A Clínica de Grandes Animais
Por: giovannapv • 30/5/2018 • Trabalho acadêmico • 2.665 Palavras (11 Páginas) • 672 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CÂMPUS SÃO LUIS DE MONTES BELOS
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
ANA SARA FERREIRA E SOUZA
GIOVANNA PEREIRA VILELA
LAIS FERNANDA SEGATI DE JESUS
LORRANE ALVES DE OLIVEIRA
PALLOMA LANDI
VINÍCIUS RIBEIRO NUNES
CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS
SÃO LUÍS DE MONTES BELOS-GO
AGOSTO/2017
ANA SARA FERREIRA E SOUZA
GIOVANNA PEREIRA VILELA
LAIS FERNANDA SEGATI DE JESUS
LORRANE ALVES DE OLIVEIRA
PALLOMA LANDI
VINÍCIUS RIBEIRO NUNES
CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS
Atividade solicitada pela professora Aracele, que ministra a disciplina de Introdução a Medicina Veterinária, no curso de Medicina Veterinária.
SÃO LUIS DE MONTES BELOS - GO
AGOSTO/2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................4
2 DOENÇAS..................................................................................................4
2.1 ANEMIA INFECCIOSA EQUINA.............................................................5
2.2 DERMATOFITOSE........................................................................5, 6 e 7
3 CIRURGIA..................................................................................................7
3.1 PROLAPSO.............................................................................................7
3.2 CESARIANA..................................................................................7, 8 e 9
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................9
5 REFERÊNCIAS........................................................................................10
1. Introdução
A medicina veterinária é uma das muitas áreas do conhecimento ligada à manutenção e restauração da saúde. Ela trabalha, num sentido amplo, com a prevenção e cura das doenças dos animais e dos humanos num contexto médico. Sendo a área de atuação do profissional de saúde animal/pública formado numa Faculdade de Medicina Veterinária ou num Estabelecimento de Ensino Altamente Qualificado.
A medicina veterinária é a ciência médica que se dedica à prevenção, controle, erradicação e tratamento das doenças, traumatismos ou qualquer outro agravo à saúde dos animais, além do controle da sanidade dos produtos e subprodutos de origem animal para o consumo humano. Busca também assegurar a qualidade, quantidade e a segurança dos estoques de alimentos de origem animal através do controle da saúde dos animais e dos processos que visam obter seus produtos.
O presente trabalho tem por objetivo apresentar algumas doenças e técnicas cirúrgicas em animais de grande porte, mostrando como ocorre o contágio, tratamento, profilaxia, como são feitas as cirurgias, quando necessárias, e pós-operatório.
Hoje a medicina veterinária é capaz de proporcionar um maior tempo de vida aos animais, visto que, os estudos sobre as doenças e os métodos de cura estão avançando a cada dia.
2. Doenças que afetam animais de grande porte
Animais de grande porte como equinos, bovinos, caprinos e suínos não exijam extremos cuidados com manejo ambiental, entretanto o cuidado com a saúde destes é imprescindível visto que os prejuízos causados por qualquer enfermidade são inúmeros. Com o intuito de reduzir os agentes causadores de doenças, além de seguir o calendário de vacinas, deve-se seguir um programa de controle e prevenção de patologias infecciosas pois o foco na prevenção pode ser considerado o maior investimento relacionado às melhorias das condições de saúde animal.
2.1 Anemia Infecciosa Equina
A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma doença viral crônica, causada por um vírus da família Retroviridae, gênero Lentivirus, limitada a equinos, asininos e muares, caracterizada por episódios periódicos de febre, anemia hemolítica, icterícia, depressão, edema e perda de peso. A AIE gera embargos ao trânsito de equídeos, além de interferir nos eventos esportivos equestres, assumindo assim uma relevância econômica considerável. O agente é transmitido primariamente por picadas de tabanídeos (Tabanus sp.) e moscas dos estábulos (Stomoxys calcitrans) sendo estes apenas vetores mecânicos. Os principais reservatórios da enfermidade são os portadores inaparentes do vírus, principalmente em tropas que não sofrem monitoramento sorológico periódico. A transmissão é mais comum nas épocas mais quentes do ano e em regiões úmidas e pantanosas. A prova da imunodifusão em gel de Agar (IDGA) é considerada o teste padrão-ouro. No Brasil, os laboratórios e técnicos interessados em realizar o diagnóstico devem ser cadastrados no Ministério da Agricultura. As medidas de controle para limitar a disseminação do vírus se baseiam principalmente em testes sorológicos de rotina e na remoção dos animais reagentes do plantel, além da restrição ao deslocamento de animais, do teste dos novos animais a serem introduzidos nas tropas, do controle da população de vetores e do não compartilhamento de seringas, agulhas e outros utensílios que possam ser veículo de células infectadas. No Brasil, os animais positivos no teste de IDGA devem ser sacrificados, conforme estabelecido pelo Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos do Ministério da Agricultura. O estudo dos aspectos biológicos, epidemiológicos e profiláticos da doença se apresenta fundamental para o controle desta enfermidade e, consequentemente para o sucesso da equinocultura de qualquer país ou região onde a mesma se faz presente.
2.2 Dermatofitose
Problemas dermatológicos, tradicionalmente, não são considerados situações particularmente preocupantes, porém, podem-se tornar bastante críticos, quer pela possibilidade de contágio ao homem, como é o caso da escabiose (infecção por ácaros, pequenos parasitas da pele) e da dermatofitose (infecção por fungos) e, quer pela gravidade propriamente dita e dos seus sintomas.
Também conhecida como Tinea é uma enfermidade fúngica cutânea de caráter infeccioso causada por um grupo de fungos patogênicos chamados dermatófitos principalmente dos gêneros Microsporum e Trichophyton e os agentes envolvidos são Trichophyton verrucosum, T. mentagrophytes e Microsporum canis (esses dois últimos em menor escala) que infectam o talo e o folículo piloso. Os fragmentos dos pelos se enchem de artrósporos e como os talos enfermos são muito frágeis se rompem com facilidade, soltando estes esporos que contaminam facilmente o ambiente, os quais podem permanecer viáveis no meio durante meses a anos. Áreas de alopecia aparecem e o contágio acontece por contato direto com animais doentes ou pelo contato com pelos e escamas espalhados pelo ambiente ou fômites contaminados tornando instalações e áreas de manejo como cochos, cercas e baias importantes fontes de infecção.
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