A influência da teoria da evolução de Darwin sobre o desenvolvimento da psicologia animal

Charles Darwin, com sua noção de evolução, mudou o foco da nova psicologia da estrutura da consciência para as suas funções. O funcionalismo se preocupa com as funções da mente, em como ela é usada por um organismo para se adaptar ao seu ambiente. Como um primeiro sistema de psicologia, puramente americano, o funcionalismo foi um protesto deliberado contra a psicologia experimental de Wundt e a psicologia estrutural de Titchener, ambas vistas como restritivas demais. A maior parte dos trabalhos a respeito das funções da consciência, das diferenças individuais e do comportamento animal estava sendo realizada ao mesmo tempo em que Wundt e Titchener optaram por excluir essas áreas das suas definições de psicologia.

Quando criança, Charles Darwin dava poucas indicações de que se tornaria o cientista tão dedicado que o mundo viria a conhecer. Mas depois da excursão do HMS Beagle, uma viagem científica ao redor do mundo, rendeu a Darwin a oportunidade ímpar de observar uma variedade de vida animal e vegetal e de coletar diversas espécies, além de enorme quantidade de dados. Darwin retornou à Inglaterra como um cientista dedicado e com uma única paixão: desenvolver a teoria da evolução. E depois de anos com a teoria da evolução, e sem publica-la, depois de receber uma carta, de uma pessoa chamada Alfred Russel Wallace, um naturalista, que desenvolveu a teoria a de Darwin de evolução em apenas 3 dias, ele resolveu publicar de vez “A Origem das espécies”.

Darwin deduziu que na natureza, o processo de seleção natural resulta na sobrevivência dos organismos mais adaptados ao seu ambiente e na eliminação, dos demais, ou seja, as espécies que não se adaptam não sobrevivem.

Os outros trabalham de Darwin foi no livro “The descent of man(1871)”, que reunia as provas da evolução humana a partir das formas de vida mais simples, enfatizando a semelhança entre os processos mentais humano e animais. Também realizou um estudo intensivo sobre as expressões emocionais nos humanos e nos animais. Sugeriu que as mudanças de gesto e das posturas típicas de vários estados emocionais podiam ser interpretada como base no evolucionismo. Darwin alegava que as expressões faciais e a chamada linguagem corporal eram “manifestações inatas e incontroláveis” dos estados emocionais internos. E deu uma pequena contribuição para a literatura psicológica infantil, com o diário sobre seu filho, o diário é um percursor da psicologia do desenvolvimento, um exemplo da tese de Darwin de que as crianças passam por uma série de estágios do desenvolvimento paralelos aos estágios da evolução humana.

E o trabalho de Darwin, bem no final do século XIX, influenciou a psicologia contemporânea. No enfoque na psicologia animal, que formou a base da psicologia comparativa, que foi quando os psicólogos perceberam a importância do estudo do comportamento animal para a compreensão do comportamento humano e concentraram a pesquisa no funcionamento dos animais, introduzindo um novo tópico no laboratório de psicologia. Também no trabalho que inspirou alguns psicológicos a analisarem as funções da consciência. E a aceitação da metodologia e dos dados de diversas áreas, sendo o método de Wundt que foram derivados principalmente da fisiologia, já o de Darwin, em diversas fontes, geologia, arqueologia, demografia, as observações de animais selvagens e domésticos e a pesquisa com reprodução. Outro efeito na evolução na psicologia foi o enfoque nas diferenças individuais, que foi observada por Darwin durante a viagem do Beagle que fala se cada geração fosse idêntica aos seus ancestrais, não haveria evolução.

A teoria da evolução de Darwin foi comprovadamente um estímulo para o desenvolvimento da psicologia animal, o trabalho alterou essa visão conformistas, pois