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Farmacologia: BRONCODILATADORES

Por:   •  18/3/2016  •  Resenha  •  2.302 Palavras (10 Páginas)  •  1.429 Visualizações

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BRONCODILATADORES

A ramificação das vias aéreas para os alvéolos vem acompanhada de um aumento da área de secção, causando diminuição inversa da resistência ao deslocamento dos gases. É, aproximadamente, a partir da décima sexta divisão brônquica onde ocorre a geometria alveolar, permitindo que o movimento molecular seja o responsável por uma difusão alvéolo-capilar, não dependendo de movimento de massa da ventilação.

Regiões menores do que 2mm eram  chamadas de zona muda, por falta de meios eficientes de pesquisa. Com o avanço das pesquisas,  foi descoberto que nessa região há menos chance de ocorrer o processo inflamatório e o edema pode ter o comportamento broncodilatador.

As drogas broncodilatadoras mais usadas pertencem a dois grupos fundamentais: aminas simpatomimética predominantemente beta estimulantes e relaxantes da musculatura lisa, das quais o grupo xantinas é o principal representante. (ZANINI A.C; OLGA S.)

Aminas Simpatomiméticas (Agonistas beta-adrenérgicos)

Fazem parte do grupo dos agonistas beta-adrenérgicos, visam a diminuição de efeitos secundários aumentando o tempo útil de seu efeito. Podem ser consumidos por via Parental, inalação ou via oral. Constituem os fármacos que estimulam direta ou indiretamente os receptores adrenérgicos ou adrenoreceptores.

Junto aos agonistas beta-adrenérgicos, tem sido utilizado o salbutamol que controla os efeitos broncodilatadores. Terbutalina, Isoprenalina, orciprenalina e meta- proterenol também são usados.

Xantinas

As Xantinas pode ser encontradas em diversas espécies de vegetais. Substâncias encontradas na Xantina, como cafeína e teofilina, induzem relaxamento dos brônquios.

A Teofilina tem sido usado de forma coadjuvante em associação com os beta-estimuladores. Essa combinação associada pode diminuir a dose individual, diminuindo possíveis efeitos não desejados, e alcançar o mesmo efeito de broncodilatação.

As  xantinas podem ser utilizadas por via retal, oral ou venosa. Não é muito recomendada a administração por inalação,  pois podem irritar as mucosas que produzem.

Os derivados xantínicos são rápidos e completamente absorvidos pelo trato gastrintestinal. Uma pequena parte da cafeína é excretada inalterada na urina. (ZANINI A.C; OLGA S.)

Algumas Ações Farmacológicas – Xantinas

As Xantinas agem de forma primária no córtex cerebral, a seguir sobre o bulbo e finalmente sobre a medula espinhal. (ZANINI A.C; OLGA S.) No córtex age sobre a função psíquicas, melhorando o cansaço mental. Estimula os centros bulbares. Na medula, aumenta o reflexo. Das três a cafeína é a mais forte, seguida da teofilina e teobromina.

Elas aumentam o metabolismo celular e consequentemente, aumenta a glicogenólise. O aumento do metabolismo está associado com as ações farmacológicas musculotrópicas das xantinas, cardíaca e broncodilatadora.

A Teofilina , como causa relaxamento da musculatura lisa dos brônquios , é empregada no tratamento de asma brônquica.

Antiásmaticos

A constrição dos brônquios, geralmente consequente de uma reação alérgica, é caracterizada pela asma, na qual o paciente sente grande dificuldade para respirar sendo aliviada apenas com a broncodilatação. Essa broncodilatação só é alcançada com o uso de broncodilatadores ou com medicamentos cuja ação principal se faz na patogenia da asma.

Corticoesteróides

Corticoesteróides é um broncodilatador potente. O uso do corticoesteróide geralmente é indicado para casos graves ou resistentes a outro tipo de medicamentos.

 ANTITUSSÍGENOS

A tosse é um reflexo de defesa do aparelho respiratório e visa a eliminação de substâncias estranhas que se apresentam nas vias aéreas. Caracteriza-se por um expiração explosiva, desencadeada pela abertura da glote após uma fase em que há grande aumento da pressão das vias aéreas. Este reflexo de defesa não deveria ser deprimido quando o ato de tosse é produtivo, ou seja, quando é acompanhado da eliminações de secreções. (ZANINI A.C; OLGA S.)

Entretanto, nem sempre a tosse  é produtiva, seguida por um  aumento de secreção, tornando-se extenuante, o que incomoda o paciente, e tendo como resultado uma irritação da mucosa. A tosse também pode ser reflexa, causada por irritação do trajeto nervoso e não necessariamente por irritação de mucosa.

A diminuição da tosse reflexa pode ser conseguida com derivados de morfina: Codeínas e afins; dextrometorfano ou sintéticos, como carbetapentano e outros. Paralelo a diminuição da tosse ocorre também a diminuição respiratória com alta dosagem e alterações do aparelho digestivo, como constipação intestinal.

Outros agentes também podem melhorar a condição das mucosas, regredindo as infecções e exterminando as secreções, fazendo sumir a necessidade de tossir.

Os antitussígenos não são indicados em tosses produtivas, pois danificam a defesa do organismo em relação a eliminação das secreções. Não é encontrado indicação no uso de antitussígenos com expectorantes pois também pode acumular secreção  no sistema respiratório, levando a asfixia.

Farmacoterapia das Rinossinusites

É um processo inflamatório que atinge a mucosa nasal e dos seios paranasais, tradicionalmente conhecida como rinite e sinusite, são processos distintos, porém, não existe rinite em sinusite e nem sinusite sem rinite.  A rinossinusite pode ser classificada em agudas em menos de quatro semanas, subagudas em quatro semanas a três meses e a crônica a mais de três meses, os processos agudos geralmente são devidos a algum processo infeccioso, já o subagudo por virais e bacterianos e os crônicos são mas comuns a alergia, outras formas de rinossinusites crônicas são a polipolise nasal, a ocupacional, a hormonal e a medicamentosa , a por alimentos, a atrófica e a emocional.

A Rinossinusite hoje esta entre as enfermidades mais freqüente o aumento desta doença no estagio crônico variou de 7,9% a 31,3%, seu diagnostico é eminentemente clínico, é de grande importância para a verificação real do edema e do comprometimento da fossa nasal em relação a obstrução.

Algumas patologias tem sua ocorrência aumentada ou controle dificultado em pessoas com rinossinusites como asma brônquica, otite média,  infecções respiratórias, síndrome de apneia do sono entre outras, a rinossinusite infecciosa é uma complicação freqüente da rinossinusite crônica de origem alérgico.

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