A Proteção Radiológica

Atualmente sabemos que altas doses de radiação ionizante danificam o tecido humano, sendo que diversos efeitos maléficos foram reportados logo após a descoberta dos raios-X. Após este acontecimento, foram acumuladas diversas informações sobre os efeitos da radiação, e posteriormente, verificou-se a necessidade regulamentar a exposição de indivíduos a essa radiação, assim como a elaboração de normais para proteção radiológica.

A radioproteção, ou proteção radiológica, tem como objetivo principal evitar a exposição desnecessária do indivíduo à radiação ionizante através de algumas regras básicas, que devem ser seguidas de modo a reduzir a exposição, também visando proteger o ecossistema. Os objetivos da proteção contra as radiações são a prevenção ou a diminuição dos seus efeitos somáticos e a redução da deterioração genética.

A proteção radiológica possui três princípios básicos: justificação, otimização e limitação. Qualquer atividade envolvendo radiação ou exposição deve ser justificada em relação a outras alternativas e produzir suficiente benefício; todas as exposições devem ser mantidas tão baixas quanto razoavelmente exequíveis (ALARA); As doses de radiação não devem ser superiores aos limites estabelecidos pelas normas de radioproteção de cada país.

Os efeitos biológicos das radiações nos seres humanos incluem armazenamento de informações, aberração cromossomial, alteração de metabolismo local, restauração de danos e morte celular. Esses efeitos são precedidos de efeitos físicos e químicos: absorção de energia, excitação, ionização: produção de íons e radicais livres, quebra de ligações químicas, mobilização e neutralização dos íons e radicais livres, restauração do equilíbrio químico, formação de novas substâncias.

É sempre importante se considerar as regras básicas de proteção radiológica para redução de doses e exposições: Menor tempo de exposição à fonte; maior distância à fonte; uso de blindagens entre operador e a fonte.