Análise parasitológica do intestino
Tese: Análise parasitológica do intestino. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: AnaCarolinaOlvr • 1/7/2014 • Tese • 1.002 Palavras (5 Páginas) • 410 Visualizações
Análise Parasitológica de intestino de galinha
O parasitismo é a associação entre duas espécies onde uma (a parasita), vive as custas da outra (o hospedeiro), prejudicando a sua vida. No parasitismo, ao contrário do predatismo não há a morte imediata da espécie atacada (hospedeira), o que só acontece com o passar do tempo. Existem vários graus deste fenômeno. Dentre muitos podemos destacar a ação dos parasitoides. Eles são mais efetivos no seu ataque, levando o hospedeiro mais rapidamente a morte. Os parasitas e parasitoides ainda podem ser classificados quanto ao modo de infestação. Logo, os que agem externamente são denominados de ectoparasitas e ectoparasitoides. Já, os que agem dentro do corpo, são chamados endoparasitas e endoparasitoides.
Tradicionalmente, as criações domésticas de galinha caipira, praticadas nas unidades agrícolas familiares, se caracterizam pela sua forma de exploração extensiva, bem como, a adoção de práticas de manejo que contemplem eficientemente os aspectos reprodutivos, nutricionais e sanitários. As infecções por helmintos são comuns em sistemas que utilizam piquete de pastoreio, isto se deve à sobrevivência dos ovos dos parasitas no meio ambiente e à necessidade de hospedeiro intermediário. São exemplos de diferentes endoparasitas na avicultura os nematoides e cestoides, a dimensão dos problemas que estes podem provocar vai diferir de acordo com o grau de infestação. Os que causam maiores prejuízos para avicultura, são os protozoários (coccídeos) os helmintos (nematódeos, cestódeos e trematódeos). .
1.1 Coccidiose
Causada por protozoários do gênero Eimeria, é uma das doenças parasitárias de maior importância econômica na avicultura industrial, tanto em granjas de frangos de corte, como em granjas de reprodutoras, apesar dos medicamentos anticoccidianos disponíveis no mercado. Esses medicamentos reduziram muito a mortalidade das aves, entretanto, as perdas econômicas devido à morbidade persistem até hoje em decorrência da má administração dos medicamentos. Outro limitante é o desenvolvimento de resistência parcial ou total desses protozoários (Eimeria spp.) aos medicamentos preventivos nas granjas. A ocorrência desta parasitose está também relacionada ao manejo inadequado nos locais de criação e do uso inadequado de vacinas vivas virulentas. Como consequência, ocorre a redução no ganho de peso e o aumento na conversão alimentar, que são os principais parâmetros utilizados no controle de qualidade das aves. Segundo Ruff (1999), em condições ideais, os oocistos podem sobreviver por mais de um ano, mas felizmente para o produtor as condições das instalações avícolas nunca são ideais para o parasita. Os oocistos podem sobreviver durante muitas semanas no solo contaminado pela criação avícola de campo, mas a sobrevivência nas camas é limitada a alguns dias, devido aos níveis de amônia e a destruição por bolores e bactérias. Uma cama úmida contribui para a esporulação do oocisto em dois dias tornando-o infectante, enquanto que a cama seca não é tão favorável. No exterior temperaturas de 37º C ou mais durante vários dias é fatal para o agente. As galinhas tornam-se infectadas pela Eimeria ao ingerir oocistos esporulados (oocistos contendo trofozoítos) juntamente com a ração e água. O primeiro processo que ocorre dentro do hospedeiro é de encistação. Os oocistos sofrem ruptura de sua membrana pela ação mecânica da moela quando os esporocistos são liberados. Estes, pela ação da temperatura corpórea, de enzimas pancreáticas e de sais biliares, liberam os esporozoítos. Os esporozoítos saem através da abertura do esporocisto, o corpo de Stieda. Uma vez livre na luz intestinal, os esporozoítas invadem ativamente a célula hospedeira, formando um vacúolo parasítóforo geralmente em um enterócito, células da lâmina própria ou criptas epiteliais.
1.2 Helmintoses
Na dependência do tipo de exploração, podemos concluir que no caso de frangos de corte seria de se pensar que os vermes não teriam qualquer importância, já que o tempo de vida desses animais ao
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