O Sistema Endócrino
Por: juyanasilva • 24/10/2018 • Trabalho acadêmico • 1.784 Palavras (8 Páginas) • 334 Visualizações
ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR
CENTRO UNIVERSITÁRIO TABOSA DE ALMEIDA (ASCES-UNITA)
FARMÁCIA E BIOMEDICINA
Aline Elisabete, Fernanda Martins, Humberto Sales, Iasmin Muniz, Jennyfer Diniz, Júlia Keylla, Julyana Pereira, Lairton Gomes, Letícia Gabrielle, Lidiana Lúcia, Nara Raquel e Raiane Azevedo.
SISTEMA ENDÓCRINO
CARUARU – 2018
Aline Elisabete, Fernanda Martins, Humberto Sales, Iasmin Muniz, Jennyfer Diniz, Júlia Keylla, Julyana Silva, Lairton Gomes, Letícia Gabrielle, Lidiana Lúcia, Nara Raquel e Raiane Azevedo.
SISTEMA ENDÓCRINO
Trabalho apresentado às professoras Bruna Rios e Gêssyca
Adryene, referente a avaliação do seminário integrado de
Anatomia e Histologia, dos cursos de Farmácia e
Biomedicina – 1° período.
CARUARU – 2018
Introdução
A princípio, o sistema nervoso e endócrino coordenam as funções de todos os sistemas corpo. O sistema endócrino libera moléculas mediadoras, chamada hormônios no líquido intersticial e, em seguida na corrente sanguínea. O sangue circulante leva os hormônios para praticamente todas as células do corpo; as células que reconhecem um hormônio específico reconhecem em seguida. Os hormônios alteram o metabolismo, regulam o crescimento e o desenvolvimento, e influenciam nos processos produtivos.
Glândulas endócrinas
No corpo humano, existem dois tipos de glândulas: glândulas exócrinas e endócrinas.
As glândulas exócrinas secretam seus produtos (suor, óleo, muco e sucos digestivos) nos ductos que conduzem secreções para dentro das cavidades do corpo, para o lume de um órgão ou para a superfície externa do corpo. As glândulas endócrinas, por sua vez, secretam seus produtos (hormônios) no líquido intersticial, envolvendo as células secretoras e, não nos ductos. Do líquido intersticial, os hormônios se difundem para os capilares sanguíneos e são levados pelo sangue para todo o corpo.
As glândulas endócrinas incluem: hipófise, tireoide, paratireoides, suprarrenais e pineal. Existem outros órgãos e tecidos que não atuam exclusivamente como glândulas endócrinas, mas contêm células secretoras de hormônios. Essas incluem: hipotálamo, timo, pâncreas, ovários, testículos, rins, estômago, fígado, intestino delgado, pele, coração, tecido adiposo e placenta.
Hormônios
Os hormônios têm efeitos intensos, mesmo quando presentes em concentrações muito baixas. Como regra, a maioria dos 50 ou mais hormônios do corpo afeta alguns tipos de células.
Embora um determinado hormônio circule por todo o corpo no sangue, ele afeta apenas determinadas células-alvo. Os hormônios, assim como os neurotransmissores, influenciam suas células-alvo ligando-se quimicamente aos receptores de proteínas específicos. Apenas as células-alvo para um determinado hormônio têm receptores (receptores hormonais) que fixam e reconhecem aquele hormônio.
Hipotálamo e Hipófise
A hipófise (glândula mestra) produz diversos hormônios que controlam outras glândulas endócrinas. O hipotálamo (considerado o mestre da hipófise) é uma pequena região do encéfalo, inferior ao tálamo, é o principal elo de integração entre os sistemas nervoso e endócrino. O hipotálamo recebe influxo de diversas outras regiões do encéfalo, incluindo o sistema límbico, córtex cerebral, tálamo, e sistema de ativação reticular. Além disso, recebe sinais sensitivos dos órgãos internos e da retina.
Por sua vez, o hipotálamo controla a divisão autônoma do sistema nervoso, regulando a temperatura do corpo, sede, fome, comportamento sexual e reações defensivas como medo e raiva. Portanto, o hipotálamo não é apenas um importante centro regulador no sistema nervoso, ele é também uma glândula endócrina essencial.
A hipófise é uma estrutura pisiforme situada na fosse hipofisial do esfenoide e se fixa ao hipotálamo por meio de um pedículo, o infundíbulo. A hipófise apresenta duas partes anatômicas e funcionalmente separadas. A adeno-hipófise (lobo anterior) representa aproximadamente 75% do peso total da glândula e é composta de tecido epitelial. A adeno-hipófise desenvolve-se a partir de uma evaginação do ectoderma chamada de bolsa de Rathke, situada no teto da boca. A adeno-hipófise consiste em duas partes no adulto, a parte distal (parte maior) e a parte tuberal (que forma uma bainha em torno do infundíbulo). A neuro-hipófise (lobo posterior) também se desenvolve a partir de uma evaginação ectodérmica; esta evaginação chamada de botão neuro-hipofisário provém do tudo neural. A neuro-hipófise também consiste em duas partes , a parte nervosa (parte maior, e o infundíbulo) e a parte intermédia (que se atrofia durante o desenvolvimento fetal).
Adeno-hipófise
A adeno-hipófise produz hormônios que regulam uma ampla variedade de atividades corporais, do crescimento à reprodução. A liberação de hormônios pela adeno-hipófise é estimulada por hormônios liberadores e suprimida por hormônios inibidores provenientes do hipotálamo.
O s hormônios hipotalâmicos que liberam ou inibem os hormônios da adeno-hipófise chegam até a glândula por meio de um sistema portal.
A lista seguinte descreve os principais hormônios produzidos por cinco tipos de células da adeno-hipófise:
1. O hormônio do crescimento humano (hGH), produzido por células chamadas somatotrofos, é responsável por estimular o crescimento geral do corpo e regular diversos aspectos do metabolismo.
2. O hormônio tiroestimulante (THS), controla as secreções e outras atividades da glândula tireoide, e é produzido pelos tireotrofos.
3. Os hormônios foliculoestimulante (FSH) e luteinizante (LH) são produzidos pelo gonadotrofos. São responsáveis por estimular a secreção de estrogênios e progesteronas, e manutenção dos ovócitos nos ovários, e estimulam a secreção de testosterona e a produção de espermatozoides nos testículos.
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