A Viagem Literária - Empatia

O artigo nos fala da Medicina e sua constante mudança ao longo dos anos. A medicina deixou de ser vista como apenas a doença e olhar também para o doente desde a Medicina Hipocrática. Aborda também a questão que as interações entre paciente e médico não estão relacionadas apenas com a satisfação durante a visita mas também com a aderência ao tratamento. A empatia na medicina é se colocar no lugar do outro, deixando assim o paciente mais seguro e confiante para se abrir com o profissional e contar o seu problema.

A Relação Médico Paciente (RMP), sofreu muitas mudanças ao longo dos anos, pois foi visto que a cada dia é mais importante o paciente não ser reconhecido apenas pelo seu leito, mas que o profissional saiba um pouco da sua história, e com a entrada precoce dos estudantes na prática medicina, foi observado que os discentes saíam pessoas muito mais humanizadas e com o pensamento claro de como eles não queriam ser como profissionais.

No artigo fala que foi realizado uma pesquisa, onde entrevistaram diferentes docentes que atuam em diferentes áreas da medicina e o estudo foi divido em várias categorias que analisaram os temas "trajetória pessoal", "RMP",  perfil dos entrevistados e empatia. Os profissionais deram relatos tanto de sua época acadêmica, quanto depois de já profissional.

Um importante assunto discutido, foi que a empatia para ser exercida, é necessário que seja algo que ambas a parte desejam. Não adianta apenas o médico ser empático se o paciente não mostrar abertura. Abordam também que a empatia não pode passar dos limites, tem um certo ponto até onde você pode se envolver emocionalmente, e não sair prometendo certas coisas. As vezes até para a medicina algo não é possível e nem tudo sai como desejamos.

Mas, no geral, todos os profissionais concordam que é necessário empatia para lidar no dia a dia com os diferentes tipos de personalidades que chegaram até eles, como pacientes.