Pubalgia
Por: T14g0b4mb4m • 4/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.237 Palavras (5 Páginas) • 748 Visualizações
METODOLOGIA
Este estudo tem por finalidade construir uma análise referente aos possíveis mecanismos de lesão na pubalgia. Ainda há dúvidas e perguntas porque a pubalgia se tornou um assunto tão comentado, sendo que é uma lesão bastante significativa e tempos atrás não era muito abordada. Na verdade a pubalgia sempre esteve presente no esporte, consequentemente em jogadores de futebol, mas para o tratamento era indicado repouso na maioria das vezes. Através de pesquisas feitas dentro da fisiologia do exercício, foi dito que, se o atleta fica muito tempo parado, certamente irá perder o condicionamento físico e por isso faz com que o atleta tenha um pico de pressão psicológica elevada para voltar aos treinos e exercícios rapidamente. Por isso houve o surgimento para a prevenção e o tratamento para essa lesão.
É necessário fazer jus a um amplo conhecimento na área do mecanismo biomecânico dessa patologia, para que o quadro de prevenção possa ser aplicada de forma cientifica e não continuar na mesma rotina de como em muitos casos ocorre em muitos clubes de futebol.
DELIMITAÇÃO
A pubalgia é uma patologia que atualmente está ocasionando muita contrariedade em equipes relacionadas ao esporte, dentre elas principalmente o futebol e se tornou um problema comum.
Essa lesão é explicada pela identificação de sintomas que estão localizados ao nível da região do púbis com emissões álgicas em sentido direcionado aos adutores, região abdominal e arcadas crurais que é a estrutura fibrosa espessa da margem inferior dos músculos oblíquos do abdome; as emissões não são tão persistentes, dependendo como se encontra a inflamação, ou seja, o grau da mesma. (1,2)
É importante ressaltar que há dois tipos de pubalgia, sendo elas traumáticas e crônicas. Os motivos causais são diferentes e consequentemente o plano de tratamento será ajustado para cada situação.
Não é correto construir um registro para uma determinada patologia se não souber o nível da circunspecção que se encontra a inflamação. Trazendo para a realidade é que está ocorrendo à ausência do trabalho em equipe, sendo iniciado pelo departamento médico em elaborar um relatório de diagnóstico confiável, pois na maioria das vezes é avaliado como uma íngua e não há um exame correto como se deve ser. Quando o atleta é dirigido ao tratamento fisioterapêutico o mesmo deve ser tratado de uma forma diferente, porque a pubalgia possui gravidades e graus desiguais e quando encaminhados para o educador físico pensam que o indivíduo já está pronto para voltar aos treinos e acaba tendo outra lesão, com isso irá piorar o quadro de dor. (2,3)
A pubalgia se enquadra nos atletas esportivos, sendo que o jogador é o indivíduo mais aproximado. A pubalgia inserida no futebol ganhou grande relevância e tem-se definido como um problema grave e que cresce cada vez mais, deixando os atletas preocupados, treinadores, médicos e fisioterapeutas. O aumento de sua ocorrência é incontestado, sendo esclarecido por algumas hipóteses: aumento da vastidão e dos valores altos a serem obtidos pelos atletas (salto, potência de chute, arranque, velocidade etc), o crescente aumento da carga e do volume de treinamento que foram intensificados, revoluções no treinamento da técnica e tática, baixo rendimento técnico dos treinadores. (5)
O púbis é dividido em três composições:
1- Um segmento horizontal que está localizado acima do forame obturador, conhecido como o corpo do púbis;
2- Lâmina quadrilátera, sua localização encontra-se na região frontal do forame obturador que fica próximo da linha média, agindo de frente para trás, denominada como lâmina quadrilátera do púbis;
3- Existe um seguimento estendido encontrado abaixo e atrás da lâmina quadrilátera, definida como Ramo descendente do púbis.
A borda que fica na parte de cima do segmento horizontal do púbis e a borda de baixo do ramo ascendente se juntam e com isso forma o ângulo do púbis.
A faceta sagital que encontrada no ângulo do púbis constrói uma base articular que inicialmente é côncava com o maior eixo obliquo na parte inferior e atrás.
O púbis é uma região particularmente bem reforçada sobre o plano capsulo ligamentar e tendineo muscular (Fatinni; 1995) (3)
Os movimentos da fisiologia do púbis tem por finalidade serem respeitados em relação à unidade funcional que é representada pela cintura pélvica, sacro juntamente com o ilíaco.
Na estática o púbis tem uma ocupação menor:
- As forças derivadas que estabelece na pelve se difundem desde o segmento da coluna vertebral, que é por meio do sacro, articulações sacroilíacas, para chegar aos coxofemorais.
- Contrariamente as forças antecessoras, incitadas pelo apoio dos pés no chão, tem ascensão pelo fêmur até as coxofemorais.
Na função dinâmica:
No processo da marcha, o suporte do pé no chão possui uma força racional ascendente, que é junto do nível da articulação coxofemoral. A articulação sacroilíaca por estar atrás, tem o poder de transmitir essa força no nível da asa ilíaca, tendo um movimento subsequente. (2,3)
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