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As condições necessárias para a coleta de sangue

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Por:   •  11/10/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.138 Palavras (5 Páginas)  •  1.912 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O sangue é a massa líquida contida no aparelho circulatório, que o mantém em movimento regular e unidirecional, devido essencialmente às contrações rítmicas do coração. O volume total de sangue num homem de aproximadamente 70 Kg é de cerca 5,5 litros. O sangue é formado por duas fases: elementos, figurados (os glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas) e o plasma que corresponde à fase líquida na qual os primeiros em suspensão. Este, sendo removido da circulação coagula, e, do coágulo separa-se um líquido amarelo-claro: o soro sangüíneo.

Uma das principais finalidades dos resultados dos exames laboratoriais é reduzir as dúvidas que a história clínica e o exame físico fazem surgir no raciocínio médico. Para que o laboratório clínico possa atender, adequadamente, a este propósito, é indispensável que todas as fases do atendimento ao paciente sejam desenvolvidas seguindo os mais elevados princípios de correção técnica, considerando a existência e a importância de diversas variáveis biológicas que influenciam, significativamente, a qualidade final do trabalho.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Condições Necessárias para a Coleta:

- Sala bem iluminada e ventilada

- Lavatório

- Cadeira reta com braçadeira regulável ou maca

- Garrote

- Algodão hidrófilo

- Álcool etílico a 70%

- Agulha descartável

- Seringa descartável

- Sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável.

- Tubos com e sem anticoagulante

- Etiquetas para identificação de amostras

- Recipiente rígido e próprio para desprezar material pérfurocortante

- Avental e máscara

- Luvas descartáveis

- Estantes para os tubos

A venopunção é um procedimento complexo, que exige conhecimento e habilidade. Quando uma amostra de sangue for colhida, um profissional experiente deve seguir algumas etapas:

• Verificar a solicitação do médico e o cadastro do pedido;

• Apresentar-se ao paciente, estabelecendo comunicação e ganhando sua confiança;

• Explicar ao paciente ou ao seu responsável o procedimento ao qual o paciente será submetido, seguindo a política institucional com habilidade, para a obtenção de consentimento para o procedimento;

• Fazer a assepsia das mãos entre o atendimento dos pacientes

• Realizar a identificação de pacientes:

A escolha do local de punção representa uma parte vital do diagnóstico. Existem diversos locais que podem ser escolhidos para a venopunção.O local de preferência para as venopunções é a fossa antecubital, na área anterior do braço em frente e abaixo do cotovelo, onde está localizado um grande número de veias, relativamente próximas à superfície da pele.

Quando as veias desta região não estão disponíveis ou são inacessíveis, a veias do dorso da mão também podem ser utilizadas para a venopunção. Veias na parte inferior do punho não devem ser utilizadas porque, assim como elas, os nervos e tendões estão próximos à superfície da pele nessa área. Locais alternativos, tais como tornozelos ou extremidades inferiores, não devem ser utilizados sem a permissão do médico, devido ao potencial significativo de complicações médicas, por exemplo: flebites, tromboses ou necrose tissular.

Recomenda-se que o hospital e o laboratório estabeleçam uma política institucional para a escolha da técnica de coleta de sangue. Esses critérios de escolha da metodologia a ser utilizada na coleta de sangue vão além do custo do material, devendo ser observados: a finalidade do procedimento, o tipo de clientela, a habilidade dos flebotomistas e as características da instituição.

Quando do houver dificuldade para a obtenção da amostra de sangue, procedimentos suplementares podem ser necessários:

• trocar a posição da agulha: se a agulha penetrou profundamente na veia, tracione-a um pouco para trás; se não penetrou o suficiente, avance-a até atingir a veia;

• se, durante o ato da coleta, houver suspeita de colabamento da veia puncionada, recomenda-se virar lenta e cuidadosamente a agulha para que o bisel fique desobstruído, permitindo a recomposição da luz da veia e a liberação do fluxo sanguíneo. Realocação lateral da agulha nunca deve ser tentada para se alcançar a veia basílica, devido à sua proximidade com a artéria braquial;

• tentar coletar o material com outro tubo, se o utilizado inicialmente falhar por qualquer defeito (por exemplo, por falta de vácuo);

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