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APLICAÇÃO DA EQUAÇÃO DE MISTURA DE EFLUENTES EM RIOS

Por:   •  25/4/2016  •  Resenha  •  801 Palavras (4 Páginas)  •  1.246 Visualizações

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APLICAÇÃO DA EQUAÇÃO DE MISTURA DE EFLUENTES EM RIOS¹

ROSA, Sidinei Ritter da ²

¹Pesquisa acadêmica sendo executada na disciplina de Hidrologia e Sistemas Hídricos

²Aluno graduando do curso de Engenharia Civil, Centro Universitário Univates, Lajeado, Rio Grande do Sul.

INTRODUÇÃO

O lançamento de efluentes líquidos não tratados, provenientes das indústrias e esgotos sanitários, em rios, lagos e córregos provocam um sério desequilíbrio no ecossistema aquático. O despejo de efluentes industriais podem baixar o nível de oxigênio das águas causando a mortandade de peixes, caso ocorridos no rio dos Sinos em 2006

Para que se estabelecesse uma maior qualidade da água, e um melhor controle do despejo destes efluentes foi criado um Sistema Nacional de Recursos Hídricos a partir das diretrizes traçadas pela Política Nacional de Recursos Hídricos. A criação da Agência Nacional de Águas – ANA, criada em julho de 2000, representou importante avanço na legislação federal e consequentemente na criação dos comitês de bacias hidrográficas interestaduais e federais, de competência da União.

Cada bacia, através do seu comitê, deve estabelecer metas de qualidade de água a serem atingidas e mantidas nos corpos hídricos. A resolução Conama[1] 357/2005 classifica os tipos de água de acordo com sua qualidade e tipos de usos possíveis, de acordo com os princípios de direito de usos múltiplos das águas.

METODOLOGIA

Para a realização do cálculo, foi simulado a situação em que, numa certa região existem já instaladas 8 indústrias, despejando seus efluentes em dois rios. Procura-se saber para qual rio, uma nova indústria (Ind9) deve despejar seus efluentes, obedecendo as condições e padrões para águas doces de classe II referente à resolução do Conama 357/2005.

De acordo com a resolução, um corpo hídrico enquadrado na classe II deve possuir um nível de oxigênio dissolvido (OD) superior a 5 mg/L. Ainda, de acordo com a mesma resolução, um corpo hídrico enquadrado na classe II não deve apresentar DBO superior a 5 mg/L.

A autorização de lançamento de efluentes depende da concentração desses parâmetros (entre outros não analisados neste exercício) após a mistura entre efluentes e a água do rio. 

Figura 1 – Representação de indústrias e rios da simulação.

[pic 1]

Fonte: Fornecido pelo professor.

Para fins de cálculos utilizou-se as seguintes equações:

[pic 2]

Em que:  é a concentração de oxigênio dissolvido no ponto de mistura entre efluentes e o rio (mg/L);  é a vazão de referência do rio no ponto i (m³/s);  é a vazão de efluentes da indústria j (m³/s);  é a concentração de oxigênio dissolvido no rio no ponto i (mg/L);  é a concentração de oxigênio dissolvido no efluente da indústria j (mg/L).[pic 3][pic 4][pic 5][pic 6][pic 7]

[pic 8]

Em que:  é o valor de DBO 5 dias a 20°C no ponto de mistura entre efluentes e o rio (mg/L);  é a vazão de referência do rio no ponto i (m³/s);  é a vazão de efluentes da indústria j (m³/s); é o valor de DBO 5 dias a 20°C no rio no ponto i (mg/L);  é o valor de DBO 5 dias a 20°C no efluente da indústria j (mg/L).        [pic 9][pic 10][pic 11][pic 12][pic 13][pic 14][pic 15]

Em que:  é a vazão resultante imediatamente após a mistura do efluente às águas do rio (m³/s);  é a vazão de referência do rio no ponto i (m³/s);  é a vazão de efluentes da indústria j (m³/s);[pic 16][pic 17][pic 18]

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