A Elisya Chlorotica

Elysia chlorotica

        Sabemos hoje que a fotossíntese é um importante processo realizado por seres que são capazes de utilizar a energia vinda do sol para sua sobrevivência transformando a mesma em energia química através de processos que os mesmos são capazes de realizar.

        Assim, foi descoberto um gastrópode (que são seres do filo Mollusca que agrupam uma variedade de seres como por exemplo moluscos, lesmas e caracóis) que consegue realizar fotossíntese e se alimentar. A Elysia Chlorotica, encontrada em ambientes como poças, pântanos e litorais da costa leste da américa do norte e Costa Oeste da Europa possui uma forma de reprodução por copula cruzada, assim ambos dividem o material genético e carregam os oócitos fecundados.

        Nos primeiros estágios de vida esse ser consegue nadar e possuem em seu corpo uma manta ciliada, além disso se alimentam de fitoplanctons, porém em sua fase jovem muda de habito alimentar e consome um tipo de alga conhecida como Vaucheria Litorea, a Elysia mantem a alga na boca e suga seu conteúdo armazenando assim a clorofila.

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 A Vaucheria Litorea possui cloroplastos dos quais a Elysia se alimenta e realiza um processo de endossimbiose o qual o cloroplasto é absorvido para dentro do citoplasma de suas células, conhecido como cleptoplastia. Os cloroplastos mesmo dentro dos indivíduos ainda continuam realizando clorofila graças a algumas semelhanças de um gene nuclear presente nesse ser que é semelhante ao das algas.

         Embora tenham ingerido os cloroplastos, os mesmos não ficam ativos por muito tempo devido fatores que necessitam e só encontram em suas células de origem. Logo, eles não conseguem sintetizar os cloroplastos, mas conseguem sobreviver em ambientes sem comida por certo tempo possibilitado pela geração de energia através da fotossíntese, sendo necessário o consumo dos cloroplastos para assim conseguir realizar esse processo.

Discente: Jozana de Oliveira Bezerra/ Medicina veterinária 2019.1

        

        

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