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A ciência do concreto e a lógica do sensível

Por:   •  12/6/2017  •  Bibliografia  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  536 Visualizações

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Universidade Federal de Alfenas

Discente: Carolina Miranda de paiva

Docente: Leonardo Pacheco

Disciplina: Antropologia III

A ciência do concreto e a lógica do sensível

Tenho por objetivo no seguinte trabalho, trazer os conceitos estabelecidos pelo autor Levi-Strauss, no qual, teve grande influencia no século XX, abordando perspectivas e argumentos sobre a ciência do concreto e a lógica do sensível, mostrando a partir de pesquisas de campo, uma forma de ver o estruturalismo com uma visão melhor e mais concreta, a partir da comparação do pensamento selvagem com a ciência do concreto.

Levi-Strauss mostra a incapacidade de operar através do pensamento abstrato, na ausência de ideia gerais e a numeração de aspectos úteis. A exigência de ordem vai formar a base do pensamento que denominamos primitivos, em que, é sob o ângulo das propriedades comuns que chegamos com maior facilidade do pensamento que nos parece distante. Deste modo, o aumento da utilização conceitual vai se associar a uma tensão mais detalhada aos atributos do real e o pensamento primitivo e científico, executam esforçando as sociedades primitivas não seguiam por necessidades econômicas ou orgânicas.

Esses povos ditos como primitivos possuem um amplo conhecimento rigor e sistematização a cerda do ambiente que os rodeia, sendo a utilidade de um desdobramento desse conhecimento, justamente porque se conhece. O autor se salientar sobre o pensamento mítico, sendo o mesmo não vai consistir em uma etapa anterior do conhecimento científico, a ciência e magia como forma de conhecimento são distintas em seu resultado mas iguais em termos de operações mentais, havendo duas forma de conhecimento que se baseia na abstração e outro nos sentidos.

O autor se orienta na direção da ordem racional, fala dos mitos e ritos que funcionam como uma forma de se organizar e explorar o mundo sensível, a partir desses elementos que compõem esse mundo se obtêm os resultados distintos, mas não menos científicos. Cita como exemplo a palavra Bricolagem que executa uma atividade sem um planejamento afastando de normas tecnicamente estabelecidos, usada como forma de pensar que combina diversos elementos para construir um significado novo, é operado por signos que são elementos representativos composto por significado. Por conseguinte fala do engenheiro que vai executar suas tarefas se baseando em um projeto preestabelecidos a ciência através dos conceitos.

Em seguida apresenta relação da ciência com a arte. A arte vai ter uma posição intermediária entre o pensamento mítico e o pensamento científico, vai se afastar da ciência quando trabalhando por meio da escala do real e pela invenção de um ofício estaria na ordem da metonímia e a realidade de maneira distinta e operam por meio de signos, já o pensamento mítico vai elaborar estruturas reorganizando elementos presentes no mundo sensível e a ciência se objetiva em criar acontecimentos utilizando estruturas como a arte e a ciência.

Levi-Strauss coloca o jogo com suas regras que resulta da criação de estrutura, portanto, a ciência do concreto é uma forma de conhecimento distinta do conhecimento científico, com resultados distintos, mas que vai operar com o mesmo rigor. Ele procurava efetivar a lógica do sensível, sem praticar uma ciência subjetiva.

Referências:

LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1976.

O pensamento concreto, Bruno Rossi Lorenzi, A noção de espécie enquanto operador lógico para Lévi-Strauss.

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