Acidentes com animais peçonhentos
Por: MarcosPaiva • 18/5/2017 • Trabalho acadêmico • 304 Palavras (2 Páginas) • 339 Visualizações
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS NO VERÃO
Não devemos dispensar pacientes vítimas de animais peçonhentos. Temos que colocar em observação por doze horas e fazer um acompanhamento rigoroso”. Essa é a observação que o infectologista Benedito Barraviera, Coordenador do Comitê de Animais Peçonhentos da Sociedade Brasileira de Infectologia, faz diante de milhares de casos que ocorrem no Brasil, especialmente durante o verão. Nessa época do ano, muitos animais ficam mais próximos do contato com o homem, alteram o comportamento por diversas razões e é quando ocorrem muitos desses acidentes. Dentre os motivos está o período de reprodução (serpentes e abelhas) e a mudança de habitat por causa de chuvas e inundações no caso de escorpiões. “Precisamos nos atentar mais para isso e saber agir corretamente”, diz Barraviera.
De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde (2015), foram registrados 293 óbitos e 171.114 acidentes envolvendo escorpiões, serpentes, aranhas (Loxosceles), abelhas africanizadas e largartas venenosas.
O acompanhamento médico em todos os casos é fundamental e os riscos para a saúde podem acontecer diante de acidentes com animais peçonhentos que acontecem em todo o Brasil, seja na zona rural ou urbana. “É um problema de saúde pública preocupante e precisamos fazer condutas rápidas e adequadas. Se o paciente tomar soro, tem que ficar internado por, no mínimo, 24 horas e o monitoramento é indispensável”, diz o médico. No Brasil, os tipos de acidentes são diferentes em cada região. No Norte do país, por conta da proximidade das florestas, são mais comuns os acidentes com serpentes, enquanto que no Sul com aranhas e lagartas venenosas. No Nordeste, temos muitos acidentes com escorpiões, seguido do Sudeste, que tem ainda um grande número de acidentes com abelhas. “Existe muita subnotificação desses acidentes, mas a atuação médica apropriada é indispensável, sobretudo para evitar óbitos ou outras sequelas a tantas pessoas.
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