AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE CARBOXIHEMOGLOBINA EM RELAÇÃO À EXPOSIÇÃO AO MONÓXIDO DE CARBONO EM TRABALHADORES FRENTISTAS DE POSTOS DE COMBUSTIVEIS EM SANTARÉM-PARÁ
Por: Carla_Auzier • 28/5/2019 • Trabalho acadêmico • 4.698 Palavras (19 Páginas) • 287 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ-UFOPA
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOCIÊNCIAS
CARLA DAIANE AUZIER
CAROLINE GOMES MACEDO
CHRISTIAN DINIZ LIMA E SILVA
AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE CARBOXIHEMOGLOBINA EM TRABALHADORES FRENTISTAS DE POSTOS DE COMBUSTIVEIS EM SANTARÉM -PARÁ
Santarém-Pará
2015
CARLA DAIANE AUZIER
CAROLINE GOMES MACEDO
CHRISTIAN DINIZ LIMA E SILVA
AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE CARBOXIHEMOGLOBINA EM TRABALHADORES FRENTISTAS DE POSTOS DE COMBUSTIVEIS EM SANTARÉM -PARÁ
Projeto apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Biociências, da Universidade Federal do Oeste do Pará, como requisito parcial de avaliação da Disciplina de Bases para Elaboração e Análise de Artigos Científicos.
Orientador: Profº Dr. Antonio Humberto Hamad Minervino
Santarém-Pará
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 03
1.2 Problema 04
1.3 Hipóteses 04
2 REVISÃO DA LITERATURA 05
2.1 XXX 05
2.2 XXX 06
2.3 XXX 07
3 JUSTIFICATIVA 09
4 OBJETIVOS 10
4.1 Geral 10
4.2 Específicos 10
5 MATERIAL E MÉTODOS 11
5.1 Comitê de Ética e Pesquisa 11
5.2 Amostragem 11
5.3 Coleta de amostra biológica 12
5.4 Determinação da Carboxihemoglobina 13
5.4.1.1 Princípios do método
5.4.2 Materiais
5.4.2.1 Reagentes
5.4.2.2 Preparo de soluções
5.4.2.2.1 Tampão fosfato
5.4.2.2.2 Solução Hemolisante
5.4.2.2.3 Solução Redutora
5.4.2.3 Outros materiais
5.4.3 Equipamentos
5.4.4 Procedimento
5.4.5 Determinação dos fatores de calibração para determinação de carboxihemo-
globina por expectrofotometria
5.4.6 Critérios de aceitação das leituras de absorbância
5.4.7 Linearidade e Limite de detecção de carboxihemoblobina
5.4.8 Interferentes
6 RESULTADOS ESPERADOS 14
7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 15
REFERÊNCIAS 16
APÊNDICES 18
APÊNDICES A: AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA 18
APÊNDICES B: QUESTIONÁRIO 20
APÊNDICES C: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
1 INTRODUÇÃO
O monóxido de carbono (CO) é considerado toxicologicamente um asfixiante químico e venenoso derivado da combustão incompleta de materiais de contenham carbono. Suas principais fontes de liberação são as usinas termoelétricas a carvão, veículos automotores, queima de materiais orgânicos, queima de tabaco, entre outros (BOHM, 2014).
O CO é classificado como agente tóxico por ser uma substância química exógena, que quando em contato com organismo é capaz de produzir efeitos tóxicos. Considerado um assassino silencioso, pode deixar uma pessoa inconsciente em poucos minutos. É avaliado como um gás perigoso, que quando em ambientes fechados e semifechados com circulação de ar imprópria, onde haja a sua liberação, a intoxicação pode ser altamente ameaçadora e letal quando inalado por pessoas ou animais (LACERDA, LEROUX e MORATA, 2005).
A toxicidade no ser humano se explica devido à competição do oxigênio (O2) com o CO no sangue pela molécula de hemoglobina (Hb), induzindo ao seu principal efeito tóxico, à anoxia cerebral. Essa ação tóxica decorre da redução do O2 nos tecidos (LACERDA et al., 2005).
Nos seres humanos o processo respiratório está inteiramente relacionado à molécula de Hb, a qual está presente nas hemácias. É uma substância composta essencialmente de átomos de carbono, hidrogênio, nitrogênio e quatro átomos de íons de ferro por molécula de Hb (SALLES, 2013). Sua principal função é absorver, transportar e liberar oxigênio (O2) aos tecidos (LORENZI, 2011). O O2 une-se a Hb devido ao ferro presente na parte não protéica da molécula, formando assim a oxihemoglobina (HbO) (LORENZI, 2011). Deste modo, a corrente sanguínea leva a HbO até as células dos tecidos de todo o corpo e o O2 vai sendo deslocado para os tecidos para fazer parte das reações químicas no meio celular (SALLES, 2013).
O CO também reage com a molécula de Hb por um processo muito parecido ao do O2. Ao ser absorvido pelo pulmão, na corrente sanguínea o CO se liga a Hb através de uma ligação covalente estável com uma força de até 300 vezes mais forte do que a do O2. Com isso, existirá no sangue uma competição entre o CO e o O2 pelas moléculas de Hb, fazendo com que ela passe a transportar o CO em vez de O2, originado a partir dessa junção a Carboxihemoglobina (COHb). Quanto maior a quantidade de CO inalado, maior será a quantidade de moléculas de Hb impossibilitadas de transportar O2, tendo como consequências graves danos à saúde (MOREAU e SIQUEIRA, 2011).
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