Arte E Cultura
Trabalho Escolar: Arte E Cultura. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: aclm • 26/4/2014 • 367 Palavras (2 Páginas) • 307 Visualizações
Com o final da Idade Média e o inicio dos tempos modernos, vários povos de diversas cidades e regiões europeias mudaram seu modo de pensar e viver. Os intelectuais desejavam explicações mais racionais ao em vez da fé religiosa, desenvolveram o antropocentrismo em vez de da ênfase ao “mundo de Deus”. A partir disso, surgiu o Renascimento, movimento cultural que marcou a transformação da mentalidade europeia. O Barroco, por sua vez, iniciou-se no final do século XVI, teve seu ápice nos meados do século XVII, e prolongou até inicios do século XVIII. Esse movimento surgiu como uma forma de rebater às tendências humanistas, e seus integrantes procuravam reencontrar as tradições cristã. Nessa época acontecia a revolução comercial, a politica econômica era o mercantilismo, a burguesia detinha o poder da economia e o Estado absolutista se consolidava. Outros marcos importantes que deixaram reflexos nessa época foram a Reforma Protestante e a Contra-Reforma, tanto é que, a arte barroca é considerada o estilo artístico oficial da Contra-Reforma. Apesar de ser criado na Europa, o Barroco chegou ao Brasil através dos portugueses na época colonial, e até hoje são encontrados traços dessa arte aqui, como por exemplo, a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, localizada no Centro Histórico de Salvador. Fazendo uma comparação da obra “A Santa Ceia” de Leonardo da Vinci, que pertenceu ao Renascimento, e a de Tintoretto, representante do Barroco vemos que na primeira existe o predomínio da razão e do equilíbrio sobre a emoção, Cristo está sentado ao centro e há seis apóstolos em cada lado, a luz está espalhada por igual em toda a tela, não havendo diferenciação de claro e escuro, e existe um equilíbrio entre as cores quentes e frias. Já na segunda, existe um predomínio da emoção e da tensão sobre a razão e o equilíbrio, apesar de Cristo está localizado no centro da tela, como na primeira, os apóstolos e os demais figurantes não estão distribuídos em números iguais ao sem redor, o que expressa uma certa “bagunça”, mas que transmite muito mais a realidade da vida do que o equilíbrio de da Vinci, existe também a tensão com o predomínio da escuridão e dos contrastes de luz e sombra.
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