Teste de cor
Por: Júlia Novaes • 1/11/2015 • Artigo • 927 Palavras (4 Páginas) • 378 Visualizações
Introdução
O teste de cor é usado para triagem e talvez seja a forma de análise mais comum e utilizada para se determinar a presença de certa substância em uma amostra, se tratando unicamente de uma técnica qualitativa. Devido ao baixo custo de reagentes, fácil reprodução, a qual por uma reação química simples revela resultados que podem ser interpretadas a olho nu, as técnicas colorimétricas ainda hoje são utilizadas largamente em rotina de laboratórios de química analítica. Até mesmo quem não é químico por formação pode utilizar os testes de cor sem larga experiência, como o exemplo de policiais em procedimentos de rotina, na busca de substâncias ilícitas, sem a necessidade de um laboratório. O desenvolvimento de uma cor pode indicar a presença de uma droga ou de uma determinada classe de drogas. Uma vez que mais de um composto pode dar o mesmo resultado, os testes de cor não são específicos e não identificam conclusivamente a presença de um composto (LINCK, 2008). Devido a esse fato, o uso do teste colorimétrico entra como uma técnica primária, servindo para identificar a presença do possível grupo alvo na amostra, para posteriormente passar por uma técnica analítica mais sofisticada, determinando o teor e a composição da amostra problema.
Objetivos
Aplicar os ensaios colorimétricos na pesquisa de agentes tóxicos nas amostras de urina e de comprimidos.
Materiais
• Vidrarias
Béqueres
Placas de petri pequena
Pipeta de Pasteur
Tubos de ensaio
Tubos falcon de 10ml
Placas escavadas de fundo branco ou placas de ELISA
Espátulas
grals e pistilos
Estantes de tubos
Pinças de metal
Pinças de madeira
Pincel marcador
Luva térmica
• Reagentes/ solventes/ soluções
Reagente de nitrito de sódio em acido sulfúrico
Reagente de formaldeído/ acido sulfúrico
Reagente de marquis
Metodologia
• Conhecer a composição dos comprimidos
Triturar cada amostra dos comprimidos em gral e pistilo e com espátula, colocar uma porção de cada amostra pulverizada em um poço da placa escavada de fundo branco;
- pesquisa de acido salicílico: no poço 1, com a pipeta de Pasteur, alíquota 1 ml do reagente cloreto férrico e adicionar sobre a amostra do comprimido. A reação positiva para acido salicílico ocorre se observada a coloração azul-violacea
- pesquisa de barbitúricos: no poço 2 com a pipeta de Pasteur, alíquota 1 ml do reagente de nitrito de sódio em acido sulfúrico e adicionar sobre a amostra do comprimido. A reação positiva para barbitúricos ocorre se observada a coloração vermelha alaranjada.
- pesquisa de benzodiazepínicos: no poço 3, com pipeta de Pasteur, alíquota 1 ml do reagente formaldeído/ acido sulfúrico e adicionar sobre a amostra do comprimido. Se a reação demorar, transfira para tubo de ensaio e leve para aquecimento em banho-maria a 100°C por 1 min. A reação positiva para benzodiazepínicos ocorre se observada a coloração laranja.
• Conhecer o agente toxico na amostra de urina
Para cada amostra de urina, colocar 2 ml da amostra de urina em um tubo falcon. Adicionar 2 ml da mistura éter clorofórmio e agitar vigorosamente. Transferir 1 ml da fase orgânica para tubo de ensaio e com a pinça colocar em banho Maria para evaporação do solvente.
- pesquisar opiaceos: no tubo extrator , adicionar 1 ml do reagente de marquis e, a seguir, 1 gota de acido sulfúrico concentrado. A reação positiva para opiaceos ocorre se observada a coloração púrpura
- pesquisa de benzodiazepínicos: em outro tubo, adicionar 1 ml do reagente formaldeído/ acido sulfúrico com pipeta de Pasteur, e levar para aquecimento em banho Maria a 100°C por 1 min. A reação positiva para benzodiazepínicos ocorre se observada a coloração laranja.
Resultados e discussões
• Composição dos comprimidos
Poço
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