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Trabalho de Anatomia Localização da Glândula Pineal

Por:   •  1/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.763 Palavras (8 Páginas)  •  846 Visualizações

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TRABALHO DE ANATOMIA

SISTEMA ENDÓCRINO

PCI II

Professora: Calmila Hochman Mendez.

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GLÂNDULA PINEAL

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Fig 1: Localização da glândula pineal

Também chamada de corpo pineal ou epífise, é uma glândula cônica e achatada, localizada no centro do cérebro, sendo conectada com os olhos através de nervos. O corpo mede aproximadamente 8 mm de comprimento. Sua base está presa por um pedúnculo que se divide em lâminas inferior e superior, separadas pelo recesso pineal do terceiro ventrículo. Apresenta metabolismo intenso e grande captação de substâncias como aminoácidos, fósforo e iodo. Ela está ligada ao terceiro ventículo e produz o hormônio melatonina durante a noite, devido à ausência de luz. É constituída por pinealócitos (produtoras de melatonina), astrócitos, e vasos sanguíneos. Pelo fato dela estar ligada ao terceiro ventrículo e, desta forma,  ao líquor (LCR) pode liberar substâncias para o mesmo e para o sangue hipofisário, que parecem interferir na hipófise tanto na síntese de GH como de  GnRH. A glândula tem seu ponto alto de desenvolvimento à época da puberdade, quando é máxima a produção de melatonina. A partir daí, a glândula sofre um processo de calcificação progressiva e cujas concreções (produtos sólidos) receberam o nome de areia cerebral ou acérvula . Com essa diminuição de atividade, e consequentemente da produção hormonal, parece que ocorre uma “liberação” do hipotálamo que passa a secretar e liberar o GnRH que estimula os gonadotróficos (FSH/LH). Assim, o início de declínio da pineal está associado ao processo de desencadeamento da puberdade.

HIPOTÁLAMO

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Fig 2. Localização do hipotálamo

               Fig .3 *

Corresponde a uma pequena área no SNC responsabilizada por fenômenos vitais dentro do organismo animal e, dada a sua importância, evolutivamente foi privilegiada pela sua localização na parte central do cérebro, protegida pela calota craniana, Anatomicamente e funcionalmente pode ser dividido em duas porções (anterior e posterior). Cada porção por sua vez apresenta uma série de áreas e núcleos que são responsáveis por funções fisiológicas determinadas.

Exerce sua ação direta sobre a hipófise e indireta sobre outras glândulas tais como adrenal, gônadas, tireóide, mamárias, e ainda sobre vários tecidos orgânicos (muscular, ósseo, vísceras) pois possui células sensíveis aos níveis circulantes de esteróides, glicocorticóides, T3, T4, e outros hormônios, sendo assim capaz de regular a secreção destes através de um mecanismo de feed back negativo.

Também age sobre a regulação do metabolismo em geral através dos vários centros que influenciam no sono/vigília, fome, e sede entre outras, a partir da sensibilização dos diferentes receptores que despolarizam quando da composição alterada do sangue, da temperatura, etc. O hipotálamo produz hormônios que vão ser liberados diretamente nos capilares da neuro-hipófise (ADH, ocitocina), bem como fatores de liberação (TRH, GnRH, CRH), também são hormônios, que vão ser liberados na eminência mediana e que vão fazer com que a adeno-hipófise produza os hormônios efetores respectivos aos fatores de liberação (TSH, FSH, LH, ACTH).

* Histograma dos hormônios estimulados pelo hipotálamo.

HIPÓFISE

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Fig 4. Localização e anatomia da glândula hipófise.

A Hipófise está localizada na base do cérebro em uma depressão óssea chamada de "sela túrcica", e envolvida pela dura-máter, exceto onde está ligada ao assoalho do diencéfalo pelo infundíbulo. Também chamada de glândula “mestra” do organismo, é um órgão pequeno, tendo no homem o volume de uma pequena noz, pesando por volta de 0,6g. A hipófise pode ser dividida em adenohipófise e neurohipófise.

A adenohipófise é responsável pela secreção de ACTH, TSH, FSH, LH, ICSH, GH, PRL.A neurohipófise é responsável pelo armazenamento e liberação de ADH e OCITOCINA. Funciona juntamente ao hipotálamo através do sistema de retroalimentação negativa, isto é, após o hormônio hipotalâmico chegar até a glândula alvo e gerar uma resposta química, hormônio biologicamente ativo, este irá controlar a produção dos seus fatores de liberação através de um feedback negativo. Por exemplo, a produção de T3 e T4 é dependente do estímulo de TRH (hipotálamo) e TSH (adenohipófise), porém quando a produção e liberação de T3 e T4 pela tireóide se torna expressiva, faz com que a produção/ liberação dos fatores hipotalâmicos e hipofisários sejam inibidas.  

TIREÓIDE

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Fig 5. Imagem ilustrativa da tireóide.

A tireóide é uma glândula pequena que fica localizada na região anterior do pescoço, em frente à passagem do ar (traqueia) e abaixo do pomo-de-Adão. Os hormônios da tireóide controlam o seu metabolismo, que é a capacidade do corpo quebrar os nutrientes provenientes dos alimentos para armazená-los na forma de gordura, e também a capacidade de “queimar” esses nutrientes para produzir energia.

A tireóide produz 2 hormônios, o T3 (ou tri-iodotironina) e o T4 (ou tiroxina).

PARATIREÓIDE

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Fig. 6 Imagem ilustrativa da paratireoide

As glândulas paratireoides são pequenas estruturas ovoides ou lentiformes, marrom-amareladas, pesando cerca de 30 mg e geralmente se situando entre as margens do lobo posterior da glândula tireoide e sua cápsula. Geralmente existem duas de cada lado, superior e inferior.Cada glândula paratireoide possui uma fina cápsula de tecido conjuntivo com septos intraglandulares, mas carecendo de lóbulos.  As glândulas paratireoides secretam o hormônio paratireoideo (PTH) que está relacionado com o controle do nível e da distribuição de cálcio e fósforo. O PTH atua em três órgãos-alvo: ossos, trato digestório (intestino) e rins. O efeito geral do PTH é o aumento dos níveis plasmáticos de cálcio e a diminuição dos níveis plasmáticos de fosfato.

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