A Era Paleozoica

1 – A Era Paleozóica durou cerca de 297 milhões de anos, de 545 a 248 milhões de anos atrás.

Um dos eventos importantes ocorridos nesta era foi a expansão da vida na Terra, durante o período Cambriano (de 545 a 495 milhões de anos), o primeiro desta era. Antes deste período foram encontrados pouquíssimos sinais de vida, e a vida passou a ser abundante então, e se tem os primeiros registros de animais com partes mineralizadas, como os trilobitas.

Outro evento importante ocorreu no período Ordoviciano (de 495 a 443 milhões de anos), onde surgiram os primeiros vertebrados. Aparecem animais mais complexos, peixes ósseos, ouriços, moluscos, etc.

No período Devoniano (de 417 a 354 milhões de anos) podemos citar um acontecimento importante do ponto de vista biológico, o surgimento dos primeiros anfíbios, tetrapodes, que começaram a sair da água e levar a vida para a terra.

No período Carbonífero (de 354 a 290 milhões de anos) uma evolução importantíssima surgiu para a vida terrestre, os ovos amnióticos. A partir daí os animais puderam se reproduzir sem a dependência da água. A casca resistente do ovo, além de proteger o embrião durante seu desenvolvimento permitia a troca gasosa com o ambiente. O interior do ovo fornecia os nutrientes necessários para que o animal crescesse e estivesse apto a sua sobrevivência após o nascimento. Este foi um grande passo para o surgimento de novas espécies e o posterior “reinado” dos répteis na era Mesozóica.

O último período da era Paleozóica foi o Permiano (de 290 a 248 milhões de anos atrás). Neste período ocorreu a maior extinção em massa conhecida do planeta, onde 95% da vida marinha e 65% da terrestre foram extintas, dando lugar a uma nova população que sobreviveu e se adaptou as novas condições de vida da Terra, e originou os seres predominantes da Era Mesozóica.

2 – A datação relativa leva em conta o entendimento dos processos geológicos básicos e permite a determinação da ordem cronológica dos diversos tipos de material da região analisada. Assim, pode se saber qual o material é mais antigo e qual é o mais recente. O depósito de sedimentos é feito pela superposição de camadas, a camada mais inferior é mais antiga que a mais superficial, caso não tenha havido nenhuma deformação no terreno. Se houver alguma intrusão esta intrusão é mais jovem que a rocha que foi afetada. É usada também a análise de fósseis encontrados no material, conhecendo o período em que aquele ser habitou o planeta pode-se determinar a idade aproximada da rocha.

A datação absoluta determina em números a idade da rocha. É feita através da radiação. Os elementos químicos radiativos emitem radiação e assim se transformam em outros elementos. Sabendo-se a velocidade que esse processo ocorre e a quantidade do elemento presente na rocha estudada pode-se calcular a idade desta. É utilizado o espectrômetro de massa para medir a quantidade relativa dos diversos elementos na rocha. No caso de rochas sedimentares se utiliza uma junção dos métodos relativo e datação radioativa. Os sedimentos que vem de outras rochas preexistentes não tem como serem datados com precisão, pois não se sabe em que momento aquele sedimento entrou na composição da rocha. Então é analisada a idade de cinzas vulcânicas, intrusão de granitos, e outros tipos de rochas vulcânicas