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A Anatomia e Fisiologia

Por:   •  22/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.213 Palavras (5 Páginas)  •  842 Visualizações

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Anatomia e Fisiologia

Uma das características exclusivas da anatomia dos mamíferos é a divisão interna do tronco em duas partes, o tórax e abdômen, separadas internamente por um músculo achatado chamado diafragma.

Os outros grupos de vertebrados não possuem diafragma e outros movimentos garante a ventilação pulmonar, no caso dos vertebrados terrestres.

No sistema respiratório dos mamíferos podemos consideraras vias aéreas e os pulmões. As vias aéreas recebem esse nome, pois conduzem o ar que entra nos pulmões e deles sai. Elas são: cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos.

Os pulmões dos mamíferos são esponjosos, pois sua organização baseia-se alvéolos, estruturas pequenas, numerosas e muito irrigadas por vasos sanguíneos. Eles constituem os locais de trocas gasosas entre o ar e o sangue que circulam pelos capilares.

Nos vertebrados, o sangue circula pelo organismo porque é bombeado pelo coração. Nos mamíferos, o coração possui dois átrios e dois ventrículos, de forma semelhante ao que acontece com o coração das aves. Uma distinção interessante pode ser observada na curvatura realizada pela artéria aorta, logo depois que sai do coração: nos mamíferos, ela se volta para a esquerda e nas aves volta-se para a direita.

A circulação dos mamíferos é:

  • Dupla: O sangue passa duas vezes pelo coração em uma volta pelo corpo. Isso significa que o coração recebe sangue pobre em gás oxigênio (proveniente do corpo) e sangue rico em gás oxigênio (proveniente dos pulmões);

  • Completa: O sangue oxigenado e o sangue pobre em gás oxigênio não se misturam no coração. Os dois ventrículos são completamente separados.

Uma característica relacionada ao sangue dos mamíferos é a ausência de núcleo nas hemácias adultas (glóbulos vermelhos). As células que originam as hemácias possuem núcleo no inicio de sua formação na medula ássea vermelha, mas à medida que se transformam em hemácias adultas tornam-se anucleadas. Essa é uma característica exclusiva dos mamíferos, não observada apenas no grupo dos camelos e dromedários.

Os mamíferos são animais de fecundação interna. Alguns poucos são ovíparos, sendo a maioria vivípara. A partir do zigoto tem inicio o desenvolvimento embrionário. Ate a formação completa dos órgãos o individuo em desenvolvimento é chamado de embrião. Após esse período, durante o aumento do tamanho do corpo, é chamado feto até o nascimento. Todos os mamíferos apresentam desenvolvimento direto, sem ocorrência de estagio larval.

A classe dos mamíferos é dividida em três grupos:

  • Prototérios ou monotremados – são ovíparos;
  • Metatérios ou marsupiais – são ovíparos, mas o filhote nasce incompletamente formado, completando seu desenvolvimento no marsúpio da mãe, uma bolsa situada no abdômen, onde ficam as aberturas das glândulas mamarias;
  • Eutérios ou mamíferos placentários verdadeiros – são vivíparos e os filhotes já nascem completamente formados;

A placenta permite que o desenvolvimento do embrião ocorra dentro do organismo materno, no útero; nutrientes e gás oxigênio são obtidos do sangue materno, que também recebe os resíduos do metabolismo do embrião.

Além da placenta, os mamíferos apresentam os anexos embrionários: saco vitelino, âmnio, cório e alantoide, que também ocorre em répteis e aves. A alantoide e o cório participam da formação da placenta nos mamíferos eutérios, e não são desenvolvidos como nos répteis e nas aves. O saco vitelino é reduzido e sem função de reserva de nutrientes para o embrião nos mamíferos que possuem placenta. A nutrição do embrião, nesses casos, é feita através da placenta, e não pelo saco vitelino.

Prototérios ou monotremados

Como todos os demais mamíferos, os prototérios são animais com fecundação interna. No entanto, são ovíparos, sendo seus ovos semelhantes aos dos répteis e das aves.

São os mamíferos atuais mais primitivos e os únicos que possuem cloaca, o que deu origem ao temo monotremados, que significa “um (mono) orifício (tremada)”.

Os monotremados são animais naturais da Austrália e da Nova Guiné, representados pelo ornitorrinco e pela aquidna.

A equidna possui um bico semelhante ao de ave, nas é um animal terrestre e se alimenta principalmente de formigas e cupins. Seus pelos são transformados em espinhos.

A palavra ornitorrinco significa “bico de ave”. Isto porque o animal tem um bico achatado semelhante ao de um pato. Além dessa semelhança, os pés dos ornitorrincos são palmados, adaptados ao nado. Esses animais são aquáticos e nadam muito bem. Escavam tuneis juntos aos rios, onde constroem ninhos para as fêmeas colocarem seus ovos. Depois de dez dias de incubação, nascem os filhotes, que se alimentam do leite que escorrem das glândulas mamarias maternas, pois as fêmeas não possuem mamilos.

Metatérios ou marsupiais

Os metatérios são ovíparos, mas desenvolvem placenta muito rudimentar, insuficiente para nutrir os fetos durante seu desenvolvimento. Assim, os fetos nascem extremamente pequenos e completam seu desenvolvimento dentro de uma bolsa existente no abdômen da mãe. Essa bolsa tem o nome de marsúpio e, por isso, os metatérios são também conhecidos como marsupiais.

Existe atualmente cerca de 250 espécies de marsupiais, a maioria vivendo na Austrália, como o canguru e o coala.

No Brasil, os marsupiais estão representados pelo gambá e pela cuíca.

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