TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A PROTEÍNA G

Por:   •  15/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.075 Palavras (5 Páginas)  •  282 Visualizações

Página 1 de 5

UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE

DEPARTAMENTO DE SAÚDE

CURSO FARMÁCIA - 1º ANO

PROTEÍNA G

Joinville – SC

2015

PROTEÍNA G

Trabalho apresentado ao curso de  

Joinville – SC

2015

RESUMO

Proteínas G são compostos formados por três polipeptídeos distintos a fim de formar o complexo transdutor de sinais, o melhor conservado entre os mamíferos. Recebem esse nome por interagir com grupos guanílicos guanosina difosfato – GDP – e guanosina trifosfato – GTP.

O presente documento reune informações sobre a histórial, a função e os tipos de proteína G conhecidos.

Palavras-chave: Proteína G. Complexo transdutor de sinais.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: "GPCR-Zyklus" by Sven Jähnichen - Sven Jähnichen. Licensed under CC BY-SA 3.0 via Wikimedia Commons - http://commons.wikimedia.org/wiki/File:GPCR-Zyklus.png#/media/File:GPCR-Zyklus.png

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        6

1 HISTÓRIA        7

2 FUNÇÃO        8

3 TIPOS         9

  3.1 Proteínas G heterotrimérica        9

  3.2 Proteínas G “pequenas”        10

CONCLUSÃO        11

REFERÊNCIAS        12

  1. INTRODUÇÃO[pic 1]

        Pertencentes à família de interruptores moleculares no interior das células, as proteínas G - guanine nucleotide-binding proteins- estão envolvidas na transmissão de sinais a partir de diferentes estímulos ocorrentes no exterior da célula visando seu interior.

        Este trabalho tem como objetivo apresentar a historia conhecida sobre a descoberta das proteínas G, a função conhecida da mesma e também os tipos existentes de tal proteína.

  1. 1 HISTÓRIA[pic 2]

        Alfred Gilman e Martin G Rodbell registraram a descoberta das chamadas proteínas G durante investigações sobre a estimulação das células pela adrenalina. Em seus estudos, verificaram que quando a adrenalina se liga a um receptor o mesmo não estimula as enzimas dentro da célula de modo direto mas, em vez disso, estimula uma proteína – a G- que, em seguida, estimula a enzima. Por seu trabalho ambos receberam o Prêmio Nobel em Fisiologia e Mediciona em 1994.

        Após essa premiação se seguiram outras relacionadas a tal descoberta. Em 2000, Eric Kandel, Arvid Carlsson e Paul Greengard também foram vencedores do Nobel em Fisiologia e Medicina por sua pesquisa sobre neurotransmissores, como a dopamina, que atuam via GPCRs. Em 2004 foi a ocasião de Richard Axel e Linda B. Buck por suas pesquisas sobre a proteína G e os receptores olfativos e, finalmente, em 2012 Brian Kobilka e Robert Lefkowitx receberam o Nobel em Química por seu trabalho sobre a função do GPCR.

  1. 2 FUNÇÃO[pic 3]

        As proteínas G são moléculas de transdução de sinal extremamente importantes na célula, assim, sua função é a de transportar determinadas substâncias para dentro da célula. Seu modus operandi será detalhado em capítulo a seguir.

        É interessante citar que, segundo Servin, Campbell e Borkovich¹, o genoma humano codifica por volta de 800 receptores proteína G, capazes de detectar fótons, hormônios, drogas e outros endóginos e que aproximadamente 150 dos GPCRs encontrados no corpo humano ainda têm funções desconhecidas.

¹ SERVIN JA, CAMPBELL AJ, BORKOVICH, KA. (2012). G Protein Signaling Components in Filamentous Fungal Genomes. In: Witzany G (ed). Biocommunication of Fungi. Springer; 21-38.

  1. 3 TIPOS [pic 4]

        O termo proteína G pode referir-se duas famílias distintas de proteínas, detalhadas a seguir.

  1.          3.1 Proteínas G heterotrimérica

         Por vezes referidas como as proteínas G "grandes", que são activadas por receptores acoplados à proteína e são constituídos por alfa (α), beta (β) e gama (γ subunidades); Os diferentes tipos de proteína G heterotriméricas partilham um mecanismo comum: São ativadas em resposta a uma alteração no GPCR, trocando GDP por GTP, a fim de ativar outras proteínas, em uma transdução de sinal. Os mecânismos específicos, entretanto, diferem entre os diferentes tipos de proteína.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.9 Kb)   pdf (174.4 Kb)   docx (24.4 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com