A litotripsia
Tese: A litotripsia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luan121 • 17/8/2013 • Tese • 1.067 Palavras (5 Páginas) • 290 Visualizações
O que é?
A litotripsia é um procedimento utilizado para tratar doenças do sistema urinário. A palavra tem origem grega e significa esmagamento de pedra. Ela é indicada quando são formados cálculos nos rins, na bexiga ou nos ureteres. Há dois tipos de litotripsia:
Litotripsia extracorpórea por ondas de choque: é sua modalidade mais popular e considerada a mais simples. Desenvolvido a partir dos anos 80, o procedimento é não invasivo e considerado pouco doloroso. São emitidas ondas de choque direcionadas para a região afetada. Essas ondas têm como função quebrar as pedras de forma que elas possam ser expelidas pela urina.
São três os tipos de litotripsia extracorpórea disponíveis: a eletro-hidráulica (baseada na descarga elétrica de alta tensão), a eletromagnética (a onda de choque é gerada pelo movimento de uma placa metálica imersa na água) e a piezoelétrica (uma corrente elétrica movimenta os cristais piezoelétricos gerando ondas de choque).
Todavia, a litotripsia extracorpórea não é eficiente em todos os casos. Sua indicação é para cálculos menores que dois centímetros. Dependendo de qual substância o cálculo é formado, o procedimento pode não ser bem sucedido.
Litotripsia intracorpórea: embora o objetivo seja o mesmo, fragmentar as pedras, neste caso há necessidade da inserção de um objeto que deve atingir os cálculos. A sonda pode ser inserida por orifícios naturais, como a uretra, ou através de um corte feito pelo cirurgião.
São três as técnicas de litotripsia intracorpórea mais utilizadas. Na litotripsia pneumático-balística, o cálculo é fragmentado através de impacto mecânico. Na litotripsia a laser, a quebra das pedras é feita por ação térmica e choque. Na litotripsia ultrassônica, os cálculos são desfeitos por ondas mecânicas.
Qual é a causa?
O excesso de alguns minerais no organismo é o responsável pela criação de pedras no aparelho urinário. Esse quadro pode ser decorrente do tipo de alimentação ou facilitado por outras doenças como gota, diabete mellitius e obesidade. A baixa ingestão de água e a desidratação também são apontadas como fatores que facilitam a formação das pedras. A hereditariedade não é descartada. Pessoas que têm familiares próximos que desenvolveram pedra nos rins são mais propensas à doença.
Quais os sintomas?
A maioria dos casos não apresenta sintomas. O portador do cálculo o expele sem mesmo saber de sua existência. Os casos sintomáticos, no entanto, apresentam cólicas dolorosas que podem durar até uma hora. A cólica renal causa dor pelas costas, no abdome lateral e embaixo das costelas. Nos homens, irradia nos testículos. Nas mulheres, no lábio vaginal.
Como fazer o diagnóstico?
Uma entrevista com o paciente revelando o histórico familiar e um exame físico são capazes de indicar a possibilidade de cálculo renal. A comprovação do diagnóstico pode ser feita através de exames laboratoriais. O exame mais comum é o de urina que, na maioria dos casos, apresenta sangue. Também são utilizadas radiografias abdominais, ecografia abdominal e tomografia computadorizada abdominal total para realizar um diagnóstico mais preciso.
Qual o tratamento?
O tratamento depende do tipo das pedras, de seu tamanho e da sua localização, além da condição do paciente. A litotripsia é uma das técnicas mais utilizadas.
Cálculos renais e seu tratamento
Cálculos renais ocorrem devido a um acúmulo de sais minerais na urina e tratam-se de calcificações formadas no rim, na bexiga ou no ureter. São causados por fatores genéticos, doenças como a gota, baixo consumo de líquidos, problemas no intestino ou de absorção, e má alimentação.
Algumas calcificações são assintomáticas, contudo, as maiores podem causar muita dor principalmente nos homens, eventualmente acompanhada de enjôo, vômitos, calafrios e febre. Outros sintomas são: sangue na urina, infecções, lesões renais e aumento da necessidade de micção.
Ao aparecer, a dor manifesta-se como uma cólica intensa iniciada na região lombar. A seguir se expande pelas costas, depois para o abdome; em alguns casos pode alcançar a região genital e até mesmo a parte interna das coxas. Nesses casos é importante evitar a automedicação e procurar um médico, que passará um tratamento adequado.
Quando suportável, a dor pode ser controlada por analgésicos ou antiinflamatórios receitados por um especialista, mas em casos extremos a pessoa deve ser encaminhada imediatamente a um hospital, onde receberá medicação
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