A Importância Médica dos Cassidários
Por: Ellen Rízia • 12/5/2015 • Trabalho acadêmico • 843 Palavras (4 Páginas) • 261 Visualizações
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Universidade Estadual de Goiás
Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas
Curso: Ciências Biológicas.
Disciplina: Zoologia de Invertebrados I
Prof. Cynthia
Importância Médica dos Cnidários
Acadêmica:
Isabella de Araújo Cedro
Anápolis, 10 fevereiro 2015
Introdução
Os cnidários são animais aquáticos de corpo mole e gelatinosos que possuem tentáculos, foram os primeiros animais a apresentar uma cavidade gastrovascular (ocorre a digestão extra celular e a intracelular), serve como esqueleto hidráulico do animal, e tem função circulatório , seu sistema nervoso é difuso e em alguns pontos tem concentração de celulas nervosas . Podem apresentar forma de medusas (livres), ou polipos (fixos ao substrato) são classificados em hydrozoa, scyphozoa e anthozoa, sua reprodução pode ser assexuada (por brotamento ou estrobilização) e sexuada (fecundação gametas). O filo cnidaria recebe esse nome levando em conta sua principal característica- presença de cnidocitos- que são substâncias urticantes que ajudam na obtenção do alimento (paralisando a presa) e na defesa. Os cnidarios apresentam grande importância médica sendo que são responsáveis por diversos acidentes relacionado ao homem, ecológica por exemplo os recifes de corais e econômica.
Objetivo
Objetivo deste trabalho é destacar a importância médica dos cnidários, relatando ocorrências de acidentes e o devido tratamento a ser seguido.
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Desenvolvimento
Os cnidários despertam atenção principalmente devido à irritação que causam na pele de banhistas, sendo, Hydrozoa e Cubozoa as classes com representantes potencialmente perigosos. Águas-vivas e caravelas vagam pelos mares ao sabor das correntes e ocasionalmente podem provocar acidentes quando banhistas se aproximam e, inadvertidamente, chocam-se contra os tentáculos desses seres. São animais peçonhentos de corpo gelatinoso que utilizam os tentáculos orais para caçar suas presas habituais de larvas a adultos de crustáceos e peixes. Esses tentáculos possuem milhões de células denominadas nematocistos, contendo um fio tubular enrolado, que é projetado para fora, e um líquido peçonhento que pode, em função da espécie, provocar grande irritação, intensa sensação de queimadura e paralisia do sistema nervoso central. De quatro tipos, apenas dois deles são capazes de provocar lesões no homem.O tipo penetrante dispara com incrível força de aceleração um microaguilhão que perfura a pele e inocula a peçonha. O tipo envolvente se enrola nos pelos da pele e, ao esfregarmos ou coçarmos, devido à ação da peçonha já inoculada pelo nematocisto penetrante, estouramos uma pequena bolsa e inoculamos ainda mais peçonha.
Os dermatologistas explicam que o contato com os tentáculos desses animais deixa linhas avermelhadas bastante dolorosas. E aconselham a retirá-los com cuidado, em caso de lesão, e fazer compressas de água do mar gelada ou aplicar gelo artificial com um pano sobre as lesões.
“Banhos com vinagre também ajudam a impedir que novas células de veneno sejam disparadas e talvez a inativar parte dele”, complementa Haddad, que faz questão de ressaltar que essas orientações valem para lesões provocadas por águas-vivas e caravelas em qualquer lugar do Brasil.
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