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A Anatomia, Fisiologia e Fisiopatologia

Por:   •  22/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  5.762 Palavras (24 Páginas)  •  841 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................p.04

1.1 Epidemiologia.............................................................................. p.05

2. OBJETIVO..................................................................................... p.09

2.1 Objetivo Geral.............................................................................. p.09

2.2 Objetivos Específicos................................................................... p.09

3. CONTEÚDO....................................................................................p.10

3.1 Definição da Doença.................................................................... p.10

3.2 Classificação da Doença...............................................................p.10

3.3 Anatomia, Fisiologia e Fisiopatologia............................................p.11

3.4 Etiologia ........................................................................................p.14

3.5 Tratamento Clínico e Conseqüências..........................................  p.15

3.6 Sinais e Sintomas .........................................................................p.17

3.7 Tratamento Dietoterápico .............................................................p.18

3.8 Psicologia .....................................................................................p.20

4. CONCLUSÃO..................................................................................p.24

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................p.25

6. ANEXOS – 07 Cardápios e 02 Receitas

   

1. INTRODUÇÃO

      A doença renal crônica consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins (glomerular, tubular e endócrina). Em sua fase mais avançada (chamada de fase terminal de insuficiência renal crônica – IRC), os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente. (J.Bras. Nefrol. Volume XXVI – Agosto de 2004).

      Insuficiência renal crônica (IRC) é uma condição fisiopatológica secundária a um grande número de etiologias, resultante da lesão de néfrons, muitas vezes necessitando de terapia dialítica para sobrevivência. Diabetes Mellitus e hipertensão arterial são as principais causas tanto de IRC ainda sem necessidade de diálise quanto de IRC em tratamento dialítico. (Nefrologia e Urologia para residência médica – 2008).

      Infelizmente, muitas vezes o doente procura o médico já apresentando sinais e sintomas graves, potencialmente fatais, denominados de uremia.

      Doente renal crônicos tem expectativa de vida menor que a população controle, notadamente em virtude da alta taxa de complicações cardiovasculares (infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral). (Nefrologia e Urologia para residência médica – 2008).

1.1 Epidemiologia  

      A insuficiência renal crônica (IRC) é doença de elevada morbidade e mortalidade. A incidência e a prevalência da IRC em estádio terminal (IRCT) têm aumentado progressivamente, a cada ano, em “proporções epidêmicas”, no Brasil e em todo o mundo. O custo elevado para manter pacientes em tratamento renal substitutivo (TRS) tem sido motivo de grande preocupação por parte de órgãos governamentais, que em nosso meio subsidiam 95% desse tratamento. Em 2002 estimava-se terem sido gastos R$ 1,4 bilhões no tratamento de pacientes em diálise crônica e com transplante renal. (Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, acesso 30.08.2010).

      Inicialmente, deve-se destacar que a IRCT é doença grave, e mesmo com o TRS, tem, em nosso meio, mortalidade superior em números absolutos à maioria das seguintes neoplasias, como as de colo de útero, cólon/reto, próstata e mama; e próximo a de câncer de estômago. (Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, acesso 30.08.2010).

      Em relação aos pacientes recebendo diálise, censo realizado em janeiro de 2006, mostra que mais da metade dos pacientes faziam tratamento na região sudeste do país. Sendo a prevalência de pacientes tratados, um pouco maior na região sudeste que sul. (Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, acesso 30.08.2010).

Distribuição dos Pacientes em Diálise no Brasil, por Região, Jan.2006 (N = 70.872) censo SBN.

[pic 1]

Fonte: Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretária do Estado de Saúde de São Paulo, acesso em 30.08.10.

      No Brasil, em janeiro de 2006 a prevalência de pacientes em diálise por milhão da população (pmp) era de 383, tendo tido um aumento médio no número absoluto de pacientes de cerca de 9% nos últimos anos. Cerca de 5% dos pacientes em diálise fazem tratamento utilizando medicinas de grupo e/ou seguros saúde particular, e não são computados nas estatísticas governamentais. Assim sendo, estima-se que em janeiro de 2006 o número de pacientes em diálise fosse de 70872, que adicionada à estimativa dos pacientes com enxerto renal funcionante, fornecia uma prevalência global de pacientes em TRS de 491 pacientes/pmp. Destaca-se ainda que 91% dos pacientes com IRCT têm recebido tratamento por meio de hemodiálise e 9% recebem diálise peritoneal. É ainda importante destacar que 26% dos pacientes em diálise tem mais de 60 anos de idade, e que, essa proporção tende a aumentar com o aumento progressivo verificado na esperança de vida da população. Nossas taxas de prevalência de IRCT tratada são cerca de 4 vezes menores que a dos EUA e Japão, e metade das taxas da Itália, França e Alemanha.   Naturalmente, a menor taxa de diagnóstico de IRC, e a menor disponibilidade de tratamento dialítico em nosso meio explicam em parte nossa menor taxa de prevalência comparada à internacional. Entretanto, parece-nos que o fator mais importante seja a menor sobrevida de nossos pacientes diabéticos e hipertensos que morrem mais precocemente de outras causas, impedindo que atinjam IRC em estádio terminal. (Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, acesso 30.08.2010).

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