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Ascenção dos Animais

Por:   •  10/10/2015  •  Resenha  •  2.585 Palavras (11 Páginas)  •  5.866 Visualizações

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         RESUMO

O trabalho apresentado tem por finalidade apresentar um resumo do documentário Ascensão dos Animais, episódio Triunfo dos Vertebrados, apresentado em aula.

Palavras-chave: Ascensão dos Animais, Triunfo dos Vertebrados, Evolução, Vertebrados, Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves, Mamíferos.

 

OBJETIVO E RESUMO DO DOCUMENTÁRIO

O documentário tem por objetivo mostrar o surgimento e a evolução dos vertebrados em 500 milhões de anos de história, através do estudo de fósseis encontrados em sítios arqueológicos espalhados pelo planeta.

SURGIMENTO DOS VERTEBRADOS

No Período Cambriano, apenas havia vida no ambiente aquático, com uma infinidade formas de vida, invertebradas, a princípio; porém, foi descoberto um fóssil chamado Myllokunmingia (peixe agnatha primitivo), cujo, durante o estudo, viu-se que tinha um novo tipo de apoio, não fora do corpo, como era a característica predominante até então, mas dentro: o início do que se pode chamar de coluna vertebral, o Notocórdio. Esse fato marcou o surgimento do filo vertebrados.

Existem várias classes nesse filo, com características próprias: os peixes, que vivem somente nos ambientes aquáticos, os anfíbios, que vivem o começo da vida na água e migram para o ambiente terrestre, os répteis, que podem viver nos ambientes mais secos do planeta, as aves, que dominam os céus e os mamíferos, que conseguiram adaptar seus corpos para viver em todos os ambientes e climas.

SURGIMENTO DOS PEIXES

O surgimento da coluna vertebral, permitiu que os animais se movessem de uma forma totalmente nova, possibilitando que pudessem escapar mais rapidamente e com mais facilidade dos predadores invertebrados que haviam nos mares, naquela época.

Os peixes primitivos não tinham uma boca desenvolvida, mas apenas um buraco, por onde sugava água e alimentos e também não tinham barbatanas. Um animal que pode representar esse grupo é a lampréia, mas esse animal ainda não pode ser considerado um peixe, propriamente dito.

O primeiro fóssil de um peixe primitivo foi a espécie Parayunnanolepis, encontrada em Pequim. É a mais antiga espécie com dois pares de barbatanas.

Os exemplares mais antigos de peixes, que até hoje existem, são os tubarões, as arraias e rajidaes. O evento que marcou esse grupo foi o surgimento das mandíbulas articuladas. Essa mandíbula permitiu a esses animais pegar os alimentos, e, em seguida, rasgá-los ou moê-los em pedaços digeríveis.

Os tubarões, as arraias e rajidaes tem esqueleto cartilaginoso, diferente dos peixes que se devolveram depois, e que existem atualmente, que tem o esqueleto reforçado com fosfato de cálcio, ou seja, esqueleto ósseo. Essa evolução permitiu que os peixes pudessem botar maior pressão sobre seus esqueletos, sem quebrá-los com tanta facilidade. Também desenvolveram barbatanas em forma de leque e diversas formas diferentes.

Os peixes se desenvolveram ao longo de milhões de anos e conquistaram todo o ambiente aquático. Hoje, existem mais de 35 mil espécies vivas no planeta.

SURGIMENTO DOS ANFÍBIOS

O esqueleto ósseo desenvolvido nos peixes, foi o primeiro passo, para que eles pudessem dar o mais impressionante salto evolutivo na história dos seres vivos: eles foram para o ambiente terrestre.

Para irem para o ambiente terrestre, desenvolveram membros, pois não podiam se locomover usando suas barbatanas, eles precisavam caminhar.

A chegada das plantas na terra estimulou uma explosão na vida dentro e ao redor dos pântanos de água doce, o que criou uma série de oportunidades para os animais que ali viviam. O surgimento dos membros, provavelmente foi favorecido por esse ambiente. Nos riachos, havia uma sequência peculiar de rochas, que permitiu que eles saíssem da água, pois os membros foram mais favorecidos, em detrimento das barbatanas.

Haviam espécies de peixes que buscavam comida nas águas rasas desses pântanos e barbatanas mais parecidas com membros poderiam ter ajudado um peixe predador a caçar nesse ambiente. Essa hipótese foi confirmada ao encontrarem um fóssil de um predador de águas rasas: o Tiktaalik. Suas barbatanas formavam o início do que pode se chamar de membros e ele foi o primeiro vertebrado que separou sua cabeça do pescoço, permitindo uma maior mobilidade na caça.

Só que apenas sair da água não era o suficiente para que pudessem sobreviver fora dela. Seu sistema respiratório não era feito para extrair oxigênio do ar, mas, apenas da água. Então, surgiram os pulmões. Quando os primeiros animais desenvolveram o que pode ser chamado de pulmão primitivo, esses órgãos eram brânquias, cuja a única diferença era ficar dentro do corpo, e por isso, não secavam, como aconteceria se continuassem do lado de fora do pescoço. A partir do desenvolvimento dos pulmões, os anfíbios estavam prontos para viverem também no ambiente terrestre, mas não podem abandonar de forma definitiva o ambiente aquático. Hoje, existem mais de 7 mil espécies no planeta.

SURGIMENTO DOS RÉPTEIS

Os anfíbios saíram da água, com seus pulmões desenvolvidos, mas não podiam abandonar totalmente o ambiente aquático porque suas peles precisam ser mantidas úmidas o tempo todo. Se secam, morrem. Também não podem colocar seus ovos fora da água pelo mesmo motivo. Sem resolver esses problemas, não poderiam colonizar toda a parte seca do planeta.

Surgiram, então, criaturas capazes de viver totalmente fora da água, pois sua pele não era úmida, era seca. Isso é possível porque a pele dos répteis é mais grossa que a dos anfíbios e contêm queratina. Essas células que contêm queratina endurecem e se inclinam para formar escamas. Essas escamas fecham a pele e mantêm a água dentro dela.

Para resolver o problema dos ovos, provavelmente, os primeiros répteis colocavam ovos com uma cobertura de couro. Essa cobertura protege os embriões, e mesmo que seja mantido fora da água, não seca.

Dessa forma, com a pele escamada e ovos com casca, eles continuaram evoluindo, e formaram várias espécies grandes e pequenas.

Porém, apesar de terem membros, eles eram projetados para fora do corpo, o que dificultava sua locomoção. Surgiram os dinossauros, que trouxeram uma modificação no osso que liga a perna ao corpo, que permitiu que eles se locomovessem melhor que os outros répteis: o quadril. Essa alteração permitiu que as pernas traseiras fossem trazidas de trás, para baixo do corpo, que os levantou e deu maior liberdade de movimentos e capacidade de sustentar um peso maior. Foram os maiores animais que habitaram o nosso planeta e o dominaram por mais de 100 milhões de anos.

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