A Infoclinica
Por: imbeautiful12 • 8/11/2019 • Projeto de pesquisa • 2.517 Palavras (11 Páginas) • 190 Visualizações
COLÉGIO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS[pic 1][pic 2]
VII MOSTRA CIENTÍFICA E CULTURAL
GABRIELI SAVELA, MARIA FERNANDA JUCHEN, RAFAELA GLOGER, RAISSON SOUZA, TAUANE OLIVEIRA¹
GUILHERME SANTOS²
INFOCLÍNICA
1 – Alunos da Turma 2211
2 – Professor Orientador
São Borja,
Novembro de 2019
1.INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre o direcionamento correto de indivíduos doentes de acordo com seus sintomas para receberem atendimento e solução da determinada patologia.
O crescente aumento de pessoas enfermas que buscam os Serviços de Emergência (SE) nas últimas décadas e a consequente superlotação destes serviços é uma verdade global. Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, este problema torna-se ainda mais preocupante, pois estes serviços se tornam muitas vezes como a principal porta de entrada ao sistema de saúde. Estudos relacionam a superlotação a aumento dos custos, decréscimo na eficiência e na qualidade da assistência, aumento na incidência de efeitos adversos e na mortalidade, traduzindo em baixo desempenho do sistema de saúde.
O pronto-socorro, atualmente, visa priorizar casos de urgência e emergência. A falta desse conhecimento pela população acarreta em reclamações, stress e, inclusive, riscos à sua saúde.
Além disso, o direcionamento correto de pessoas enfermas ajudaria a diminuir o fluxo de atendimento nos hospitais e, consequentemente, a presença de pacientes com doenças sazonais em suas dependências, que poderiam ter um atendimento mais rápido, se encaminhados ao ESF ou PAM.
2.OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Esclarecer o funcionamento do pronto-socorro, ESFs e PAM.
2.2 Objetivos Específicos
- Debater a superlotação em prontos-socorros;
- Descrever o procedimento de triagem;
- Incentivar o direcionamento a postos de saúde e PAM em casos de não urgência;
- Caracterizar a classificação de risco.
3.JUSTIFICATIVA
O presente trabalho se justifica pela importância de conscientizar a sociedade de que urgência e emergência são situações diferentes de atendimento na área da saúde. Sendo conhecimento desses conceitos necessários, tal como a efetuação do processo de triagem hospitalar que consiste na ação de separar de acordo com características que determinam a prioridade do tratamento dos pacientes com base na gravidade dos seus estados de saúde, para as pessoas diferenciarem em uma real necessidade.
Ao realizar a pesquisa e entrevista com um encarregado do setor administrativo do Hospital Ivan Goulart, que informou haver muita falta de conhecimento da população nesse âmbito.
Assim sendo, cresce a importância de avisar a comunidade sobre as finalidades do plantão médico, realçar os protocolos de atendimentos, instruir os primeiros socorros e deixar claro o propósito do PAM.
Assim, a pesquisa e a parte prática desse trabalho “infoclínica” esclarece que o plantão está destinado a dar suporte para os enfermos em estado de intercorrências, pois o seu objetivo é garantir todas as manobras de sustentação da vida e com condições de dar continuidade a assistência no local ou em outro nível de atendimento referenciado.
4. REVISÃO TEÓRICA
A necessidade de ordenar o atendimento às Urgências e Emergências, garantindo acolhimento, primeira atenção qualificada e resolutiva, estabilização e referência adequada dos pacientes graves dentro do Sistema Único de Saúde, por meio do acionamento e intervenção das Centrais de Regulação Médica de urgência usada, no âmbito da medicina, costuma ter suas definições confundidas.
O plantão está destinado a dar suporte para os enfermos em estado de intercorrências, pois o seu objetivo é garantir todas as manobras de sustentação da vida e com condições de dar continuidade à assistência no local ou em outro nível de atendimento referenciado.
A emergência acontece quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo de morte. Já a urgência é quando há uma situação crítica, com ocorrência de grande perigo e que, pode se tornar uma emergência caso não seja devidamente atendido. Pacientes nesse quadro devem ser dirigidos aos plantões e pronto socorros.
Em virtude disso, existe o processo de triagem para classificar os riscos analisando os sintomas, que indicam o grau de prioridade que deve ser dado ao atendimento.
4.1 Triagem
Todos os pacientes que chegam ao Pronto-Socorro passam por uma avaliação inicial, feita por um profissional de saúde, chamada triagem. Nas últimas décadas, esses sistemas avaliativos vêm sendo instituídos com o objetivo principal de identificar os pacientes com condições urgentes e maior risco de morte, assegurando atendimento rápido, com tempo mínimo de espera.
Triagem, segundo Paul Ramsey, é a classificação qualitativa utilizada em situações de desastre, catástrofe ou guerra, como critério de acesso a recursos escassos. Esse termo é originado na França durante a Primeira Guerra Mundial e significa a forma de dispor os procedimentos cirúrgicos realizados por médicos militares na frente de batalha.
Nos períodos de guerra, os feridos são divididos em três grupos, de acordo com o nível de gravidade e possibilidade de sobrevivência: aqueles que estão além da possibilidade de ajuda; aqueles que morrerão se não tiverem tratamento imediato; aqueles que sobreviverão sem tratamento imediato.
Esse modelo eficaz e prático começou a ser instalado em hospitais. O Ministério da Saúde recomenda a implantação da triagem nos Serviços de Emergência (SE) através da publicação da Portaria 2048/2002. Há várias escalas ou protocolos para a realização da triagem, com diferentes níveis de enredamento, entretanto, é recomendada a utilização daqueles que distribuam o risco em cinco níveis por sua maior veracidade, eficácia e confiabilidade na avaliação das condições clínicas do paciente.
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