Um breve histórico de ressuscitação cardiovascular

Um breve histórico de ressuscitação cardiovascular

Com o surgimento das manobras de ressuscitação, vieram dúvidas e receios perdurando por um tempo até que começasse a ser aceito de uma forma mais efetiva. Posteriormente as técnicas começaram a ser praticadas, baseando-se em evidencias cientificas. São inúmeros artigos científicos publicados que descrevem sobre as primeiras tentativas de ressuscitação e de como se comportou sua evolução. No período romano eram praticados vários tipos de manobras rusticas e agressivas em humanos, com intuito de ressuscitação.

O surgimento da primeira ventilação artificial foi pelo cientista Paracelsus, onde foi utilizado fales de lareira para introdução de ar nos pulmões, que é semelhante o modulo utilizado atualmente. Caracteriza-se por um período supostamente mais embasado na ciência, quando surgiram vários métodos de ventilação artificial, buscando aperfeiçoamentos através de estudos e apoio de vários grupos de pesquisas.

Com o decorrer dos métodos de estudos e aperfeiçoamentos aconteceu o primeiro relato de ressuscitação pelo método de ventilação boca-a-boca atribuído pelo Willian Tossach, em vitima de aspiração de fumaça durante incêndio em uma mina de carvão. Através de mais estudos e avanços obteve a associação de massagem cardíaca externa com a respiração artificial para técnica de reanimação (RCP), onde percebendo o grande potencial de reanimação cardiopulmonar, um comitê de reanimação tomou á frente de um esforço intensivo para maiores pesquisas, para programas de Treinamento e para padronização do RCP. Sua campanha continua até hoje e abriu os horizontes da RCP, incluindo todos os aspectos dos suportes básicos da vida (SBV) e dos suportes de vida avançados (SVA).