A Biologia de Água Doce
Por: isinhajaneiro • 13/5/2015 • Relatório de pesquisa • 714 Palavras (3 Páginas) • 357 Visualizações
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Universidade Federal do Pará
Campus Universitário do Marajó – Soure
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
Disciplina: Biologia de água doce
Docente: Márcia Bezerra
Discente: Cesar Perceu
Isabela Oliveira
Jacinete vaz
Letícia Palheta
Lisley Almeida
Maiara Cardoso
Pâmela Janaina
Relatório da aula de campo
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Soure - PA
2015
Introdução.
Um estuário é um ambiente aquático de transição entre um rio e o mar. O estuário sofre a influência das marés e apresenta fortes gradientes ambientais, desde águas doces próximos da sua cabeceira, águas salobras, e águas marinhas próximo da sua desembocadura. As zonas entremarés são geralmente constituídas de vazas (lama) ou ostreiras e outras zonas cobertas de sapais e pântanos que são ótimas zonas para o desenvolvimento de espécies aquáticas.
Apesar de influenciados pelas marés, os estuários estão protegidos das ondas, ventos e tormentas marítimas pelos arrecifes, ilhas que atuam como barreiras ou franjas para o terreno, lodo ou areia, que definem a fronteira do estuário. São encontrados em todas as formas e tamanhos e podem chamar-se baías, lagoas, portos, enseadas ou canais. O ambiente de estuários figura entre os mais produtivos da Terra, criando, a cada ano, mais matéria orgânica que áreas, comparáveis em tamanho, de bosques, prados ou terras agrícolas.
Já a macrofauna ou macrobentos é o conjunto de animais que vivem no substrato dos ecossistemas aquáticos e que são visíveis a olho nu. Incluem-se neste grupo, tanto as espécies que se movimentam livremente, como os peixes demersais e muitos crustáceos. A macrofauna bentônica é composta pelos animais com tamanho superior a 0,5mm, que apresentam relações diretas com o fundo, possuindo certa uniformidade no modo de vida. Populações bênticas coexistindo entre si e com o ambiente, compõem associações de organismos que ao longo do tempo podem refletir as condições locais integradas, devido principalmente a sua natureza séssil e de pouca mobilidade, permitindo que esses organismos sejam bons indicadores biológicos das condições e características do ambiente.
A distribuição de espécies bentônicas é largamente influenciada pela topografia do leito do mar, tipo de substrato, disponibilidade de nutrientes e a velocidade da corrente de água. As mudanças de velocidade de velocidade da corrente de água podem ter efeito sobre o sedimento ou sobre a macrofauna bentônica alterando a sua composição específica.
Metodologia.
No dia 24 d abril de 2015, sobre orientação da professora Márcia, iniciou-se às 8h 30min a aula de campo e teve como local de coleta o Tombo, que fica as margens do rio Paracauary localizado na cidade de Soure-Marajó, com o objetivo de observar os macro bentos existentes no local para um melhor entendimento das aulas teóricas.
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