Ensaio sobre a relação epistemológica entre probabilidade e método científico
Por: Alexandre Albuquerque • 22/10/2015 • Relatório de pesquisa • 350 Palavras (2 Páginas) • 1.024 Visualizações
“Ensaio sobre a relação epistemológica entre probabilidade e método científico”
A teoria da probabilidade é relativamente recente, na teoria clássica, havia duas correntes distintas: os que privilegiavam a estatística e o estudo da frequência de doenças na população, no sentido de observar a associação de eventos e os que sugeriam o uso da probabilidade como forma de avaliar e controlar a confiabilidade da correspondência entre sinal, sintoma e lesão.
A ciência clássica buscava leis naturais e eternas. No século XIX, as regularidades observadas surgem como possibilidade de alguma previsibilidade do que parecia até então imprevisível. A partir dai as leis probabilísticas tornam-se uma alternativa para leis estritamente causais; leis as quais se tornaram tão importantes quanto as naturais.
O primeiro estudo desse tipo é do século XVII, o problema envolvia o lançamento de três dados, onde a soma de 10 fazia o jogador vencer e valor inferior o fazia perder, a pergunta era “quais as chances de ganhar ou perder, e quais as combinações prováveis”.
Mais de um século se passou até que a probabilidade fosse realmente reconhecida, mas finalmente, então torna-se, um método universal. Conhecida por Du Pasquier como “lógica geral da incerteza”.
Laplace teve um papel significativo na ampliação do campo de uso da probabilidade, que teria demonstrado que a probabilidade em questões relativas fundamentais à vida dos indivíduos. Trata-se então de dois sentidos, em que o termo “probabilidade” pode ser representado. O primeiro e formal, se refere a sua expressão matemática, representando frequência relativa de um elemento numa determinada série. O segundo é empírico partindo do conjunto de casos particulares rumo à construção de universais que possibilitem a predição.
A partir desse momento, conclui-se que, para que o calculo de probabilidade possa ser aplicado aos fenômenos, suas frequências relativas, quando o número de tentativas ou observações é considerável, deve obedecer à lei de Gauss ou lei dos erros.
Hoje vemos então que quanto maior nossos conhecimentos, maiores são as chances de tomarmos boas decisões. Desde então, até a atualidade, a probabilidade tem sido a base de muitas decisões. Tanto no valor teórico, quanto o poder de conhecimento probabilístico para orientar decisões.
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