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A Biologia e Sistemática de Criptógamos

Por:   •  19/8/2018  •  Resenha  •  1.191 Palavras (5 Páginas)  •  406 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA

COMPONENTE CURRICULAR: Biologia e Sistemática de Criptógamos

Docente: Ana Paula Stechhahn Lacchia

Discente: Abda Aliã Correia Gomes

                                                      Ecologia de Algas

                                                                                    Raven, pgs  633 a 640

   São três domínios que compõem a nossa biosfera: o mar aberto, a zona costeira e a terra firme. Entre os três, o mar e a costa são as regiões mais antigas. Nestes locais as algas exercem uma tarefa importantíssima, assim como as plantas no domínio terrestre.As algas são também dominantes nos habitats de água doce ( lagoas, rios e lagos ), onde podem representar os maiores contribuintes para a produtividade destes ecossistemas. Nos locais onde  se desenvolvem, as algas fazem um papel ecológico comparado ao exercido pelas plantas nos habitats terrestres.

    Na zona costeira rochosa, podem ser encontradas as macroalgas, de maior porte e complexidade, que são membros das algas pardas, vermelhas e verdes. E na maré baixa, podem ser distinguidas  facilmente padrões estriados ou camadas no costão rochoso que refletem a posição das espécies de algas em relação à sua capacidade de sobreviver à exposição,elas são submetidas 2 vezes por dia a grandes flutuações de umidade, temperatura, salinidade e luz, além de estarem expostas à rebentação e às forças abrasivas dos movimentos da água.As macroalgas marinhas são também alvos de uma infinidade de herbívoros e hospedeiros de microrganismos patogênicos.

  Além  da zona costeira ,os kelps  que são conjuntos de grandes algas pardas, formam verdadeiras florestas que abrigam uma rica variedade de peixes e invertebrados, alguns de  grande valor para a alimentação humana. Muitos grandes carnívoros, incluindo lontras-do-mar e atuns, encontram alimento e refúgio nesses leitos de kelps. Os próprios kelps são colhidos pelo ser humano, junto com algumas espécies de algas vermelhas, para a fabricação de produtos industrializados.

   As algas fotossintetizantes e as cianobactérias, que em conjunto constituem o fitoplâncton, formam a base da cadeia alimentar para os organismos heterotróficos, que vivem nos oceanos e nos corpos de água doce. O plâncton heterotrófico inclui o zooplâncton, que é composto principalmente por minúsculos crustáceos e pelas larvas de animais pertencentes a diferentes filos, bem como por inúmeros protistas e bactérias.

   No mar, a maioria dos peixes pequenos e alguns dos maiores, bem como boa parte das grandes baleias, alimentam-se de plâncton, e ainda, os peixes maiores alimentam-se dos peixes menores. Desta maneira, os “grandes prados do oceano”, como o plâncton é por vezes chamado, podem ser comparados aos campos terrestres, servindo de fonte de alimento para os organismos heterotróficos.

   O fitoplâncton marinho está sendo cada vez mais usado como “forragem” para a produção nas fazendas de camarões, moluscos e outros frutos do mar de valor comercial. E algas marinhas bentônicas podem ser cultivadas em fazendas aquáticas para gerar produtos comestíveis e de utilidade industrial. Esse usos comerciais das algas são exemplos de maricultura, onde organismos marinhos são cultivados em seu ambiente natural, semelhante aos sistemas agrícolas terrestres.

    Devido a  preocupação com as repercussões da liberação de carbono por combustíveis fósseis e com o aquecimento global, têm se feito grandes esforços   para descobrir fontes renováveis de energia, sobretudo combustíveis líquidos para transporte.Uma resposta para este problema de energia é o cultivo de algas para a produção de biocombustível; tendo em vista que as algas não demandam o uso de valiosos recursos agrícolas. E  a produção de biomassa de algas pode ser cinco a dez vezes maior do que a da agricultura baseada em solo.

    As duas maneiras mais comuns de produzir biocombustível a partir de algas são por fermentação da biomassa de algas e por crescimento industrial de algas para extração de óleo. Nas algas pardas e nas algas verdes, grande parte da biomassa consiste em paredes celulares ricas em celulose. A celulose e outros carboidratos celulares podem ser fermentados a etanol. Outras algas, como as diatomáceas, armazenam quantidades relativamente altas de óleo e são promissoras para a extração de óleo no futuro.

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