 no mundo, do total de 16,7 milhões de óbitos, 7,2 milhões ocorreram por doença arterial coronariana. No Brasil, em 2005, houve 196.474 internações e 84.945 óbitos registrados no Sistema de Informação de Mortalidade por doença arterial coronariana DAC. Nas mulheres as manifestações clínicas (angina, infarto do miocárdio) em média 10 a 15 anos mais tardiamente que os homens. A maior incidência do infarto agudo do miocárdio (IAM) acontece entre homens, porém a letalidade hospitalar do IAM é maior entre as mulheres. (Brandão, Santana e Castro, 2009).

Tendo em vista, o trabalho do enfermeiro é de essencial responsabilidade na assistência a pacientes com doenças cardiovasculares, onde o processo do cuidar aliado aos conhecimentos científicos visa promover, manter e recuperar a saúde.

Para o enfermeiro, o cuidar é entendido como aplicação de conhecimentos científicos no cotidiano associados à habilidade. Como profissional, precisa transcender o cuidado propriamente dito, apresentar a capacidade de compreensão de quem é esse paciente, o que o levou ter a doença (Balduino, 2009).

Segundo Brandão, Santana e Castro 2009, o coração é uma víscera com musculatura estriada e oca, está localizado no meio do tórax (mediastino) e repousa sobre o diafragma, o bombeamento do sangue acontece pela contração e relaxamento rítmicos de sua parede muscular: contração do músculo (sístole), relaxamento do músculo (diástole). O coração pesa 300 gramas e que, durante a contração os compartimentos do coração tornam-se menores à medida que o sangue é ejetado visto que no relaxamento as câmaras cardíacas enchem-se com sangue na preparação para ejeção subsequente. O miocárdio é composto por três músculos cardíacos: atrial, ventricular e as fibras musculares especializadas excitatórias e condutórias. O coração direito, bombeia sangue para os pulmões, e o coração esquerdo bombeia sangue para os órgãos periféricos. O átrio funciona como fraca bomba de escova para o ventrículo, ajudando movimentar o sangue para o ventrículo. O ventrículo fornece a força principal que propele o sangue para circulação pulmonar, pelo ventrículo direito, ou para circulação periférica, pelo ventrículo esquerdo.

O profissional com conhecimento adequado dos princípios fisiológicos básicos que regem o funcionamento do sistema cardiocirculatório. Na execução das ações de enfermagem a pacientes com doença crônica cardíaca por meio de procedimentos técnicos, como observar sinais e sintomas a fim de evitar que o paciente apresente evolução para um quadro de complicações. Precisa saber identificá-los para manter o paciente estável, permitindo-lhe aguardar para realizar, se for o caso, um possível procedimento cirúrgico, um exame diagnóstico terapêutico ou até um procedimento intervencionista (Balduino, 2009).

A humanização torna-se indispensável ao enfermeiro, que deve ir além do estudo de caso e tratar o paciente não como um mero objeto do processo do cuidar implementado das ações do cuidado no dia-a-dia, implicando, também, perceber o paciente como um ser total, respeitar seus valores, crenças, sentimentos, emoções, e não apenas considerar o aspecto biológico. Assim, as ações de enfermagem, deve se basear nas necessidades do paciente (Balduino, 2009).

O enfermeiro procura desenvolver ações de educação à saúde que vai além do cuidar imediato, estendendo-se à educação que promove o desenvolvimento do conhecimento, mediante apreensão e busca das modificações/transformações nos hábitos de saúde entre elas preferência por uma alimentação saudável, controle do nível de estresse e atividade física. Com esses cuidados, no sentido de informar e orientar os portadores de doença crônica cardíaca, proporcionando-lhes qualidade de vida (Balduino, 2009).

Dessa forma, o enfermeiro deve comprometer-se com a qualidade de vida do paciente e procurar estratégias que lhe permitam um viver saudável, apesar de ele ter uma doença crônica e necessitar cuidados específicos com relação à atividade física, alimentação tenha sempre controle sobre os cuidados que deve ter em casa (Balduino, 2009).

Para Castro 2004, os principais marcadores de risco para doenças cardiovasculares esta relacionados à nutrição, como os antropométricos, dietéticos e bioquímicos. O Índice de Massa Corporal (IMC) (kg/m2) — acima de 25, que caracteriza o sobrepeso, está associado ao maior risco de desenvolvimento de morbidades crônicas, sendo este gradativo e contínuo. Entretanto, como os indivíduos diferem em relação à composição corporal e localização da gordura, as medidas mais utilizadas é a gordura abdominal que, importante fator de risco das doenças cardiovasculares, o excesso de gordura na região abdominal (adiposidade central) pode ter maior capacidade preditiva que a massa corporal total para o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral.

Diversos estudos têm evidenciado a relação entre características qualitativas e quantitativas da dieta e ocorrência de enfermidades crônicas, entre elas, as doenças cardiovasculares. Os hábitos alimentares apresentam-se como marcadores de risco para doenças cardiovasculares, na medida em que o consumo elevado de colesterol, lipídios e ácidos graxos saturados somados ao baixo consumo de fibras, participam na etiologia das dislipidemias, obesidade, diabetes e hipertensão. Entre as estratégias de prevenção primária das doenças cardiovasculares destacam-se as mudanças no estilo de vida, entre elas, a redução na ingestão de gordura saturada, controle do peso corporal e prática de atividade física. Estas mudanças são enfatizadas em todos os níveis de risco (baixo, médio e alto risco), (Castro, 2004).

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