A SUSTENTABILIDADE

RESUMO PARA A PROVA.

Os princípios do desenvolvimento sustentável (macro) - > urbanismo sustentável (macro) -> gestão (ferramentas e princípios) de qualidade (macro) -> certificação de qualidade –> etiquetagem (micro).

AULA 25/09/17

Regulamentos que orientam as especificações dos projetos com eficiência energética nível a: RTQ-C, RTQ-R

Etiquetagem: foi pensada pelo governo federal. Podem ser para 3 quesitos para eficiência energética:  Envoltória, sistema de iluminação e condicionamento de ar.

2009 RTQ-C –> Regras para determinação da classificação energética;

2010 RTQ-R –> Edificações residências;

2013 IN 02 –> Obrigatoriamente para edifícios públicos federais;

2018 ? –> Ampliação da obrigatoriedade.

• Na Europa todo prédio novo a etiquetagem é obrigatória.
• Na Austrália é parcialmente obrigatório;
• Estados Unidos é parcialmente obrigatório;
• Em Portugal-> a agência reguladora e a ADENE (quem emite a etiqueta).

O que é a etiquetagem?

Fornece a informação de quão eficiente é a edificação;

A etiqueta de eficiência energética  é um resumo de tudo que está sendo considerado para o processo de etiquetagem.

Tipos de etiquetagem:

1. Somente a envoltória;
2. Envoltória + iluminação;
3. Geral –> envoltória + iluminação + condicionamento de Ar ++ bonificações.

O que é avaliado na edificação? (faz parte do PBE edifica)

• ENVOLTÓRIA: Parte externa – esquadrias, parede e cobertura. Pensa-se no material que absorve mais ou menos calor.
• CONDICIONAMENTO DE AR: Depende do programa de necessidade, dimensionamento de acordo com a área, tipo de vidro, material usado.
• ILUMINAÇÃO: Distribuição dos circuitos, tipos de lâmpadas, sensores..
• +  BONIFICAÇÕES: Sistema de reaproveitamento de água, sistemas hidráulicos mais eficientes, uso de placas voltaicas, geradores de energia.

[pic 1]Fórmula do método prescritivo para etiquetagem:

• Etiquetagem de edifícios comerciais e de serviços públicos.[pic 2]

“Edifícios públicos e/ou privados usados com finalidade que não residencial ou individual.”

Ex.: escolas, instituições, associações, incluindo práticas de esportes, tratamentos de saúde animal ou humana, tais como hospitais, clínicasde saúde, etc.

ENVOLTÓRIA: (prova)

• É entendida como os planos externos da edificação que realizam as trocas termo-energéticas entre os ambientes internos e externos.
• A envoltória influência na eficiencia dos outros sistemas e por isso é obrigatória sua etiquetagem.
• Controla as variáveis do meio (temperatura, ventos, umidade, radiação)
• Determina a quantidade e a qualidade da luz natural.
• Determina a carga térmica para o ar condicionado.

Como avaliar a  envoltória:

Cada tipologia tem um regulamento específico (RTQ-C ou RTQ-R.

É necessário prestar atenção às variáveis arquitetônicas.

• Função do edifício;
• Clima local;
• Implantação;
• Forma;
• Orientação das fochadas;
• Proteção solares;

Passo a passo para etiquetar a envoltória pelo método prescritivo:

1. Identificacar a zona bioclimatica do edificio;
2. Extrair dados (variáveis) do projeto arquitetônico (plantas, fachadas e cortes)
3. Calcular a etiqueta da envoltória na equação;;
4. Verificar os pré-requisitos;
5. Calcular a etiqueta envoltória.

Desdobramento:

A1 – Definir a zona bioclimática de acordo com a NBR 15220

A2 – As variáveis arquitônicas são extraídas dos projetos:

UCOB – ANC – Transmitância térmica de cobertura – não condiocionada

UCOB  – Transmitância térmica de cobertura

UPAR  – Transmitância térmica de paredes

Acob – Absortancia solar de cobertura

CTpar – capacidade térmica das paredes

Acob – absortância térmica das paredes

FS – Fator solar

Atot – Área total construída

Ap Cob – Área de projeção do edifício

Aenv – área da envoltória

PAZ – Percentual da abertura zenital.

[pic 3]

[pic 4]

A2 – Os pré requisitos são importantes para o desempenho termo-energético da envoltória;

Os pré requisitos limitam o nível de eficiência energética!

Importânte:

• Seguir as diretrizes para cada zona climática;
• Correta orientação da forma dos edifícios e das fachadas;
• Dimensionamento adequado das coberturas nas fachadas e coberturas (ventilação e iluminação natural);
• Proteção solar das aberturas de acordo com a orientação solar e latitude;
• Especificação de vidros eficientes (fator solar e transmissão luminosa);
• Desempenho térmico das paredes externas e cobertura em especial relacionadas a transmitância térmica e absortância.

Etiquetagem do sistema de iluminação:

1. Calcular a área iluminada (m²) dos ambientes e a potência (w/m²);
2. Encontrar a etiqueta da iluminação em função dos limites (RTG-C e RTQ-R -> Normas de iluminação);
3. Verificar os pré-requisitos;
4. Calcular a etiqueta da iluminação (para colocar na etiqueta geral);

Desdobramento:

A1 – Quanto de potência instalada (w) possui por área do ambiente (m²

Analisar a eficiência das lâmpadas e reatores;

A2 – verificar a tabela 4.1 do RTQ-C para encontrar os limites (W/m²) da densidade de potência de iluminação.

A3 – Verificar os pré-requisitos de iluminação, tais como:

1. Divisão dos circuítos elétricos;
2. Contribuição da luz natural;
3. Desligamento automático da iluminação para grandes áreas.

Como avaliar a iluminação:

• Fazer o prjeto integrado de iluminação artificial aproveitando a luz naturasl.
• Seguir níveis usados para conforto visual (NBR ISSO 8995).
• Utilizar luminárias, lâmpadas e reatores eficientes 9baixo consumo);
• Dimensionar um sistema eficiênte de acordo com o RTQ-C.
• Verificar densidade de iluminação de acordo com a atividade de cada ambiente
• Fazer a divisão dos circuitos de forma eficiente.
• Fazer desligamento automático da iluminação em grandes espaços.

Etiquetagem dos sistemas de condicionamento de ar:

• Avaliar a carga témica dos ambientes: soma de todos os elementos que geram calor, tais como pessoas, equipamentos, iluminação e radiação solar.
• Determinar o conforto térmico;
• Determinar o coeficiente de performance (COP) , para utilização de grandes áreas -> Necessita de ART de um engenheiro mecânico.
• Preferencialmente usar máquinas eficientes;
• Utilizar dutos e tubulação com isolamento.

Como avaliar o condicionamento de ar