História Radiologia

História da Radiologia

        As primeiras descobertas da radiologia começaram em 1895, quando Wilhelm Conrad Rontgen (físico-alemão) que ao estudar raios catódicos, percebeu uma desconhecida radiação, no qual deu o nome de “raios-x”.

Esses “raios-x”  eram formados por uma corrente  de elétrons que são liberados pelo aquecimento rápido do cátodo, que fazia parte dos tubos utilizados pelo pesquisador. Segundo FERNANDES (2007), ele observou os efeitos luminosos decorrentes do choque de elétrons que aquecia a superfície do vidro ao perderem sua energia.

Após essa observação Wilhelm Rontgen começou a investigar materiais que captassem os raios-x. Assim, conseguiu produzir sua primeira imagem radiográfica e obteve o título de Doutor em medicina pela universidade de Wurzburg. Segundo SAVAREGOR E DAMAS (2007)... colocar parte grifada página 2).

        (COLOCAR 1ª RADIOGRAFIA DA MÃO DA BERTA)

        Em 1901, Rontgen ganhou o prêmio Nobel da física pois suas pesquisas ajudaram no avanço médico e contribuiu no progresso dos aparelhos. Atualmente menos prejudiciais à saúde, pela redução de exposição dos pacientes à radiação ionizante e pela melhoria da qualidade de imagem.

        Já em 1896 alguns acontecimentos levaram Henri Becquerel a investigar a emissão de raios similares aos raios-x em corpos fosforescentes. Assim, constatou que um composto a base de urânio afetou a “chapa radiográfica”. Em 1903, foi premiado com o prêmio Nobel em física por constatar diferentes radiações emitidas pelo urânio e pelos raios-x.

        Dando seguimento à essa estudo Marie-Curie interessou-se pela área da radioatividade e com isso contribuiu profundamente, dando origem à radiologia. Marie-Curie e seu marido, perceberam uma estranha emanação do urânio que ionizava o ar à volta do material. Conseguiram também isolar o polônio, a partir do óxido de urânio e o rádio.

        Após quatro anos de pesquisa definiu algumas das propriedades do rádio, como a se der 1,4 milhões de vezes mais radioativo que o urânio. Ela também sugeriu o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados durante a 1ª guerra mundial (expandindo a radiologia a favor da medicina). Marie-Curie morreu aos 67 anos, com leucemia (em 1934), doença possivelmente derivada da radiação.

        No Brasil, o primeiro aparelho de raio-x foi trazido pelo Dr. José Carlos Ferreira Pires em 1897 para Minas Gerais. Segundo SAVAREGO E DAMAS (2007), era um modelo Siemens rudimentar com bobinas de 70 cm e tubos tipo Crookes.

        Naquela época não havia luz elétrica e por este motivo o aparelho só funcionava com baterias e pilhas. Mais tarde foi instalado um motor fixo de gasolina que funcionava como um gerador. A primeira radiografia foi realizada em 1898 em um ministro, exame de raio-x de mão, devido à um corpo estranho.

        Em julho de 1916 foi inaugurado o primeiro curso de radiologia e era oferecido somente para médicos. Já em 1975 o deputado federal Dr. Gomes do Amaral deu entrada na câmara dos deputados a um projeto que propunha a criação da profissão do técnico em radiologia. Em outubro de 1985 a profissão foi regulamentada pela lei nº 7394. Após essa data, Pereira da Silva providenciou a implantação dos conselhos Federal e Regional dos técnicos em radiologia no Brasil, além da formação de cursos.